Menu

Notícias

WhatsApp Image 2023 12 18 at 16.24.31

Projeto coordenado por professora do ICB busca enfrentar bactérias resistentes
 
A pesquisa decorreu de uma colaboração entre a Faculdade de Farmácia da UFMG e o Instituto de Ciências Biológicas. Os pesquisadores  utilizaram os peptídeos isolados e sintetizados pelo grupo da professora Maria Elena de Lima e colaboradores dos Departamentos de Bioquímica e Imunologia, de Microbiologia (ICB),  e Departamento de Química (ICEX). O trabalho do grupo do ICB, iniciado há mais de 15 anos,  teve o objetivo de purificar o veneno da aranha-de-jardim (Lycosa erythrognatha) e avaliar o  potencial de alguns de seus componentes para combater bactérias resistentes. O trabalho premiado  mostrou que um dos peptídeos (sintético e minimizado) foi eficaz para combater pneumonia causada por bactéria resistente (Acinetobacter baumannii) em camundongos.  O prêmio trata-se de Menção Honrosa na categoria Revelação - Prêmio Pio Corrêa de 2023, um evento promovido pela Academia de Ciências  Farmacêuticas do Brasil, que ocorreu no dia 4 de dezembro. Os autores envolvidos no trabalho são: William Gustavo Lima, Júlio César Moreira Brito, Maria Elena de Lima, Amanda Cristina Silva Tardelli Pizarro, Maria Auxiliadora Martins de Mello Vianna, Magna Cristina de Paiva, Débora Cristina Sampaio de Assis, Valbert Nascimento Cardoso e Simone Odília Antunes Fernandes. 
 
Os peptídeos antimicrobianos vêm sendo estudados pelos alunos da Profa. Maria Elena, incluindo: Dr. Daniel Moreira dos Santos, cujos estudos foram prosseguidos pelos Drs. Joaquim Teixeira Avelar Jr, Pablo Victor Mendes dos Reis, todos doutores pelo Programa de PG em Bioquímica e Imunologia (ICB-UFMG) e pelo Dr. Júlio César Moreira de Brito (PPG Inovação Tecnológica, ICEX-UFMG), além do Dr. William Gustavo Lima (atualmente pós-doutorando no Lab. da Profa.Maria Elena) e orientado no D pela Profa. Simone Fernandes (PPG Ciências Farmacêuticas, FAFAR-UFMG). Esses trabalhos, ao longo de seus desenvolvimentos, também tiveram participações de outros pesquisadores e de discentes de IC e de especialização.  Nestes trabalhos analisaram-se as atividades antibacterianas de peptídeos naturais e sintéticos, derivados do veneno da aranha L.erythrognatha, in vitro (bactérias isoladas)  e in vivo, isto é, em modelos animais infectados com bactérias resistentes.   “Alguns destes peptídeos, inclusive os sintéticos e modificados, são  muito ativos contra  bactérias resistentes. A resistência microbiana é destacada pela Organização Mundial de Saúde, como um problema urgente a ser resolvido. Prevê-se que, se não houver novos antibióticos no mercado contra os microrganismos resistentes, haverá 10 milhões de mortes por ano, em 2050, decorrentes de infecções causadas por bactérias resistentes aos antibióticos convencionais, arriscando-se inclusive, a que enfrentemos pandemias causadas por esses microorganismos” afirma Maria Elena, que destaca a relevância desse tópico.
 
“Complicações relativas ao tema foram observadas durante a pandemia pelo COVID-19, as pessoas pegavam infecção bacteriana por exemplo, e morriam em inúmeros casos, não da doença (COVID-19), mas porque muitos antibióticos não fazem mais efeito contra essas bactérias resistentes” diz Maria Elena, reforçando a relevância que o potencial antibacteriano desses peptídeos pode ter na área medicinal brasileira.
 
Para saber mais sobre a pesquisa, clique aqui.
 

PRÊMIO PIO

O Prêmio de Inovação em Ciências Farmacêuticas foi instituído pela Academia de Ciências Farmacêuticas do Brasil com a finalidade de estimular pesquisadores que atuam nas diversas áreas das Ciências Farmacêuticas. O prêmio tem por objetivo incentivar, reconhecer a criatividade e homenagear publicamente os mais destacados pesquisadores e empresas que investem no desenvolvimento e lançamento de novos produtos, processos, métodos e serviços para o segmento farmacêutico.
 
O Prêmio Pio Corrêa foi instituído com a finalidade de reconhecer publicamente e estimular profissionais que atuam no Brasil nas diversas áreas das Ciências Farmacêuticas relacionadas à biodiversidade brasileira. Mais do que o mérito científico, a iniciativa busca destacar trabalhos com impacto na sociedade.
 

