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Best Ecology and Evolution ScientistsDa área de Ecologia e Evolução, o ranking Research.com elenca cinco professores do ICB (REPRODUÇÃO DO SITE)Na vanguarda da pesquisa mundial, eles se destacam por produtividade e contribuições para o avanço científico em suas áreas

Pelo menos dezoito cientistas do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG estão entre os melhores do mundo, de acordo com a segunda edição do ranking Research.com, divulgado em 2023. Em nível Brasil, o segundo colocado na área de Imunologia é o professor Mauro Martins Teixeira, titular do Departamento de Biologia e Bioquímica e coordenador do Centro Tecnológico e Inovação em Terapias Avançadas e Inovadoras (CT Terapias UFMG), se considerado o impacto de suas pesquisas e a sua produtividade, ou seja, o índice H da disciplina. Teixiera foi citado quase 35 mil vezes, com 644 publicações. Em escala mundial ele ocupa a 551ª posição.

Outro destaque foi o professor titular aposentado do Departamento de Bioquímica e Imunologia Sergio Danilo Junho Pena, que ocupa a 7ª posição em nível nacional, na área de Genética. A 8ª posição nacional na área de Microbiologia ficou com o professor Vasco Ariston de Carvalho Azevedo, titular do Departamento de Genética, Ecologia e Evolução.

Segundo a plataforma, “os perfis dos cientistas são examinados no OpenAlex, CrossRef e outros bancos de dados bibliométricos, com diversos indicadores e métricas”. Eles também afirmam que os critérios de inclusão no rankings são baseados no índice H de cada disciplina, "na proporção de contribuições feitas por eles dentro dela e nos prêmios e conquistas dos cientistas”. O trabalho de classificação foi coordenado pelo cientista da computação, PhD, Imed Bouchrika, colaborador de vários projetos de pesquisa internacionais, com o objetivo de garantir a imparcialidade, precisão e atualização dos dados.

Confira abaixo a lista completa, por área, dos pesquisadores do ICB UFMG que estão no ranking do Research.com

Tabela rankingLevantamento, arte e redação: Dayse Lacerda - Comunicação ICB UFMG

articoFonte: https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/geografia/articoApós 40 anos de operações antárticas, expedição com pesquisador do ICB UFMG vai ao extremo norte do planeta

A primeira expedição oficial do Brasil ao Ártico, com a participação do professor Luiz Rosa, do Departamento de Microbiologia do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG, foi destaque em matéria publicada pelo Estadão, no dia 7 de junho. Assinada pela jornalista Luciana Garbin, a reportagem detalha como será a expedição, marcada para julho, que inaugura a participação científica oficial do País na região.

Ao Estadão, o biólogo e microbiologista explicou que “o conhecimento da biodiversidade da região pode fornecer informações valiosas sobre o impacto das mudanças climáticas nas regiões árticas, com potencial para afetar até o litoral norte do Brasil”. Além de coletar amostras de solo, sedimentos marinhos e de lagos, água de lagos, rochas e plantas para estudo, durante a viagem, serão captadas imagens para o documentário Paralelo 60°, sobre a presença científica brasileira nos polos.

De acordo com a matéria publicada pelo Estadão, Luiz Rosa e os demais cientistas que compõem a expedição ( Universidade Federal de Minas Gerais, Universidade de Brasília e Pontifícia Universidade Católica de Brasília) também têm a missão diplomática de buscar a colaboração de outros países para participar do Conselho do Ártico, o que poderia facilitaria a apresentação de propostas de preservação e de pesquisa da região.

Os detalhes sobre a “aventura” do Brasil no outro extremo do planeta estão no link https://l1nq.com/x8wxT

SAIBA MAIS:

Primeira expedição oficial do Brasil ao Polo Norte conta com apoio do Governo Federal Primeira expedição oficial do Brasil ao Polo Norte conta com apoio do Governo Federal - 26/5/2023

evento 1On-line e de oferta contínua, o curso já está disponível e oferece certificado de 10h
A Biblioteca de Pós-Graduação do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG está lançando um novo treinamento: Normalização de Trabalhos Acadêmicos. Totalmente on-line e com autoinscrição, o curso aborda as Diretrizes do Repositório Institucional da UFMG e Normas da ABNT. As videoaulas gravadas para que o aluno possa assistir quando e onde quiser ficam disponíveis na plataforma Moodle.

O treinamento on-line de Normalização de Trabalhos Acadêmicos orienta os discentes na elaboração do trabalho acadêmico de acordo com as diretrizes do RI-UFMG. O percurso formativo foi desenvolvido por uma equipe de Bibliotecários-Documentalistas, uma parceria da Biblioteca de Pós-Graduação do ICB UFMG, com a Biblioteca Universitária (BU), o RI, o Núcleo de Apoio à Pós-Graduação (NAPG-ICB) e o Centro de Apoio à Educação à Distância (CAED).

O treinamento possui uma carga horária total de 10 horas, a oferta é contínua e há emissão de certificado ao final. Seu objetivo é oferecer aos discentes, provenientes dos programas de pós-graduação do ICB UFMG, assim como aos demais interessados, conhecimentos acerca da elaboração do trabalho acadêmico de acordo com as diretrizes do RI-UFMG e as normas da ABNT. No programa estão assuntos como as normas relacionadas à estrutura e à apresentação, orientações quanto à maneira correta de citar autores e referenciar as fontes de informação consultadas.

