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o que é ser biólgo 3Calouros vão escolher os melhores trabalhos de colegas que ingressaram no curso no primeiro semestre de 2023

Está aberta a votação do Concurso de Vídeos Introdução às Ciências Biológicas, atividade de boas-vindas aos estudantes que estão ingressando no curso no segundo semestre de 2023. Por meio de uma votação no Canal ICBUFMG no Youtube, eles poderão escolher o melhor trabalho produzido pelos colegas que começaram o curso no período anterior e ainda se informar sobre conceitos básicos da área que escolheram para o ensino superior.

“Nosso objetivo é dar as boas-vindas apresentando conceitos introdutórios de um jeito mais leve, para que o novo graduando possa se situar com tranquilidade no início do período letivo”, comentou o professor Carlos Renato Machado, coordenador do colegiado do curso. Participando do júri popular para eleger a melhor produção, os calouros ficarão por dentro das diversas possibilidades no campo da Biologia.

Ao todo, estão disponíveis 24 vídeos, com duração entre 2 e 5 minutos. “Por meio deles, os veteranos demonstram aos colegas o que aprenderam no primeiro período. Acreditamos que essa conexão pode favorecer uma maior integração entre eles no dia a dia ao longo do curso”, ressaltou o Carlos Renato.

Os vídeos ficam sob júri popular até 31 de agosto. Vence o que tiver o maior número de curtidas no Canal do ICB UFMG. O resultado está previsto para 1º de setembro, em comemoração ao Dia do Biólogo, celebrado no dia 3. Os três vídeos vencedores serão postados no perfil do Instituto no Instagram @icbufmg. “A publicação dos trabalhos dos estudantes nas redes sociais também é uma forma de colaborar para ampliar a acessibilidade ao curso de Ciências Biológicas, divulgando-o fora da UFMG”, completou.

A produção de vídeos na disciplina Introdução às Ciências Biológicas faz parte da dimensão extensionista da graduação, conforme estabelecem o Plano Nacional de Educação (PNE) e o Conselho Nacional de Educação, a partir do primeiro semestre letivo de 2023. Ela busca integrar a formação em extensão às atividades acadêmicas curriculares oferecendo aos estudantes a base para que desenvolvam uma atuação ética, em acordo com as necessidades da sociedade.

A atividade de boas-vindas aos novatos está sendo preparada pela Coordenação da Graduação com apoio da Assessoria de Comunicação e Divulgação Científica.

WhatsApp Image 2023 08 09 at 10.01.00 1Da esquerda para a direita: Eduardo Fenner (mestrando), Sérgio Jr. (Professor), Larissa Werlang (Iniciação Científica), Gabriel Minussi (mestrando).De acordo com o professor Sérgio Luiz Alves Júnior, que coordena o processo de isolamento de espécies selvagens no INCT Leveduras, há muito ainda a ser explorado e descoberto em relação às leveduras

Em matéria publicada no portal da Universidade Federal Fronteira Sul, Campus Chapecó, o professor Sérgio Luiz Alves Júnior, coordenador do LabBioLev fala sobre o potencial desses microrganismos e a criação do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Leveduras (INCT Leveduras).

(Leia a matéria na íntegra no Portal da UFFS a partir do link https://shorturl.at/dmM16)

As leveduras não são utilizadas apenas na produção da cerveja, mas também são empregadas em muitos outros processos industriais e ainda há um potencial gigante a ser descoberto em relação a elas. No Campus Chapecó, Alves Júnior coordena as pesquisas que têm por objetivo explorar essas possibilidades.

O biólogo destaca a criação do INCT Leveduras, onde coordena e orienta o processo de isolamento de espécies selvagens a partir dos ecossitemas de Mata das Araucárias, manguezais e restingas, de flores e folhas de angiospermas em áreas de preservação e ambientes antropizados, e de insetos polinizadores e polinívoros.

O novo Instituto, aprovado recentemente a partir de um edital do CNPQ, também com foco no estudo das leveduras, foi criado com apoio da UFFS, junto com outras instituições de ensino públicas de todo o país e está sob a coordenação do professor Carlos Rosa, do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG, pesquisador 1A do CNPQ.

