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agar 60571 1280Curso busca capacitar os participar no uso correto de atividades em biobancos

O curso de interpretação da norma ISO NBR 20387, que especifica características da operação de biobancos, ocorrerá do dia 06/02 até o dia 09/02 no Instituto de Ciências Biológicas da UFMG (ICB-UFMG). As aulas terão o objetivo de ensinar sobre a competência, imparcialidade e operação de biobancos microbianos, para assegurar a qualidade apropriada do material biológico e coleções de dados, essas normas serão incluídas em diversas atividades laboratoriais a partir do ano de 2024.

O curso é uma ação do INCT Leveduras, com financiamento da Financiadora de Estudos e Projetos, e será ministrado pelo professor Paulo Holanda da Bioquallis Consultora, na sala G4 - 423. Os horários das aulas serão:

06/02 --> 13:00 às 17:00
07/02 --> 08:30 às 12:00 e 13:00 às 17:00
08/02 --> 08:30 às 12:00 e 13:00 às 17:00
09/02 --> 08:30 às 12:00

Será emitido certificado para os participantes que tiverem acima de 85% de presença no curso, o evento é gratuito e aberto a todo o público.

Para se inscrever, clique aqui.

VespaNomes científicos foram dados em homenagem a docentes falecidos do ICB

Os pesquisadores do Centro de Coleções Taxonômicas do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG (ICB-UFMG) encontraram novas espécies do gênero Grotea, que são vespas parasitóides que atacam ninhos de abelhas solitárias construídos em galhos ocos. As espécies foram denominadas Grotea claudiae Kumagai e Grotea fernandoi Lima, em homenagem aos falecidos professores Cláudia Maria Jacobi e Fernando Amaral da Silveira, respectivamente.

O artigo publicado por Alessandro R. Lima e Alice F. Kumagai, além de apresentar essas novas espécies de vespa, também apresenta as formas de identificar as diferentes espécies do gênero, que tem abrangência Neotropical. A espécie Grotea claudiae Kumagai foi encontrada no estado do Pará e tem uma coloração e venação em suas asas que são diferentes de outras do gênero, enquanto a Grotea fernandoi Lima, encontrada em Minas Gerais, destaca-se pelo formato incomum de sua cabeça. Todo o material da pesquisa está depositado no ICB-UFMG, no Centro de Coleções Taxonômicas.

A professora Cláudia Maria Jacobi, falecida em 2021, fez parte do Departamento de Genética, Ecologia e Evolução, chefiando-o de 2009 a 2011. Sua área de atuação girava em torno da ecologia de campos rupestres, com foco em afloramentos ferruginosos, interações ecológicas e modelagem da dispersão de organismos.

O professor Fernando Amaral da Silveira, falecido em 2022, foi do Departamento de Zoologia, onde lecionou por 26 anos. Sua área de atuação girava em torno de temas como abelhas, fauna, sistemática, conservação e biodiversidade, com foco maior em sistemática e conservação de abelhas.

Ambos os professores foram muito importantes para a formação de diversos discentes do ICB, sendo homenageados por pesquisadores amigos no artigo que você pode ler clicando aqui.

Trabalho reconhecido com menção honrosa no Prêmio Capes de Tese 2023 é tema do “Aqui tem ciência”, da Rádio UFMG Educativa

A esquistossomose, também conhecida popularmente como xistose ou barriga d’água, é considerada uma doença negligenciada, porque alcança principalmente populações pobres e atrai pouco investimento em pesquisas para a produção de medicamentos e seu controle. A infecção se dá por meio do contato com água contaminada, em que há a presença de caramujos infectados pelo parasito Schistosoma mansoni. O biólogo Guilherme Miranda, que concluiu o doutorado no Programa de Pós-graduação em Parasitologia do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG, investigou outros possíveis hospedeiros do Schistosoma mansoni.

O foco da pesquisa foi uma linhagem do parasito que infecta roedores silvestres encontrados em áreas de pesca no estado do Maranhão, uma das regiões endêmicas. A comparação entre a linhagem encontrada nos roedores silvestres e a linhagem clássica do parasito, que infecta humanos, foi feita a partir do sequenciamento genético, que consiste na leitura dos códigos de DNA. Com base nessa comparação, foram identificadas semelhanças com linhagens encontradas em outras partes do mundo.

A inovação trazida pelo estudo rendeu ao pesquisador menção honrosa no Prêmio Capes de Tese 2023, promovido pela Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), na área de Ciências Biológicas II. O trabalho foi orientado pela professora Deborah Aparecida Negrão-Corrêa, do Departamento de Parasitologia do ICB, e financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Maranhão (Fapema).

Próximos passos

Para comprovar a hipótese de que os roedores podem transmitir a esquistossomose para humanos, a continuidade da pesquisa requer a coleta de novos vermes e ovos encontrados nas fezes dos roedores silvestres naturalmente infectados, para nova avaliação genética e comparação com as linhagens do Schistosoma mansoni que infectam humanos na região, desta vez sem usar modelos experimentais de laboratório.

Uma das preocupações dos pesquisadores é que roedores silvestres sucessivamente infectados com os parasitos possam favorecer a seleção de novas linhagens de Schistosoma mansoni, com impactos na gravidade, na transmissão e no controle da esquistossomose ainda desconhecidos.

Saiba mais sobre a pesquisa no novo episódio do Aqui tem ciência.

