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“O fígado como um filtro imunológico” é tema da próxima palestra promovida pelo Liver Center, no dia 27 de novembro, às 9:00h, no Núcleo de Ciências da Saúde, que fica no 5º andar do Hospital Felício Rocho. Quem vai falar sobre o assunto é o professor do Departamento de Morfologia, Gustavo Menezes. A palestra é aberta a todos os profissionais e graduandos da área de saúde interessados no tema e a entrada é franca.

No evento, serão apresentados resultados recentes de pesquisas realizadas pelo Center for Gastrointestinal Biology, laboratório coordenado por Gustavo Menezes, que trazem novas contribuições para o entendimento do fígado como órgão importante para o funcionamento do sistema imunológico.

Dentre essas contribuições, está a caracterização de todas as células do fígado que cumprem papel de filtro imunológico, capturando e matando microrganismos como vírus e bactérias e impedindo que eles continuem se espalhando pelo corpo, de modo a evitar infecções sistêmicas, por exemplo. “Usando um método de alta dimensão de caracterização de células, nós descrevemos uma por uma”, explica Gustavo Menezes. Essa descrição define qual é o tipo de cada célula imune analisada.

Na palestra, também será mostrada a relação entre doenças hepáticas e a morte de células imunológicas do fígado e suas consequências. “Quando você tem problema no fígado, você pode ter problemas imunológicos de vários graus. Você pode parar de coagular o seu sangue, você pode ficar mais suscetível a infecção, você pode parar de produzir corretamente sangue, inclusive”, afirma Gustavo Menezes.

O professor explica que em casos de doenças hepáticas, essas células imunológicas do fígado podem morrer, e, ao serem repostas, as células novas têm que ser educadas pelo sistema hepático para se tornarem células eficazes no exercício de funções imunológicas dentro do fígado. A descrição de todo o processo de educação dessas novas células é mais uma contribuição das pesquisas do laboratório que será apresentada na palestra.

“E nesse processo todo a gente conseguiu descrever uma nova subclasse de célula imunológica hepática, que até então era desconhecida”, Gustavo Menezes destaca mais um resultado das atividades de seu laboratório que será apresentado na palestra.

Papel imune do fígado

Muito se fala sobre o fígado como órgão metabólico. Mas, apesar de seu papel imune ser grande, é pouco conhecido. “O alerta da palestra fica para a importância de se preocupar com o fígado não porque, na ausência da função perfeita dele, você vai ter impacto na sua qualidade de alimentação, mas sim, na sua capacidade de reagir corretamente em termos imunológicos”, explica Gustavo Menezes. Ele completa que a classe médica também deve encarar o fígado como um dos principais órgãos imunológicos do indivíduo e levar isso em conta ao considerar a defasagem imune que um paciente hepatopata pode ter.

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Pequenas alterações ambientais, como mudanças de temperatura, umidade e precipitação atmosférica, podem ser percebidas graças ao ciclo reprodutivo de um musgo da espécie Octoblepharum albidum, segundo concluiu pesquisa realizada no Departamento de Botânica do ICB, pela professora Adaíses Maciel Silva e pela bolsista Miriam Pereira, de Iniciação Científica Júnior.

As pesquisadoras focaram seu estudo nos estágios de desenvolvimento de uma estrutura fundamental no processo reprodutivo desse tipo de planta, os esporófitos, e relacionaram esse desenvolvimento com as condições climáticas. Segundo Adaíses Maciel, o Octoblepharum albidum é uma briófita que tem a chuva como principal fator de controle de seu ciclo de vida. “Coletar esse musgo na época chuvosa e não encontrar esporófitos maduros é sinal de que o nível de precipitação não foi suficiente para estimular o desenvolvimento dessa estrutura reprodutiva e que houve uma pequena variação climática”, explica a professora.

Os três estágios iniciais do desenvolvimento do esporófito da planta observada no estudo, determinados por Mirian Pereira, ocorreram predominantemente na estação seca do ano, diferentemente da maturação, que se deu na estação chuvosa. “Isso revela que a produção de esporófitos é sazonal, regulada pelo período de chuva no decorrer do ano”, afirma a bolsista.

Além disso, as pesquisadoras observaram um pico de aborto dos esporófitos em dezembro e janeiro, meses caracterizados pelo chamado “veranico”, em que há uma estiada no período chuvoso, com dias de muito sol e calor. O estudo mostra que os abortos dos esporófitos ocorrem por causa de sua sensibilidade à ausência de água nos estágios iniciais do ciclo de vida, sendo mais vantajoso para a planta eliminar o esporófito e manter a integridade do gametófito.

Octoblepharum albidum
Musgo vive tanto em ambientes úmidos quanto em lugares secos

Foto: scott.zona/Flickr/Creative Commons

Em todos os lugares

O termo “briófitas” se aplica a um grupo de plantas pequenas, de diferentes espécies, que crescem tanto em ambientes úmidos quanto em lugares mais secos, vivendo sobre o solo, nos troncos de árvores e em rochas. Apesar de não produzirem flores, frutos ou sementes, nem possuírem vasos condutores de seiva, apresentam grande diversidade e são bem distribuídas por todo o planeta. São encontradas em florestas úmidas e até em lugares de clima mais hostil, como na gelada e seca Antártida. Essas plantas têm estruturas com funções semelhantes às folhas, caules e raízes, denominadas filídios, caulídios e rizoides, respectivamente.

A reprodução de briófitas envolve uma alternância de gerações – existe uma geração de vida mais duradoura (gametófito), responsável por produzir os gametas, e uma geração de vida mais curta (esporófito), na qual os esporos são produzidos. Os esporófitos surgem da fecundação dos gametas masculino e feminino. Já os gametófitos nascem dos esporos. Todas as plantas mantêm um ciclo reprodutivo que envolve alternância de gerações, porém, nas briófitas, esse ciclo ocorre com um gametófito de vida longa sustentando os esporófitos de vida curta.