De acordo com Sérgio, a proposta tem a duração de quatro anos, para trabalhar com a biodiversidade de leveduras na natureza e avaliar o potencial biotecnológico delas nos biomas brasileiros. Segundo o professor, no mundo todo existe um interesse dos pesquisadores na biodiversidade, por ver nelas esses potenciais biotecnológicos em diferentes setores da indústria.

O professor ainda acrescenta que as leveduras são micro-organismos fáceis e seguros de trabalhar. Vale ressaltar ainda que, além de transformar malte em cerveja, eles são os mais rentáveis em termos industriais no mercado mundial.

Alves informa que “É mais de um trilhão de dólares por ano envolvido com processos industriais que têm leveduras. Só de cerveja e de vinho já chega perto disso. A cerveja está na casa de 600 bi anuais. E ainda é utilizada na indústria farmacêutica. Boa parte da insulina humana hoje é produzida em leveduras geneticamente modificadas”.

Segundo Sérgio, a ideia é que nos quatro anos dentro do INCT sejam desenvolvidas diversas pesquisas a partir das amostras coletadas no bioma da Mata de Araucárias. Assim, além de descobrir novas aplicações, também será possível demonstrar como é muito mais rentável, em termos econômicos, ter uma floresta preservada do que derrubá-la.

Criação de coleção

O trabalho com leveduras vem sendo desenvolvido na UFFS desde 2011 e o banco de amostras já é extenso e, por isso, recentemente foi oficializada pela Portaria nº 207/PROPEPG/UFFS/2023 a criação da Coleção de Leveduras do LabBioLev – UFFS Chapecó, sob a curadoria do professor Sérgio Luiz Alves Júnior. Ela é a terceira coleção criada pela UFFS, as outras duas são do Campus Realeza - Coleção Entomológica e Coleção Biológica de Plantas.

Há ainda trabalhos com o Laboratório de Biologia Molecular e Biotecnologia de Leveduras, coordenado pelo professor Boris Stambuk, do Departamento de Bioquímica da UFSC; com o Laboratório de Virologia Aplicada, coordenado pelas professoras Gislaine Fongaro e Izabela Silva, do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia da UFSC; e com o Laboratório de Taxonomia, Biodiversidade e Biotecnologia de Fungos, coordenado pelo professor Carlos Rosa, do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG. No Campus Chapecó, o laboratório também conta com efetivo apoio técnico, especialmente dos servidores Jonas Goldoni, Filomena Marafon e Odinei Fogolari.

Edição do texto original do Portal da UFFS: Vitória Alves - Comunicação ICB UFMG/PBext

Proposta é testar microrganismos brasileiros para obter bioinovação interessante para indústria

Em busca de matéria prima para o desenvolvimento de novos produtos biotecnológicos, pesquisadores do RISE Processum, instituto de pesquisa com sede na Suécia, estão no Instituto Ciências Biológicas da UFMG até amanhã. Eles vieram conhecer as coleções microbiológicas e apresentar possibilidades de parceria com o Laboratório de Taxonomia, Biodiversidade e Biotecnologia de Fungos e o de Microbiologia Polar e Conexões Tropicais, coordenados pelos professores Carlos Rosa e Luiz Rosa, respectivamente.

A proposta é explorar biotecnologicamente os microrganismos disponíveis para obter bioinovação que possa ser oferecida ao mercado, como novas tecnologias para tratamento de efluentes, produtos alimentícios, medicamentos e outras biomoléculas de interesse industrial, explicou o professor Carlos Rosa, curador do acervo de leveduras e bactérias da Coleção de Microrganismos e Células da UFMG.

“Existe um acervo microbiano que está literalmente intocado ou não tão explorado quanto poderia. É uma coleção única com milhares de espécies, muitas delas isoladas de regiões de condições ambientais extremas. Portanto, faz todo o sentido investigar esse enorme acervo por suas propriedades biotecnológicas e é por isso que estamos aqui”, afirmou Vaskar Mukherjee, cientista sênior no Rise Processum, especialista em biotecnologia de leveduras, biologia sintética, biologia de alto rendimento e bioinformática.

