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De Olho no Gato

 

Você sabia que o ICB tem uma campanha permanente de controle à população de gatos? “De Olho no Gato” promove a vacinação, vermifugação e o estímulo à adoção dos felinos, desde julho de 2011. Dentro da comemoração dos 50 anos, a Diretoria busca fortalecer a campanha em 2018 e reunir pessoas interessadas em colaborar.

“O objetivo principal do projeto é manter no ICB o menor número possível de gatos, castrados e monitorados. Como é da natureza dos gatos, eles demarcam o território e, com isso, espantam outros possíveis invasores, permitindo o controle natural da população no Instituto”, comenta Vinícius Cunha, Superintendente Administrativo. Atualmente, o prédio abriga cerca de 15 animais.

Vinícius explica que o grande número de animais mantidos no ICB para fins de pesquisa, como hamsters, ratos e camundongos, influenciam na presença constante dos gatos. O cheiro destes animais, às vezes imperceptível ao olfato humano, torna-se atrativo a longa distância aos felinos.

O projeto “De Olho no Gato” surgiu da parceria entre a equipe de Zoonose da Prefeitura de Belo Horizonte e o Instituto de Ciências Biológicas (ICB - UFMG). Os felinos que habitam o Instituto são cuidados voluntariamente pela veterinária Karin Bottger, professora do Departamento de Morfologia da UFMG e seu auxiliar Aguinaldo, servidor da Editora da UFMG.

Todos os outros gatos que, por algum motivo, acabam chegando ao Instituto são capturados por Karin e levados à Zoonose - PBH. Lá, os animais são castrados, vermifugados e vacinados antes de serem encaminhados para adoção.

“Tenho recebido o apoio de muitas pessoas para cuidar dos felinos, como a Diretoria e a Superintendência do ICB, além dos servidores da limpeza que me avisam quando vêem algum novo gato”, afirma Karin. Segundo a professora, desde a criação do projeto, mais de 300 animais retirados do Instituto já encontraram um lar.

A Diretora Andréa Macedo esclarece que este é um projeto de grande relevância para o ICB e à UFMG e que demanda, além de doações financeiras continuadas, pessoas interessadas em colaborar com o controle sem maus tratos de felinos. A professora convida as pessoas a conhecerem melhor o projeto e a colaborarem com a iniciativa.

Para participar, contate:

Karin Bottger - professora do Departamento de Morfologia da UFMG

| (31) 3409-2798

Vinícius Cunha - Superintendente do ICB

| (31) 3409-2989

 

MAIS INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA

Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais

Assessoria de Comunicação Social e Divulgação Científica

Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais

Redação: Vitória Brunini (Estudante de Jornalismo)

Av. Presidente Antônio Carlos, 6627. Pampulha. Sala 173. Bloco J1

CEP 31.270-901. Belo Horizonte. MG. Brasil

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No dia 9/03 (sexta-feira), às 8h, acontece a final do Programa “Empreenda. Em ação!”, no auditório principal da Escola de Engenharia da UFMG. O evento é aberto aos estudantes da Universidade e a todos que tenham interesse na área. A iniciativa tem o objetivo de disseminar a cultura empreendedora no ambiente universitário e incentivar a geração de novos negócios, através da aceleração de projetos de estudantes.

As inscrições devem ser feitas online e haverá emissão de certificado a todos os participantes. Clique aqui para se inscrever.

“O ‘Empreenda’ contribui para o conhecimento dos projetos e das ações empreendedoras da Universidade, além da possível inscrição nos próximos semestres”, afirma o professor Rodolfo Cordeiro Giunchetti, do Departamento de Morfologia, coordenador do Núcleo de Apoio à Pesquisa (NAPq) e responsável pelas disciplinas de empreendedorismo que integram o Programa no ICB.

O professor destaca que o evento é dirigido aos estudantes da UFMG, mas toda a comunidade externa a Universidade pode participar.

