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Festival vai tirar os cientistas das Universidades para discutir ciência em bares e restaurantes de Minas

PINT

Nos dias 14, 15 e 16 de maio, bares, cafés e restaurantes de Belo Horizonte e de outras 12 cidades mineiras vão receber um dos maiores eventos dedicados à divulgação da ciência no mundo: o Pint of Science

Esta é a terceira edição do evento na capital mineira e, como no ano passado, será realizado em cinco estabelecimentos de Belo Horizonte.

A novidade é que neste ano, as cidades de Poços de Caldas, Alfenas, Diamantina, Itajubá, Janaúba, Juiz de Fora, Lavras, Uberaba, Viçosa, Betim e Santa Rita do Sapucaí fazem parte do roteiro etílico mais construtivo e esclarecedor de CT&I, no Estado.
 
Durante o evento, os pesquisadores conversam com o público de forma descontraída, respondem perguntas, explicam como a ciência funciona e mostram a beleza existente em sua capacidade de investigar e dar respostas as dúvidas da sociedade.

“É um desafio ensinar conceitos em uma conversa no bar, mas, se conseguirmos encantar as pessoas, despertar sua curiosidade, elas buscarão o conhecimento. 

É esse encantamento que procuramos despertar no Pint of Science”, afirma Natalia Pasternak Taschner, coordenadora do festival no país.
O evento é gratuito e para participar não há formalidades como inscrição ou emissão de certificados, também não é preciso pagar entrada, apenas o que for consumido nos estabelecimentos que sediam o evento. 
Em Minas Gerais, a iniciativa é coordenada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sedectes) e conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG).
Sobre o Pint of Science
O evento foi criado em 2013, na Inglaterra, por estudantes de pós-graduação, e acontece simultaneamente em mais 20 países, como Alemanha, Estados Unidos, França, Espanha, México etc. Para conferir a relação das cidades participantes e a programação, clique aqui.
 
No Brasil, o Pint of Science foi realizado, pela primeira vez, em 2015 e cresceu exponencialmente, tanto com relação ao número de municípios que receberam o festival, quanto com o público presente. 

Em 2018, 56 cidades receberão o evento e a expectativa de público gira em torno de 50 mil pessoas. Para consolidação da iniciativa, existe, além da coordenação nacional e regional, em cada um dos 56 municípios participantes, um coordenador local responsável pelo evento. 

A programação em cada localidade poderá ser conferida a partir da segunda quinzena de abril.
 
 
 (Com Tatiana Pires Nepomuceno, Assessoria de Comunicação Social da Fapemig)

O evento aconteceu no dia 22/03, sexta, na Sala da Congregação, em comemoração ao mês das mulheres. A atividade foi promovida pela Gerência de Recursos Humanos do ICB para as servidoras técnico-administrativas e docentes.

Gratuitamente, quatro consultoras de beleza ficaram disponíveis para ensinar, dar dicas sobre preparação de pele e maquiar as servidoras. “Foi uma forma de promover um encontro descontraído e valorizar a beleza de todas as mulheres”, comenta Kéllen Freitas, gerente de RH.

“Foi uma forma de promover um encontro descontraído e valorizar a beleza de todas as mulheres”, comenta Kéllen Freitas, gerente de RH.

Confira algumas imagens do evento:

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Os professores Carlos Augusto Rosa e Élida Mara Leite Rabelo, candidatos, em chapa única, aos cargos de diretor e vice-diretora do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG (ICB), se reuniram com a comunidade do ICB nesta quarta-feira, 21 de março. Por mais de duas horas, eles apresentaram propostas e ouviram sugestões e reivindicações, e reafirmaram seu compromisso de dirigir a Unidade nesse período complexo da realidade brasileira.

Declararando estarem prontos para buscar formas alternativas de fazer o Instituto crescer nas áreas do ensino, pesquisa, extensão e administração, com clareza e objetividade eles se mostraram sensíveis à discussão de mudanças nas regras de representatividade eleitoral de servidores técnico-administrativos e estudantes nas eleições da UFMG, atualmente de 15% do peso ponderado dos votos, para cada um dos segmentos.

VEJA OUTRAS FOTOS DO ENCONTRO CLICANDO AQUIVEJA OUTRAS FOTOS DO ENCONTRO CLICANDO AQUIEles também concordaram com a necessidade de aprimorar a forma de comunicação com os públicos interno e externo. “O ICB precisa mostrar seu valor acadêmico e científico”, sugeriu a professora Virgínia Soares Lemos, da Fisiologia.