* Mateus Fernandes, autor desta matéria, é aluno de graduação do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG e participa voluntariamente do projeto Correspondentes, junto com outros cinco estudantes. Trata-se de ação extensionista, que integra o Projeto de Suporte de Comunicação Institucional do ICB e visa identificar estudantes de graduação com espírito investigativo, incentivando-os a produzir textos, áudios ou vídeos sobre temas científicos no formato jornalístico. Sob orientação do jornalista Marcus Vinícius dos Santos, da Assessoria de Comunicação Social e Divulgação Científica do ICB, cada correspondente escolhe o tema e os principais aspectos a serem destacados, entrevista um pesquisador, interpreta a informação e redige o texto.

No dia 9 de novembro, às 9:30h, na sala K3-163, começam os trabalhos, abertos ao público, da Comissão Avaliadora de promoção para Professor Titular. Serão avaliados os professores inscritos: Maria de Fátima Leite (do Dep. de Fisiologia e Biofísica), Jorge Luiz Pesquero (do Dep. de Fisiologia e Biofísica) e Jader dos Santos Cruz (do Dep. de Bioquímica).

A Comissão Avaliadora será composta pelos Professores Manoel Otávio da Costa Rocha, da UFMG; Hernandes Faustino de Carvalho, da UNICAMP; Lusiane Maria Bendhack, da USP; e Ieso de Miranda Castro, da UFOP.

No dia 16 de novembro, às 10:00h, na sala K3-163 serão avaliados os professores Marcos Rodrigues (do Dep. de Zoologia) e Teofânia Heloisa Dutra Amorim Vidigal (do Dep. de Zoologia). A Comissão Avaliadora será composta pelos professores Maria Ester Maciel de Oliveira Borges, da UFMG; Márcia Souto Couri, do Museu Nacional; Cláudio Barros de Carvalho, da UFPR; e Carlos Roberto Ferreira Brandão, da USP.

 Encontro busca instruir professores de Medicina da UFMG sobre estratégias de ensino para melhorar as habilidades de raciocínio clínico dos estudantes.

 

 Será realizada no dia 22 de novembro, quarta-feira, a “Oficina: Desenvolvimento de Raciocínio Clínico”, que busca auxiliar os professores de medicina acerca de estratégias que possam ajudar os estudantes a melhorar suas competências diagnósticas. O evento será das 13h30 às 17h30, no CAD, sala 02, do Hospital das Clínicas da UFMG.

O evento é gratuito e as inscrições podem ser feitas na Secretaria de Núcleos da Faculdade de Medicina da UFMG, sala 021, ou pelo e-mail: .

A ciência e o desenvolvimento do raciocínio clínico também serão abordados. Estarão presentes o professor e pesquisador na área de raciocínio clínico, Alexandre Moura, e a professora e neurocientista, Leonor Guerra. Haverá emissão de certificado.

O evento faz parte do Programa de Desenvolvimento Docente do Curso de Medicina e é promovido pelo Núcleo de Estudos e Pesquisa em Educação Médica da Faculdade de Medicina da UFMG.

 

Mais informações

Notícia: Faculdade de Medicina UFMG

Pesquisadores, alunos e servidores de instituições mineiras se reúnem na Praça da Liberdade para chamar a atenção de sociedade e poder público para perigos de cortes orçamentários ainda maiores previstos para a área da ciência

marcha.ciencia.Marianna KunrathNeste domingo, 12 de novembro, professores, funcionários, alunos e pesquisadores de várias intuições do estado de Minas Gerais se unem à Marcha pela Ciência, um movimento internacional, surgido nos Estados Unidos e organizado no Brasil pela Sociedade Brasileira Para o Progresso da Ciência (SBPC).

O movimento, que em Belo Horizonte será realizado na Praça da Liberdade, começa às 10 horas, e tem o objetivo de alertar a sociedade para os riscos decorrentes do baixíssimo orçamento previsto para as áreas de ciência, tecnologia e inovação, assim como também para a educação e os reflexos disso no desenvolvimento do país.

Em Minas Gerais, o Instituto de Ciências Biológicas da UFMG (ICB) é uma das instituições de ensino e pesquisa que integram esta ação vigorosa junto ao governo, ao Congresso Nacional e à população. Nos Estados Unidos, a marcha foi uma reação à tentativa do presidente Trump de aprovar decretos que vão contra evidências cientificamente comprovadas.

marcha ciênciaA SBPC destaca que o fortalecimento da ciência passa pelo fortalecimento da democracia e está diretamente relacionada com a vida de toda a sociedade.

“Este é um acontecimento que justifica convidar os amigos, familiares, estudantes - de todos os níveis escolares, assim como os colegas de pesquisa, professores e todos os trabalhadores da universidades e institutos de pesquisa e ensino de Minas Gerais!”, convida a professora Miriam Teresa Lopes, do Departamento de Farmacologia e coordenadora do curso de pós-graduação em Fisiologia e Farmacologia do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG, que coordena a organização na UFMG.

Vem!

#TRAGASEUCARTAZ

#TodosPelaCiência #ConhecimentoSemCortes

 

ORGANIZAÇÃO:

SBPC - Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência

ICB – Instituto de Ciências Biológicas da UFMG

 cartaz marcha ciência

 

 

CONTATOS PARA A IMPRENSA

Profa. Miriam Teresa P. Lopes – Departamento de Farmacologia e coordenadora do curso de pós-graduação em Fisiologia e Farmacologia do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG - (31) 3409-2724

 

 

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