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No espaço de convívio do quarto andar do ICB, uma estante chama a atenção daqueles que gostam das palavras. A nova prateleira está ali para receber livros de literatura e disponibilizá-los a todos os interessados. “Pode tanto trazer para doar, como pegar um livro pelo tempo que achar necessário e, depois, retorná-lo.

Se gostar muito do livro e quiser ficar com ele, pode ficar e doar outro, para o ciclo continuar”, explica Jacqueline Viana, técnica do Departamento de Bioquímica idealizadora do projeto Estante Coletiva.

Mais do que incentivar a leitura, a ideia do projeto é incentivar a partilha, a doação e o desapego.  “Em uma comunidade com tanto capital cultural, é um chamado para dividir isso, porque, aqui, circulam pessoas de diferentes classes sociais, faixas etárias e culturas”, comenta Jacqueline.

Ela também reforça que a estante é aberta a todos. “Não interessa se você é docente, servidor técnico, terceirizado...”. Também não é preciso ter nenhuma carteirinha para participar. Basta gostar de ler.

“Os principais títulos, como Saramago, Pablo Neruda já saíram da estante”, ela comenta com satisfação. Mas observa que ainda é preciso divulgar a iniciativa à comunidade. Apesar de já haverem livros disponíveis, a estante ainda tem muito espaço para receber materiais.

lobo exposiçãoOs espaços internos do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG recebem, em dezembro, a 10ª edição da Mostra de Obras de Ilustração Científica e Naturalista, que este ano também homenageia os 50 anos do ICB.

Criada em 2014 pelo Centro de Extensão (Cenex), desde então, a cada ano, vem sendo montada uma nova exposição de obras de arte e de ilustração científica, de artistas experientes e iniciantes, nos corredores do Instituto

Este ano serão 24 obras inéditas e alguns quadros de edições anteriores, que estão sendo resgatados, afirma o curador, Marco Anacleto, do Laboratório de Ilustração Científica do ICB. Ele explica que nesta edição especial houve mudança no tipo de material usado como suporte para as obras e no tamanho delas, que serão bem maiores.

São desenhos, esboços, ilustrações finalizadas e técnicas de desenho pouco difundidas, que são frutos de experiências didáticas de alunos e professores dos cursos de extensão em ilustração científica e naturalista oferecidos pelo Laboratório de Ilustração Científica do ICB.

“Agora, também temos a participação de professores dos cursos regulares de graduação em Biologia, e de alunos de graduação da Escola de Belas Artes”, comemora Anacleto.

Ainda segundo ele, o que vem inspirando a organização das novas edições da exposição foi a frase “a gente não quer só ciência, a gente quer ciência, reflexão e arte”, que marcou a primeira exposição preparada pelo Centro de Extensão do ICB, em 2014. “Tenho a intenção de interferir visualmente no ambiente, no sentido de ‘irradiar’ os corredores longos, frios e vazios”, Marco Anacleto explica.

A montagem já vai começar. Como a exposição atual foi muito depredada é bom lembrar que a exposição é um bem público e um benefício à toda a comunidade do ICB. Além do mais, vandalismo é crime.

Caso você presencie algum tipo de depredação do bem público: Denuncie!

Gerência de Infraestrutura
(31) 3409-2523

Sala M1-308 (Diretoria)

“Pericitos na encruzilhada entre regeneração tecidual e doença” é tema de palestra aberta ao público, que será ministrada dia 28 de novembro, às 13h, no auditório 1A do Centro de Atividades Didáticas 1 (CAD1), no campus UFMG Pampulha. Quem vai falar sobre o assunto é o professor do Departamento de Patologia Geral, Alexander Birbrair. Os estudos de seu grupo de pesquisas (Birbrair Lab) sobre a função dos pericitos, que será foco central da palestra, tem ganhado destaque nacional e internacional.

O que o professor Birbrair vai mostrar, em sua palestra, é a heterogeneidade dos pericitos, pois existem pelo menos dois subtipos de pericitos. Um deles contribui para a formação de tecidos indesejados, como gordura e tecido fibroso, e o outro para a regeneração de vários tecidos, como formação de fibras musculares, vasos sanguíneos e células neurais. Essas descobertas revelam alvos celulares específicos que poderão ajudar na obtenção da cura de várias doenças.

Pericito

O pericito é um tipo de célula que foi, por muito tempo, associado exclusivamente ao papel de gerar estabilidade vascular, mas, nos últimos dez anos, estudos mostraram que também pode funcionar como células-tronco, formando vários tecidos. Os pericitos estão presentes em todos os vasos sanguíneos do corpo, tanto no estado fisiológico como patológico.

Alexander Birbrair

É professor adjunto do Departamento de Patologia do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais. Possui graduação em Biomedicina pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) (2005-2009), doutorado em Neurociência pela Wake Forest University, Carolina do Norte, Estados Unidos (2010-2014) e pós-doutorado em Biologia Celular no Albert Einstein School of Medicine em Nova York, Estados Unidos (2014-2016). Tem experiência na área de Biologia e Genética Molecular, Farmacologia, Fisiologia, Patologia, Biotecnologia e Biologia Celular. Atualmente, a palavra-chave de seu laboratório é microambiente tecidual. "Tentamos desvendar a função de cada componente celular nos tecidos sob várias condições fisiológicas e patológicas", ele explica.