DISCIPLINAS

Aos alunos de graduação e pós-graduação do ICB interessados em cursar este tipo de disciplina, estão abertas as inscrições da disciplina “Programa Empreenda em Ação – sua ideia pode virar uma empresa”. Os estudantes devem procurar o Programa de Pós-graduação em Biologia Celular ( | (31) 3490-2774).

A relação das demais disciplinas oferecidas este semestre está no site do Empreenda (clique no logo da UFMG).  

OPORTUNIDADE

A Final do “Empreenda. Em Ação!” acontece em julho de 2018, em Ouro Preto, envolvendo 15 das maiores e mais empreendedoras universidades mineiras.

A ideia é, na ocasião, criar as condições para que os projetos desenvolvidos possam se conectar com possíveis parceiros, como aceleradoras de negócios, outros empreendedores e empresas presentes no estado.

NOTÍCIA ANTERIOR:

ICB oferece disciplina de empreendedorismo em ciências da vida - 11/07/2017

https://www.icb.ufmg.br/rss-noticias/1285-icb-tera-disciplina-de-empreendedorismo-em-ciencias-da-vida

 

CONTATOS:

Rodolfo Cordeiro Giunchetti:   | (31) 3409-3003

Programa de Pós-graduação em Biologia Celular: | (31) 3490-2774

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Na próxima quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018, o Instituto de Ciências Biológicas da UFMG (ICB/UFMG) completa 5 décadas. Nesta data foi publicado o Decreto-Lei 62.317/1968, que estabeleceu o Plano de Reestruturação da Universidade Federal de Minas Gerais e que formalizou a criação dos Institutos de Ciências Biológicas (ICB), de Geociências (IGC), e de Ciências Exatas (ICEx), e das faculdades de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich), de Educação, e a de Letras (Fale), a partir do desmembramento da Faculdade de Filosofia.

Para a diretora do ICB, professora Andréa Mara Macedo, a data é de festa, de comemorar a trajetória de lutas, vitórias e tantas dificuldades superadas. “Nossa trajetória é pautada na união de áreas diferentes e complementares, com o desenvolvimento de expertises científicas e acadêmicas variadas, em prol da superação de problemas sociais”, comemora.

“A criação dos Institutos tinha como demanda reunir os professores da mesma área e criar um ambiente propício ao desenvolvimento de um ensino e de uma pesquisa ainda mais avançada”, afirma Andréa Macedo, satisfeita com os resultados. "Esses 50 anos do ICB resultam da união e do esforço de cada um de nós, servidores. O trabalho intenso, a vontade de acertar cada vez mais e o compromisso social é que nos levaram a figurar entre os mais destacados centros de pesquisa, ensino e extensão na área das Ciências da Vida na América Latina, segundo diferentes organismos de fomento à pesquisa", afirma.

Mas, ela também lembra que 1968, o “ano que não terminou” - nas palavras do escritor Zuenir Ventura -, foi cenário de censura, punição, cassação, tortura, exílio e de repressão dura, especialmente contra os estudantes. E neste contexto a Comunidade Acadêmica do Instituto de então resistiu e não aceitou comemorar seu aniversário na data de um decreto do regime contra o qual lutava. Assim, 11 de novembro, data da 1ª Assembleia Geral do Corpo Docente (9 meses depois de sua criação), foi escolhido como marco comemorativo de criação do ICB. Com isso, o Instituto tem duas data de aniversário.

COMEMORAÇÃO

Durante todo o dia 28/2, será montado um espaço “lounge” na área da portaria principal, reservado para quem passar por ali poder confraternizar e conhecer um pouco dessa história, por meio de imagens e deixar uma mensagem de otimismo à comunidade, parabenizando o Instituto. Devido às duas datas comemorativas, a programação de aniversário do ICB continuará até 11 de novembro de 2018. O calendário de eventos será montado e divulgado ao longo do ano em site especial, em www.icb.ufmg.br/50anos. O selo comemorativo dos 50 anos foi produzido pelo Centro de Comunicação da UFMG, Cedecom.