DSC 9947Temas das aulas variam de testes em animais a imunofluorescência

O Programa de Pós-Graduação em Fisiologia e Farmacologia (PPGFisFar) está oferecendo minicursos para o XXIX Encontro de Pesquisa na área, evento que acontece desde o ano de 1992 no Instituto de Ciências Biológicas da UFMG (ICB-UFMG). O encontro conta com diversos minicursos e uma mesa redonda, que acontecerá no dia 13 de dezembro. São eles:

Minicurso - aplicação de testes cognitivos e comportamentais em modelos animais de doenças humanas (12/12)

Minicurso - um pouco do fantástico mundo do PCR: do RNA ao resultado final (12/12)

Minicurso - Imunofluorescência sem mistério (12/12)

Minicurso - Proteômica aplicada à Fisiologia e Farmacologia (12/12)

O tema da Mesa Redonda será: Translacionar a pesquisa pré-clínica para pesquisa clínica: onde e como a pesquisa básica ajuda na sociedade. Para mais informações do evento, acesse o Instagram do Encontro do PPGFisFar 

PPPGFisFar

O Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas: Fisiologia e Farmacologia (PPG-FISFAR) da UFMG é um programa conceito 7 da CAPES. Em 1993, a CAPES aprovou a criação do nível Doutorado nas duas áreas de concentração, passando o Programa a ser denominado Pós-Graduação em Ciências Biológicas: Fisiologia e Farmacologia (PPG-FISFAR). A primeira tese de doutorado do Programa foi concluída em 1996, sendo que, até 2020, foram defendidos no programa 524 dissertações de mestrado e 336 teses de doutorado.

Spin tec quadrada“Se os voluntários não aparecerem, a pesquisa para”, alerta Helton Santiago, diretor clínico do CTVacinas

A UFMG procura homens e mulheres que desejam participar de um marco na ciência brasileira: a SpiN-TEC, primeira vacina 100% brasileira a chegar aos testes em humanos – a última etapa antes de ser liberada à população -, foi liberada pela Anvisa para mais uma bateria de testes. E agora precisa de mais voluntários.

Este último estágio, o de testes clínicos – ou seja, testes em humanos -, é composto por três fases. A primeira já foi superada pela SpiN-TEC, que se mostrou, mais uma vez, segura e eficaz. Justamente por isso, a Anvisa liberou o início da fase 2, quando 360 voluntários precisam ser testados.

“A pesquisa clínica não se faz sem os participantes de pesquisa, sem os voluntários de pesquisa. Eles são totalmente parceiros nossos. Se os voluntários não aparecerem, a pesquisa para. Então é muito importante que as pessoas que queiram contribuir com a ciência, que queiram contribuir com o desenvolvimento científico brasileiro, se voluntariem”, afirma Helton Santiago, professor do Departamento de Bioquímica e Imunologia do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG e coordenador dos testes clínicos da SpiN-TEC e diretor clínico do CTVacinas.

Para participar do recrutamento de voluntários e contribuir com esse importante desenvolvimento da ciência brasileira, você deve, apenas, atender aos seguintes critérios: possuir entre 18 e 85 anos; ter recebido as doses iniciais de CoronaVac ou AstraZeneca, além do reforço com Pfizer ou AstraZeneca antes de maio (ou seja, há pelo menos 6 meses); não ter contraído covid-19 ou contraído a doença no máximo até maio (ou seja, há pelo menos 6 meses); ter disponibilidade para participar de acompanhamentos presenciais em Belo Horizonte.

Pessoas com doenças crônicas controladas (como hipertensão, diabetes e outras) podem se inscrever – passarão por uma avaliação médica para conferir se podem ou não participar dos testes clínicos, assim como todos os postulantes.

Caso você atenda a todos os critérios, faça a sua inscrição aqui. Se preferir, pode ligar ou chamar no WhatsApp pelo número (31) 9 9972-0292 – ou, ainda, ligar no telefone (31) 3401-1152.

Novos desafios

O avanço nas análises clínicas de vacinas ganham, ao mesmo tempo, simplificação nos processos e desafios na logística. Isso porque a quantidade de voluntários aumenta a cada nova etapa.

O sucesso da fase 1 dos testes clínicos da SpiN-TEC foi oficializado pela Anvisa, cujos resultados preliminares reforçam que se trata de uma vacina segura e imunogênica, ou seja, protege o organismo contra a covid-19. Essas características foram comprovadas a partir de análises de 38 voluntários vacinados.

Todos os testes e acompanhamentos foram realizados na Unidade de Pesquisa Clínica em Vacinas da UFMG, a UPqVac. Nesta segunda etapa, com um número de voluntários cerca de 10 vezes maior, outros dois centros uniram forças para o avanço dos estudos: o Centro Infection Control, da Unimed; e o Centro Freire, associado ao Hospital Santa Casa.