(Seu laboratório está com vagas para alunos IC, mestrado e doutorado. Mais informações em https://sites.icb.ufmg.br/microambiente/openings.php)

 

O projeto Pensar a Educação, Pensar o Brasil promove, nesta quinta-feira, dia 30 de novembro, o debate Os espaços para as crianças na cidade, que encerra, em 2017, a programação do 11º Seminário Anual do Pensar a Educação, Pensar o Brasil. A atividade será no auditório Neidson Rodrigues da Faculdade de Educação (FaE), no campus Pampulha, a partir das 19h. Mais informações podem ser obtidas no site do projeto Pensar Educação, pelo e-mail ou pelos telefones (31) 3409-5355 e (31) 98212-5621.

O debate é gratuito e aberto à comunidade. Haverá transmissão, ao vivo, pelo canal do projeto no YouTube. As participantes vão interagir e responder a questões do público após as intervenções.

A discussão será feita por Maria Cristina Gouvea, professora e pesquisadora da FaE; Fabíola Farias, doutoranda e coordenadora da Biblioteca Pública Infantil e Juvenil de Belo Horizonte; e Débora d’Ávila, professora do departamento de Morfologia do ICB (Instituto de Ciências Biológicas da UFMG) e coordenadora do projeto Universidade das Crianças. Serão apresentadas três perspectivas sobre as experiências com as crianças com base na produção do saber acadêmico e das práticas desenvolvidas pelas conferencistas. A intenção é analisar como a cidade recebe a infância em seus espaços e o papel da universidade na defesa da criança e do seu pertencimento ao espaço urbano.

Criado em 2007, o projeto Pensar a Educação, Pensar o Brasil – 1822-2022 articula um conjunto de ações na interface extensão, ensino, pesquisa e comunicação pública do conhecimento científico sobre educação.

As conferencistas

Maria Cristina Gouvea é graduada em Psicologia, mestre em Educação e Ciências Sociais e doutora em História da Educação pela UFMG. É professora da Faculdade de Educação da UFMG, onde atua no Programa de Pós-graduação. Também integra o Centro de Estudos e Pesquisas em História da Educação da UFMG (Gephe) e o Núcleo de Pesquisas sobre Infância e Educação Infantil da UFMG (Nepei/UFMG).

Débora d’Avila Reis é graduada em farmácia-bioquímica, mestre e doutora em Bioquímica e Imunologia pela UFMG. É professora do Departamento de Morfologia do ICB, pesquisadora do Programa de Pós-graduação em Biologia Celular e membro do corpo de orientadores do mestrado profissional em Educação e Docência da FaE. Coordena o projeto de extensão Universidade das Crianças e é membro da SBPC, da Rede Europeia das Universidades das Crianças e da Rede Nacional de Educação e Ciências.

Fabíola Farias é graduada em Letras e mestre em Ciência da Informação pela UFMG. É doutoranda em Ciência da Informação e chefe do Departamento de Coordenação de Bibliotecas e Promoção da Leitura da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte e leitora-votante da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil. Coordena a Biblioteca Pública Infantil e Juvenil da Fundação de Cultura de Belo Horizonte.

(Com Assessoria de Comunicação do Pensar a Educação, Pensar o Brasil - - (31) 3409 5355 - 98212-5621 - http://pensaraeducacao.com.br/)

A Rede Genoma de Minas Gerais realizou, na tarde do dia 22 de novembro, um evento no auditório 3 do ICB, para dar início ao Rede MIN.AS Microbioma, o novo projeto que dará continuidade às suas atividades. Coordenado pelo professor do Departamento de Biologia Geral, Vasco Azevedo, o projeto envolve sete universidades e a Fiocruz de Belo Horizonte, com o objetivo de estudar microbiomas de diferentes ambientes.

Vasco Azevedo, coordenador do MIN.AS Microbioma / Foto: Foca Lisboa - UFMGVasco Azevedo, coordenador do MIN.AS Microbioma / Foto: Foca Lisboa - UFMGO evento começou com uma palestra de Flávia Frias, consultora científica da Uniscience, que falou sobre o SMRT, uma tecnologia de sequenciamento que o Rede MIN.AS Microbioma avalia trazer para a UFMG com o objetivo de atender a demandas por sequenciamento de amostras. “Queremos fazer uma facility que atenda o estado e o país inteiro”, explica Vasco Azevedo.

Na palestra, Flávia Frias destacou as vantagens do equipamento, cujo diferencial está na possibilidade de gerar resultados rápidos com um fluxo de trabalho simples. Segundo ela, o sequenciador SMRT faz a leitura de longos fragmentos de genoma com alta precisão, facilitando o processo de análise bioinformática.

O evento também contou com a participação do diretor científico da Fapemig, Paulo Sérgio Beirão, que falou sobre suas expectativas em relação às redes científicas aprovadas pela Fapemig.

Em seguida, Vasco Azevedo, junto aos vice-coordenadores da Rede MIN.AS Microbioma, Aristóteles Góes Neto (professor do Departamento de Microbiologia) e Gabriel Fernandes (pesquisador da Fiocruz), falaram sobre a organização interna da Rede, que, além de planejar investir em estudos, propõe realizar cursos e workshops para formação intelectual voltada ao trabalho com microbiomas.  

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