 

CONTATOS PARA A IMPRENSA:

Professora Andréa Mara Macedo - Diretora do ICB - (31) 3409-2501 |

 

MAIS INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA

Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais

Assessoria de Comunicação Social e Divulgação Científica

Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais

Redação: Vitória Brunini (Estudante de Jornalismo) e Marcus Vinicius dos Santos (MTB 6139 MG)

Av. Presidente Antônio Carlos, 6627. Pampulha. Sala 173. Bloco J1.

CEP 31.270-901. Belo Horizonte. MG. Brasil

Campos Rupestres da Serra da CanastraA participação é na Revista Flora, periódico de botânica mais antigo publicado sem interrupção no mundo e que, este ano, completa 200 anos. O volume de comemoração foi editado por Fernando Augusto de Oliveira e Silveira, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e por Patrícia Morellato, da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp - SP). A edição traz como tema campos rupestres.

O volume foi divulgado em Janeiro de 2018 e também leva estudos de outros pesquisadores do ICB. "Para celebrar o bicentenário, a Flora publicou a edição especial sobre o campo rupestre, um bioma que tem sido negligenciado a despeito de sua enorme importância biológica, geológica e cultural. Isto é especialmente relevante para Minas Gerais, onde a vasta maioria da atividade minerária se concentra no campo rupestre", comenta Fernando.

Confira a edição logo abaixo.

Plant life on campo rupestre, a megadiverse Neotropical old-growth grassland

Editado por Patrícia Morellato, Fernando A.O. Silveira

Volume 238, Páginas 1-250 (Janeiro 2018)

 

 

 

Tamanduaís foram identificados em regiões de Mata Atlântica e na Amazônia brasileira

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Uma equipe de pesquisadores da UFMG descreveu, em artigo publicado recentemente, três novas espécies de tamanduaí, tipo raro de tamanduá, com cerca de 50 centímetros, que vive em árvores das regiões da Mata Atlântica e da Amazônia brasileira. A pesquisa – cujos resultados constam do artigo Taxonomic review of the genus Cyclopes Gray, 1821 (Xenarthra, Pilosa), with the revalidation and description of new species, publicado no Zoological Journal of the Linnean Society (https://academic.oup.com/zoolinnean/advance-article-abstract/doi/10.1093/zoolinnean/zlx079/4716749?redirectedFrom=fulltext) – também eleva à categoria de espécie três subespécies de tamanduaí.

A descoberta, abordada na reportagem de capa da edição 2.005 do Boletim UFMG (https://ufmg.br/comunicacao/publicacoes/boletim/edicao/gente-nova-no-pedaco), é fruto da pesquisa de doutorado da veterinária Flávia Miranda, que foi orientada pelo professor Fabrício Santos, do Departamento de Zoologia do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG (ICB). A investigação teve início em 2007, no âmbito da ONG Projeto Tamanduá, que conta com a participação de Flávia em atividades de conservação animal.

As descobertas foram feitas ao longo desses 10 anos, em 19 expedições à procura de amostras de sangue do Cyclopes didactylus, única espécie até então conhecida de tamanduaí, no norte da Amazônia, entre as Guianas e o Maranhão, e na região da Mata Atlântica, no Nordeste do Brasil.

“Queríamos saber se as espécies encontradas na Amazônia eram as mesmas que habitavam a região da Mata Atlântica, mas encontramos três espécies até então desconhecidas. Além disso, por meio de análises, conseguimos reclassificar alguns animais, elevando outras três subespécies à categoria de espécie”, explica Flávia.

A pesquisa foi realizada em várias etapas. Amostras de sangue dos animais foram submetidas à análise de DNA no Laboratório de Genética do ICB. Foi desenvolvido também extenso estudo morfológico, que buscava observar características físicas dos animais.