O professor Carlos Rosa, que também coordena o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Leveduras (INCT Leveduras), explicou se tratar de uma primeira visita, para conhecer as coleções e definir objetivos. “Ainda teremos uma reunião com a Coordenadoria de Transferência e Inovação Tecnológica (CTIT), para estudar os termos da colaboração. Todos os acordos a serem firmados serão feitos com base na legislação brasileira de acesso e exploração da biodiversidade. Só então vamos selecionar os microrganismos, porque eles têm mecanismos para testar milhares deles ao mesmo tempo, visando o produto biotecnológico a ser desenvolvido”, esclareceu.

PRiseProcessumCLIQUE NA FOTO PARA AMPLIAR A IMAGEMayam Ghiaci, cientista sênior, líder do Centro de Alto Rendimento do Rise Processum, acredita que “se os parceiros certos trabalharem juntos com os financiadores, os pesquisadores, as empresas que estão interessadas no mercado, então há uma demanda real para isso, deve ser definitivamente possível”, ressaltou. O professor Carlos Rosa destacou que, sendo bem sucedida, a parceria vai possibilitar a geração de conhecimento e de royalties para os laboratórios envolvidos e a UFMG, além do intercâmbio de estudantes. Ele comemora a possibilidade de “enviar alunos para a Suécia com o objetivo de aprenderem dentro desse instituto que dispõe de tecnologias supermodernas para testar biotecnologicamente os microrganismos”.

Redação: Dayse Lacerda

neurociencia.sesi.fiemgLeonor Guerra é bacharel em Medicina, mestre em Fisiologia, doutora em Morfologia, especialista em Neuropsicologia, tendo construido sólida carreira como professora adjunta de Neuroanatomia no Departamento de Morfologia do ICB UFMGDocente da Pós-graduação em Neurociências e coordenadora do Projeto NeuroEduca UFMG - CLIQUE NA FOTO PARA AMPLIAR  * Notícia atualizada em 11/08/2023, às 9h55

Curso de extensão do ICB que teve apoio do Sesi Fiemg reuniu profissionais da Educação de escolas públicas e privadas de três regiões brasileiras

Professores de escolas públicas e privadas de Minas Gerais, São Paulo, Pará, Paraná e Amazonas se reuniram para descobrir e aprofundar conhecimentos sobre os princípios do funcionamento cerebral que podem potencializar a aprendizagem. Para entender esse processo complexo, os profissionais participaram de um curso de extensão realizado em parceria por duas estudiosas do assunto, uma da UFMG e outra do Sistema Sesi Fiemg.

Segundo a neurocientista Leonor Guerra, professora aposentada do departamento de Morfologia do ICB UFMG e idealizadora do Projeto NeuroEduca, pioneiro na formação de professores no campo da Neurociência, nos últimos anos a compreensão de como o cérebro aprende vem avançando bastante e é importante que os professores possam ter esse conhecimento como base de sua prática diária em sala de aula.

E foi isso que o curso buscou oferecer, buscando traduzir evidências da Neurociência Educacional em princípios e orientações práticas que permitam transformar princípios neurocientíficos em ações efetivas, inclusive estabelecendo relação entre pesquisa e inovação no campo da Educação.

TRANSLAÇÃO DO CONHECIMENTO

“Trazer essas descobertas para o contexto educativo é essencial para que os professores reflitam sobre suas estratégias pedagógicas, inovando-as e selecionando aquelas que favorecem o funcionamento cerebral e, portanto, levam a uma aprendizagem mais efetiva”, ressalta Leonor Guerra.

Outra professora do curso é a doutora em Educação Ana Luiza Amaral, pesquisadora do Departamento Nacional do SESI. Segundo Amaral, ao longo de três dias de imersão, os participantes tiveram a oportunidade de vivenciar um conjunto de atividades teórico-práticas que favoreceram a reflexão sobre a ponte entre neurociência e educação.