Raio-x da Pesquisa:

Título: Caracterização morfológica, genética, parasitológica e imunopatológica de um isolado de Schistosoma mansoni obtido do roedor silvestre Holochilus sciureus

O que é: Tese de doutorado que apresenta investigação sobre a possibilidade de transmissão da esquistossomose por roedores. O foco da pesquisa foi uma linhagem do parasito Schistosoma mansoni que infecta roedores silvestres encontrados em áreas de pesca no estado do Maranhão.

Programa de Pós-graduação: Parasitologia

Autor: Guilherme Silva Miranda

Orientadora: Deborah Aparecida Negrão-Corrêa

Aqui tem ciência

O episódio 171 do Aqui tem ciência tem produção e apresentação de Alessandra Ribeiro e trabalhos técnicos de Cláudio Zazá. O programa é uma pílula radiofônica sobre estudos realizados na UFMG e abrange todas as áreas do conhecimento. A cada semana, a equipe da Rádio UFMG Educativa apresenta os resultados de uma pesquisa desenvolvida na Universidade. O programa vai ao ar na frequência 104,5 FM e na página da emissora, às segundas-feiras, às 11h, com reprises às sextas-feiras, às 20h, e pode ser ouvido também em aplicativos de podcast, como o Spotify.

Pesquisa conduzida por docentes do Instituto Ciências Biológicas (ICB-UFMG) destaca Eficácia e Imunogenicidade em Modelos Animais
WhatsApp Image 2024 01 23 at 15.23.43Alunas: Lays Cordeiro Guimarães e Heloísa AthaydesEm busca de vacinas eficazes contra as variantes do vírus SARS-CoV-2, professores do Instituto Ciências Biológicas (ICB-UFMG) desenvolveram uma plataforma de nanopartículas lipídicas para identificar novas e potentes vacinas de ácidos nucleicos contra variantes de COVID-19. “Apesar da semelhança com as vacinas de RNA aprovadas, nossa abordagem utiliza DNA encapsulado em nanopartículas lipídicas e demonstrou eficácia comparável à vacina Pfizer/BioNTech em modelos animais", afirma o Professor Pedro Pires Goulart Guimarães, coordenador do estudo.

Até o momento, testes pré-clínicos foram realizados, incluindo a avaliação da eficácia e imunogenicidade em camundongos e hamsters. O grupo visa estabelecer uma plataforma robusta de vacinas baseada em ácidos nucleicos e nanopartículas lipídicas, potencialmente aplicável a outras doenças infecciosas.

O trabalho, parte da tese de doutorado da aluna Lays Cordeiro Guimarães, foi publicado na revista Nature Communications em janeiro de 2024. Para acessar o artigo, clique aqui.

Outros professores do ICB-UFMG são coautores e colaboradores do trabalho: Frederic Frézard, Mauro Martins Teixeira, Vivian Vasconcelos Costa, e Renato Santana de Aguiar. O estudo contou ainda com a participação de professores e pesquisadores da Fiocruz Minas, UEMG, USP, Universidade da Pensilvânia e Universidade de Wisconsin. O projeto recebeu suporte do LABNANO, PRPq-UFMG, CNPq, CAPES, FAPEMIG, MCTI, INCT-Dengue e PGFISFAR.

pexels antony trivet 12626268A pesquisa e desenvolvimento em inibidores de urease pode elevar a soberania nacional em diversas áreas

O INCT em inibidores de urease de interesse agronômico e medicinal é o novo INCT sediado tanto no Instituto de Ciências Biológicas (ICB-UFMG) quanto no Instituto de Ciências Exatas (ICEX-UFMG), coordenado pelo professor Ângelo de Fátima, do Departamento de Química, e pela professora Luzia Modolo, do Departamento de Botânica. O projeto envolve diversas instituições brasileiras (estaduais e federais) e conta com a participação de pesquisadores, discentes e técnicos, além de pesquisadores da Dinamarca, Egito, Estados Unidos, Índia, Itália, Polônia e Turquia.

O novo Instituto Nacional tem o objetivo de atuar em diferentes áreas na sociedade: saúde e agrícola, através de um trabalho multidisciplinar que contará com vários profissionais, que buscam desenvolver fertilizantes nitrogenados com eficácia aumentada e de menor impacto ambiental e formulações farmacêuticas para combater e tratar doenças causadas por microrganismos patogênicos de interesse médico.

Segundo a professora Luzia Modolo, uma das funções deste INCT é reforçar a soberania nacional dentro dos núcleos trabalhados, criando produtos brasileiros para serem utilizados no Brasil e no mundo, diminuindo sua dependência em commodities agropecuárias e farmacêuticas do mercado internacional.

As pesquisas e desenvolvimentos girarão em torno da urease, uma enzima responsável pela degradação da ureia. Essa enzima pode comprometer a disponibilidade de nitrogênio para a planta, o que prejudica seu desenvolvimento e produtividade, além de serem fatores de virulência para certos vírus que afetam a saúde humana. Portanto, os inibidores de urease podem impedir a hidrólise da ureia, melhorando a eficiência de vários produtos.

Com isso, o INCT contemplará cinco áreas temáticas de tecnologias definidas pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Informação, sendo elas: habilitadoras, de produção, desenvolvimento sustentável, qualidade de vida e promoção, popularização e divulgação da ciência, tecnologia e inovação.

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