“Comparamos cerca de 300 animais guardados em coleções de diversos museus espalhados pelo mundo. Observamos a coloração do dorso, membros anteriores e posteriores, a coloração da cauda e o tamanho e formato do crânio. Encontramos cerca de 10 características morfológicas que, aliadas às características genéticas verificadas em laboratório, possibilitaram a descrição das novas espécies”, afirma Flávia Miranda.

Doutorando em Zoologia do ICB e um dos autores do artigo, Daniel Casali acrescenta que também foram realizados testes de delimitação de espécies, feitos no computador. “Usamos uma série de programas comuns na área da taxonomia, que avaliavam os possíveis limites entre as espécies. O estudo foi muito bem recebido na área por se tratar de uma pesquisa integrada, que usou elementos da morfologia, da zoologia e da genética, entre outros campos. Todas essas frentes de estudo nos forneceram elementos que levaram às novas descobertas sobre o tamanduaí.”

MAIS PROTEÇÃO

As três espécies descritas são a Cyclopes xinguensis, encontrada próximo à região do Rio Xingu, na Amazônia, a Cyclopes rufus, presente na região de Rondônia e nomeada assim devido à sua cor avermelhada, e a Cyclopes thomasi, que vive na margem direita do Rio Amazonas, entre o estado do Acre e o Peru. O nome desta última espécie homenageia Michael Rogers Oldfield Thomas, famoso zoólogo britânico.

As três subespécies elevadas à categoria de espécie são a Cyclopes ida, cuja presença está restrita ao norte do Rio Amazonas e à margem direita do Rio Negro, a Cyclopes dorsalis, que habita florestas da América Central, do México, da Colômbia e do Equador, e a Cyclopes catellus, restrita ao sopé dos Andes, na Bolívia.

Para Daniel Casali, a pesquisa propicia maior conhecimento da biodiversidade brasileira, considerada uma das mais ricas do mundo. “Tememos que a biodiversidade seja perdida antes de ser conhecida. Alguns animais, para serem incluídos em programas de conservação, precisam ser conhecidos e elevados à categoria de espécie. Trabalhos como o nosso possibilitam que mais animais sejam protegidos”, diz.

Flávia Miranda acrescenta que os esforços de conservação beneficiavam a única espécie de tamanduaí então conhecida, a Cyclopes didactylus. Agora, a proteção poderá se estender aos novos animais descritos. “Já conversamos com o governo brasileiro e com as organizações internacionais de conservação da natureza, pleiteando que seja iniciado um processo de pesquisa que nos mostre o status de ameaça a essas novas espécies. Precisamos investigar a distribuição geográfica desses tamanduaís, coletar mais material para análise e elaborar estratégias de conservação para aqueles que estejam ameaçados”, conclui.

OS TAMANDUÁS BRASILEIROS

Até o início da pesquisa, eram reconhecidas apenas três ­espécies de tamanduás no Brasil: bandeira, mirim e tamanduaí. Todos os tamanduás pertencem ao grupo dos Xenarthra, que inclui outros mamíferos como os tatus e o bicho-preguiça. O tamanduaí é um mamífero pequeno, de hábitos noturnos, que vive nas copas das árvores e se alimenta de formigas. Com a conclusão do estudo realizado pelo grupo de pesquisadores brasileiros, agora estão descritas sete espécies de tamanduaís. Por enquanto, as novas espécies receberam apenas nomes científicos.

Artigo: Taxonomic review of the genus Cyclopes Gray, 1821 (Xenarthra, Pilosa), with the revalidation and description of new species, publicado no Zoological Journal of the Linnean Society, em dezembro de 2017
Autores: Flávia Miranda, Daniel Casali, Fernando Perini, Fábio Machado e Fabrício Santos.

Texto de Luana Macieira / Boletim 2005 - https://ufmg.br/comunicacao/publicacoes/boletim/edicao/gente-nova-no-pedaco/a-familia-aumentou-1

(Com Agência de Notícias da UFMG)

(Foto: Espécime de tamanduaí descrito pelo grupo da UFMG - Acervo da pesquisa)

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