A inscrição pode ser feita pelo link https://l1nq.com/YemWi

Image.ii li84uu751Junto com a bióloga Ana Raquel de Oliveira Santos, técnica do Centro de Coleções Taxonômicas, ele também foi reconhecido por artigo em que descreve 25 novas espécies de leveduras

O biólogo Carlos Augusto Rosa, coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Leveduras (INCT), acaba de ser premiado pela Universidad de Los Andes, da Venezuela. Líder do Laboratório de Taxonomia, Biodiversidade e Biotecnologia de Fungos do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG e professor titular do Departamento de Microbiologia, ele foi contemplado com o título de “Autoridad Universitaria”.

O Premio a la Excelencia Académica 2023 conferido pelo Grupo de Investigación con Laboratorio Apiterapia y Bioactividad (APIBA) considera o trabalho do professor Carlos Rosa “como diretor do Instituto de Ciências Biológicas, especialista em leveduras associadas a abelhas”. Curador do acervo de leveduras e bactérias da Coleção de Microrganismos e Células da UFMG, ele já descreveu mais de 100 novas espécies de leveduras para a ciência.

Image.ii li8chcjk1DOCUMENTO CIENTÍFICO

A APIBA também conferiu a um grupo de cientistas, do qual o professor Carlos Rosa faz parte, o prêmio “Documento Científico”, por um artigo publicado no International Journal of Systematic and Evolutionary Microbiology. No trabalho, ele, a bióloga Ana Raquel de Oliveira Santos, do Centro de Coleções Taxonômicas, e outros pesquisadores relatam seis novas espécies da levedura Starmerella associada a abelhas e flores e reatribuem oficialmente 25 espécies do gênero Candida ao gênero Starmerella.

expedicaopoloNa área central da foto, a ministra Luciana Santos (de vestido verde), o professor Luiz Rosa (de roupa escura), e, ao lado dele, a pesquisasora Vívian Nicolau, sua primeira aluna de IC e também integrante da expedição - Arquivo PessoalProfessor do Departamento de Microbiologia do ICB em parceria com pesquisadores da Universidade de Brasília se reuniu com ministra de C&TI para dar início às atividades de pesquisas do Brasil no Ártico

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, recebeu uma comitiva de pesquisadores da UFMG e UnB, com o objetivo de discutir a primeira expedição oficial do Brasil ao Ártico, também conhecido como Pólo Norte. Segundo o professor Luiz Rosa, do Departamento de Microbiologia, no encontro foi enfatizado a importância das pesquisas na região para a melhor compreensão dos fenômenos climáticos.

Na visão de Rosa, que também coordena uma pesquisa na Antártica, o apoio facilitará parcerias bilaterais e incentivará os estudos brasileiros em ambientes extremos. O Ártico é uma região estratégica para pesquisas relacionadas às questões climáticas. “Cada vez mais o Brasil se torna participativo em questões internacionais, geopolíticas, econômicas e ambientais. A ciência brasileira tem recursos para assumir o protagonismo científico”, afirma.

Ele ainda acrescenta que "o conhecimento da biodiversidade que existe no Ártico pode fornecer informações valiosas sobre o impacto das mudanças climáticas da região, visto que o derretimento do gelo no Ártico parece ser irreversível. Esse impacto nas regiões árticas provavelmente afetarão as regiões próximas com potencial de afetar até o litoral norte do Brasil”.

Cerca de 7% do território brasileiro está localizado no Hemisfério Norte, por isso, sofre algumas influências do Ártico. Mesmo assim, o Brasil é ainda o único país entre as dez maiores economias do mundo a não ter nenhuma participação nessa área.

A EXPEDIÇÃO

Marcada para ser realizada entre 8 e 21 de julho, a expedição terá a participação de Vivian Nicolau Gonçalves e Luiz Henrique Rosa, ambos do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG; Paulo Eduardo Câmara e Michelini Carvalho-Silva, da Universidade Federal de Brasília (UnB) e Marcelo Ramada, da Universidad Católica de Brasília (UCB).

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O objetivo é coletar amostras de solo - sedimentos marinhos e de lagos -, água de lagos, rochas e plantas - para caracterização de micro-organismos e plantas que ocorrem na região ártica e, assim, comparar esses resultados com aquelas já obtidos na Antártica - onde outras pesquisas já foram realizadas. Além disso, durante a expedição científica serão obtidas imagens para compor o documentário ‘Paralelo 60º’, financiado pela Agência Nacional do Cinema (Ancine), o qual irá apresentar o papel e a importância das pesquisas do Brasil nos polos do planeta.

Uma expectativa que se tem ainda é que essa expedição contribua no processo de assinatura do Tratado de Svalbard (Veja a importância desse tratado na internet). Com isso se pretende viabilizar pesquisas em diferentes áreas do conhecimento na região. “Futuramente, há até a possibilidade de pleitear assento como membro observador do Conselho do Ártico”, adianta o cientista da UFMG.

Com financiamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio do Conselho Nacional de Pesquisa, o CNPq, essa missão foi prevista dentro das atividades do Programa Antártico Brasileiro (PROANTAR), com apoio da UFMG, MCTI, do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e da Secretaria Interministerial dos Recursos do Mar (SECIRM) da Marinha do Brasil, além de outras Universidades brasileiras.

 

SAIBA MAIS:

Saiu na mídia: primeira expedição oficial do Brasil ao Ártico - 12/06/2023

 

 

Redação: Vitória Alves, bolsista PBext
Supervisão: Marcus Vinicius dos Santos - Assessoria de Comunicação do ICB UFMG

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