Carlos Rosa (CLIQUE AQUI para acessar galeria de fotos do evento)  disse ainda que já estão sendo articulados contatos com políticos, sensíveis às diversas necessidades do Instituto. A deputada Jô Moraes já declarou sua disposição de ajudar (Saiba Mais). “Não temos predileção por nenhum partido. Todos que quiserem ajudar o ICB serão bem-vindos”, afirmou o candidato, que atualmente é o vice-diretor.

A eleição será no dia 4/4, quarta

No encontro foram tratadas questões sobre manutenção, infraestrutura, recursos humanos, novas formas de gestão administrativa, dentre outras.

Com relação ao fato de ser chapa única, os candidatos pedem participação. “Gostaríamos que todos pudessem votar nesta eleição, mesmo que não seja para votar na nossa chapa”, declarou Carlos Rosa, insistindo na importância desse ato político.

Élida Rabelo reforçou: "Estamos abertos a sugestões e demandas. Queremos criar compromissos com a comunidade, mesmo sendo chapa única. E esperamos que a comunidade também tenha compromissos com esta Diretoria".

SAIBA MAIS

A votação, por meio da qual será feita Consulta à Comunidade, será no dia 4 de abril de 2018, uma quarta feira, começando às 8h30. Se eleitos, os candidatos irão dirigir o ICB no quadriênio 2018-2022.

No mesmo dia, a partir das 9h, serão escolhidos os novos membros, em algumas modalidades, do Conselho Universitário da UFMG, órgão superior da administração da Universidade.

Paralelamente, também serão eleitos os membros da nova diretoria do Diretório Acadêmico de Ciências Biológicas, que congrega estudantes dos vários cursos oferecidos no Instituto - menos o de Ciências Biológicas, que tem seu Diretório próprio. O DAICB está sendo reestruturado, após algum tempo sem representantes. 

PROGRAMA
Denominado O ICB que Queremos: Um Instituto do tamanho de suas ações, o programa proposto pelos candidatos destaca a comemoração de meio século do Instituto de Ciências Biológicas em 2018 e apresenta ações voltadas a diversos âmbitos do Instituto, como administração e infraestrutura.

Confira abaixo as ações propostas pela chapa e o currículo resumido dos candidatos.

Conheça as propostas da chapa ICB 2018-2022

Curriculo do Prof. Carlos Rosa

Curriculo da Profa. Élida Rabelo

Resolução 01/2018 - Normas de consulta à comunidade

 

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Fotos: Marcus Vinicius dos Santos - Assessoria de Comunicação Social e Divulgação Científica do ICB

 

 Rafaela Ferreira Por Camila Fernandes ICB

 

mosquitoÚnica representante da America latina entre as 15  vencedoras, a professora Rafaela Ferreira, adjunta do  Departamento de Bioquímica e Imunologia do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), ganhou nesta quarta, 21, em Paris, um prêmio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e Cultura (Unesco), que reconhece o trabalho de mulheres cientistas que mais se destacaram no mundo em 2017.

O prêmio International Rising Talents (talentos internacionais em ascensão, numa tradução livre), envolve mil euros - para dar continuidade pesquisa que busca desenvolver medicamentos para o tratamento do vírus da Zika e da doença de Chagas.

A cientista ganhou, no ano passado, a versão brasileira dessa premiação, o Para Mulheres na Ciência. Com esse reconhecimento, ela espera obter mais apoio e visibilidade para o desenvolvimento da pesquisa.

“De um ponto de vista mais prático, o problema que a gente tem é o alto investimento necessário para desenvolver um medicamento, e que vai ficando cada vez caro maior conforme o avanço do seu

 estágio do desenvolvimento”, explica. Conhecidas como doenças negligenciadas, o Chagas e a zika historicamente não atraem o interesse da indústria farmacêutica.

“O Chagas, por exemplo, foi descrito há mais de 100 anos [pelo cientista brasileiro Carlos Chagas] e até hoje a indústria simplesmente não investe muito nisso porque é uma doença que afeta países mais pobres. É muito importante ter um esforço de instituições públicas para que a gente possa avançar no desenvolvimento desses fármacos”, observa a pesquisadora.