"O diálogo entre pesquisa científica e sala de aula é fundamental em um país como o Brasil, que tem desafios históricos a enfrentar no campo educacional”, afirma Ana Luiza Amaral. Ainda na visão dela, para buscar novos caminhos para a educação é de grande importância se pautar em evidências científicas. “É preciso equipar os professores com os conhecimentos necessários para a transformação da prática pedagógica do século XXI. O curso que promovemos, pela UFMG, teve esse propósito", conclui.

cientistas.do.brasilO primeiro episódio foi produzido pela UFRR, mas em breve será apresentada reportagem da TV UFMG sobre pesquisas do CTNano, do qual participam diversos pesquisadores do ICB


Cientistas do Brasil
é o título da série que estreia às 19h do próximo dia 12 de agosto, sábado, na TV Brasil.

A produção audiovisual pretende apresentar a ciência produzida por pesquisadoras e pesquisadores das universidades federais de todo o país, com o objetivo de mostrar o impacto da ciência na sociedade e promover a divulgação de pesquisas relevantes para o desenvolvimento nacional. Iniciativa reúne dezenas de universidades brasileiras, por meio do Colégio de Gestores de Comunicação das Instituições Federais de Ensino Superior (Cogecom), que integra a Andifes.

“Um dos objetivos da Andifes é trabalhar pela valorização das nossas instituições federais. E um espaço como esse, na TV Brasil, nos permite mostrar para todo o país o que os nossos pesquisadores têm realizado em prol do desenvolvimento científico brasileiro”, explica a reitora Márcia Abrahão Moura, presidente da Andifes. Unindo o conhecimento acadêmico à criatividade na produção audiovisual, a série mostra, ao longo dos episódios, histórias de cientistas brasileiros que vêm revolucionando suas áreas de estudo ao propiciarem grandes avanços para a sociedade. As temáticas, variadas, têm como referência as oito áreas de conhecimento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Pesquisas sobre meio ambiente, saúde, educação, ciências humanas e sociais, ciências exatas e biológicas, ciências agrárias, além de arte e cultura, serão abordadas a cada novo episódio. “A presença das universidades, de seus pesquisadores e de sua produção acadêmica na TV Brasil é um avanço muito importante para nossa emissora e para a comunicação pública brasileira. Estamos muito felizes com essa parceria e pretendemos avançar cada vez mais”, afirma o jornalista Hélio Doyle, presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), da qual a TV Brasil faz parte.

VIVA A CIÊNCIA

A parceria com a TV Brasil amplia a visibilidade sobre as ações da TV UFMG, democratizando ainda mais o acesso à produção científica realizada pela Universidade. O primeiro episódio da TV UFMG vai apresentar as pesquisas realizadas no CTNano UFMG (Centro de Tecnologia em Nanomateriais e Grafeno), com apresentação da professora Glaura Goulart.

Como a série pretende fomentar a divulgação da ciência e da educação no país, a parceria com a TV Brasil amplia a visibilidade sobre as ações e as pesquisas brasileiras, democratizando ainda mais o acesso à produção científica realizada pelas universidades federais. “É papel da comunicação pública dar visibilidade à produção cientifica, tecnológica e ao desenvolvimento sustentável. Exibir essa série é a demonstração do nosso compromisso com os sistemas públicos de educação, valorizando a identidade, a cultura e os saberes do povo brasileiro”, ressalta Cidinha Matos, diretora de Jornalismo da EBC.

INSETOS NA AMAZÔNIA

O vídeo de estréia, produção da Universidade Federal de Roraima (UFRR), mostrará pesquisas realizadas com insetos da Amazônia e seus impactos para o meio ambiente. Os episódios serão exibidos durante o telejornal Repórter Brasil – que começa às 19h. “A produção em rede tem o poder de agregar, em um mesmo espaço, aquilo que vem sendo desenvolvido de norte a sul do Brasil. O quadro pretende ser esse espaço privilegiado de voz, com seus diferentes sotaques, para os pesquisadores que são destaque em nosso país. Da mesma forma, o exercício de produção jornalística coletiva agrega os comunicadores e suas diferentes formas de produção,” conclui Maíra Bittencourt, diretora do Cogecom. Na primeira temporada serão exibidas reportagens de 18 instituições, e a proposta é contemplar, nas próximas temporadas, outras universidades federais.

ONDE ASSISTIR

TV Brasil, a partir do dia 12 de agosto, às 19h, no Repórter Brasil, e nos canais das TVs Universitárias de todo o país.

 

Fonte: Site de Notícias da UFMG.

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