“A primeira fase é mesmo mais difícil. Apesar do número ser pequeno, é um estudo mais complexo porque é a primeira vez que a vacina está sendo testada em humanos. Exige um rigor de segurança muito maior”, conta o coordenador, também professor da UFMG.

“O estudo da segunda fase já fica mais simples, mas se torna mais complexo por causa da logística. Já na terceira fase, fica mais simples ainda, mas muito mais complexo na logística, porque é quando vai aumentando o número de participantes. Isso faz com que aumente o número de centros, o que impõe um desafio logístico e de administração grande. O desafio agora é a administração e a logística do estudo”, explica Helton Santiago.

Quando começa a terceira e última fase?

Nesta segunda etapa, a SpiN-TEC passa por comprovações de segurança – com os critérios adotados na primeira fase do estudo – e de imunogenicidade. As expectativas, segundo o coordenador dos testes clínicos da SpiN-TEC, Helton Santiago, são de que o recrutamento e vacinação dos 360 voluntários termine em fevereiro de 2024.

“Esse é um passo fundamental para o avanço em qualquer pesquisa envolvendo os seres humanos. Então, a gente conta com os participantes porque, se não forem eles, não tem vacina e não haverá inovação no Brasil. A nossa expectativa é de que a segunda fase não passe do mês de fevereiro do próximo ano”, projeta e ressalta a importância dos voluntários.

Estude 1080 x 1350 px 1Curso oferece atualização sobre novas terapêuticas para profissionais de biológicas, médicas e biomédicas

Estão abertas e terminam no próximo dia 15 as inscrições para a Especialização em Farmacologia ofertada na modalidade de Educação a Distância no Instituto de Ciências Biológicas da UFMG. Voltado para profissionais de nível superior das áreas biológicas, médicas e biomédicas que queiram aprimorar seus conhecimentos em farmacologia e terapêutica, o curso tem duração de dezoito meses, a partir de março de 2024.

A especialização em Farmacologia EAD oferece aprimoramento e atualização em tópicos fundamentais à rotina de profissionais que lidam direta ou indiretamente com medicamentos, tendo em vista a rápida evolução do conhecimento científico e entrada de novos produtos no mercado, o que requer uma avaliação crítica e modernização terapêutica.

O curso será ofertado por meio de plataformas como Moodle e Microsoft Teams. A metodologia inclui atividades síncronas e assíncronas. Ao todo, serão 14 disciplinas, totalizando 375 horas em três semestres letivos. As atividades síncronas serão quinzenais, às sextas, das 18h30 às 22h30 e aos sábados, das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30. A equipe é composta por professores do Departamento de Farmacologia do ICB UFMG e convidados.

As inscrições estão sendo feitas pela internet no link https://encr.pw/OkWuy A taxa de inscrição é de R$50,00 e o investimento do interessado será de 18 parcelas de R$475,00. Maiores informações estão disponíveis no site https://l1nq.com/lcqCA O edital completo está em https://l1nq.com/OkWuy

Bio Aberta 1

Bio Aberta reuniu alunos, professores e amigos do ICB

Todos os anos os estudantes do Instituto de Ciências Biológicas (ICB UFMG) organizam o Bio Aberta, um evento cultural com o objetivo de fazer a manutenção dos espaços de convivência dentro do prédio do ICB UFMG, principalmente no Diretório Acadêmico. A ação inclui uma revitalização de todo o ambiente, contando com mutirões de limpeza e trabalho de artistas que pintam as paredes do local e também fazem apresentações musicais. “O Diretório Acadêmico da biologia é um ambiente no qual eu desejo que os estudantes cheguem e se sintam à vontade, então é importante que a gente deixe esses espaços limpos”, afirma Ana Campos, aluna do ICB UFMG e coordenadora do Bio Aberta.

O evento deste ano contou com diversas oficinas abertas ao público, como aulas de malabares e de desenho, que tornam o espaço mais receptivo e familiar para todos. Tudo isso foi acompanhado de mensagens de conscientização sobre o descarte de lixo, sustentabilidade e melhores formas de se cuidar de um local que pertence a todos os membros do ICB UFMG.

As performances musicais foram muito apreciadas por todos, incluindo os próprios artistas, que encontraram no Bio Aberta um público para se apresentar. “São todos artistas por hobbie, então é legal que a gente tenha proporcionado um público para que eles apresentem suas artes”, diz Ana.

Para o futuro, a coordenação do evento pretende expandir essas atividades para outros momentos ao longo do ano. “Nós queremos fazer encontros dos estudantes para que aconteça um espaço de música e pinturas, talvez uma vez por mês, mas sempre com a celebração no final do ano do Bio Aberta”, afirma Ana.

 

Bio Aberta 2 Bio Aberta 4 Bio Aberta 7 Bio Aberta 8 Bio Aberta 10

 

 

Pesquisar

Instagram Facebook Twitter YouTube Flickr
Topo