Gravidade

Apesar de ter recebido, em 2006, o selo da Organização Mundial da Saúde que certifica o país como livre da transmissão do Chagas pela picada do mosquito barbeiro (Triatoma infestans), a doença continua circulando no Brasil por meio de outras formas de transmissão, especialmente a oral, que ocorre na ingestão de alimentos triturados com o mosquito.

Isso acontece com o caldo de cana-de-açúcar e açaí, por exemplo, que são triturados com o mosquito sem que as pessoas percebam. O barbeiro é o vetor do Chagas, ele transmite para o corpo humano o protozoário Trypanosoma cruzi, que causa a doença.

Mesmo com o controle da ocorrência de novos casos em território nacional, a magnitude da doença de Chagas no Brasil permanece relevante, segundo o Ministério da Saúde.

Estudos recentes estimam que a infecção atinge de 1% a 2,4% da população, o equivalente a 1,9 a 4,6 milhões de pessoas. A taxa de mortalidade (entre 2014 e 2015) foi de 2,19 a cada 100 mil habitantes, de acordo com dados do Datasus, do Ministério da Saúde.

Já a zika foi registrada pela primeira vez no Brasil em 2015. No ano seguinte, houve um surto da doença – que também é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti (o mesmo da dengue e da chikungunya) – com mais de 214 mil casos registrados, o que deu uma taxa de 104,8 registros a cada 100 mil habitantes.

Bem menos letal que a dengue, cerca de 80% dos casos de zika são benignos e as pessoas infectadas nem sequer descobrem a doença. O problema da zika está relacionado à má-formação de fetos, causado pelo vírus em mulheres grávidas infectadas.

A síndrome, já reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), resultou em mais de 3.037 casos de microcefalia em bebês registrados entre janeiro de 2015 e dezembro de 2017, segundo o boletim mais recente do Ministério da Saúde, de janeiro deste ano.

Descobertas

Na pesquisa liderada pela cientista Rafaela Ferreira, o objetivo é descobrir moléculas que sejam capazes de alterar a estrutura de funcionamento do protozoário causador da doença de Chagas e do vírus que provoca a zika, inibindo, assim, a ação desses agentes no corpo humano.

De acordo com a pesquisadora, já foram analisadas mais de 400 mil moléculas em complexos programas computacionais e algumas delas foram identificadas como “promissoras”.

“Nosso trabalho aqui é o desenvolvimento de fármacos no seu estágio inicial, que é a descoberta de moléculas promissoras. Depois disso, elas ainda precisam ser avaliadas em modelos animais, passar por vários testes de segurança e, finalmente, os ensaios clínicos, nos quais essas moléculas são avaliadas em humanos para analisar eficácia e segurança do medicamento”, afirma a cientista.

No caso da zika, os inibidores sintéticos estão sendo preparados para testes futuros em células cerebrais (neurônios) dos bebês com microcefalia, para que possam degradar a ação do vírus e interromper os efeitos da doença.

(Matéria produzida para a Agência Brasil/EBC, por Pedro Rafael Vilela. Edição Kleber Sampaio)

Muito já se sabe sobre os mecanismos moleculares e celulares envolvidos nas doenças neurodegenerativas, aquelas que provocam a destruição dos neurônios e a perda das funções cognitivas, motoras e até fisiológicas. Mas as pesquisas continuam e o caminho até uma possível cura parece que ainda será longo. Estes foram alguns dos principais pontos apresentados na Aula Inaugural da Pós-Graduação, do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG, pela professora Débora Foguel, titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Segundo a professora, à medida que a população mundial envelhece, as doenças neurodegenerativas do tipo amiloidogênicas - como as doenças de Alzheimer, Parkinson e "Vaca Louca"- ganham destaque e importância em saúde pública. Ela também explicou que isso acontece porque as doenças designadas por este termo genérico são de curso lento, vindo a se manifestar em idades avançadas, e que estão, invariavelmente, associadas à formação de agregados proteicos em regiões específicas do cérebro.

O evento foi realizado no dia 16/03/2018, pelo Núcleo de Apoio à Pós-graduação (NAPG) do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG. 

Vitória Brunini, da Assessoria de Comunicação do ICB, conversou com a palestrante e produziu um video, publicado no You Tube, e que você pode assistir aqui.

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