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Adana Kambeba, aluna do curso de Medicina, aprovada em vestibular específico para povos indígenas, encerrou seu ciclo didático no Instituto de Ciências Biológicos da UFMG com um rito de passagem peculiar.
A cultura de Adana valoriza o agradecimento às pessoas que lhe proporcionaram aprendizado e vivências que nos transformam e por isso ela organizou nesta quarta-feira, 17, uma homenagem, na sala da Congregação, a professores, tutores e amigos de caminhada. Dentre os convidados, a professora Lívia de Souza Pancrácio de Errico, da Escola de Enfermagem e também coordenadora da Comissão de Acompanhamento dos Estudantes Indígenas (Caei), o tutor Fernando Vale, do ICB, além de outros ex-tutores, como Eugênio Goulart e Itamar Sardinha, da Faculdade de Medicina.
Segundo Melina Batista, gerente de Apoio Acadêmico e Eventos do ICB, que na solenidade representou a diretoria, esse tipo de evento, que fortalece vinculos dos estudantes com esta Unidade Acadêmica, "é muito bem vindo pela direção e será sempre incentivado".
Natural de Manaus (foto 2), Adana Kambeba, que integrou o elenco do filme “Xingu” na pele da índia Kaiulú, também é compositora e cantora do seu povo, além de liderar movimento em defesa da cultura indígena, “A impressão que muitos de nós indígenas recebemos das pessoas na sociedade é a ideia de que os povos indígenas não tem capacidade de chegar numa universidade, de aprender, de ser um bom profissional ou até m
esmo de próprio se gerir. Somos fortes. Guerreiros".
Só que o nosso modelo mental, muitas vezes até cultural, é diferente do modelo mental da sociedade não indígena”, afirma ela, que na certidão de nascimento é Danielle Soprano Pereira. Ela acha importante, “como indígena e cidadã brasileira”, que as pessoas possam procurar informações sobre a cultura indígena. “Somos um povo guerreiro e por isso ainda estamos aqui, 500 anos depois”, avalia, certa de seu retorno para o Amazonas.
Quanto à inclusão dos indígenas na sociedade, Adana elogia vários aspectos, mas acha importante que o projeto possa continuar em funcionamento para que ocorram novas inclusões de indígenas na UFMG.
Ao todo foram abertas 48 vagas para indígenas durante o tempo de funcionamento do projeto, de quatro anos, com a entrada anual de 12 indígenas. "Atualmente, no curso de Medicina há apenas cinco indígenas, contando com Adana: 3 homens e 2 mulheres", informa.
No evento ela falou da trajetória de seu povo, ensinou o significado da expressão Kambeba (cabeça chata), e ... agradeceu. "Aprendi muito. Inclusive a ser mais forte" (
).
Saiba mais sobre o Projeto em https://www.ufmg.br/boletim/bol1861/4.shtml
“Mitochondrial Signaling in the heart” é o título da palestra do professor Jonathan Lederer, da Escola de Medicina da Universidade de Maryland, EUA, na próxima quarta-feira, 23, às 9h, no CAD1.
Segundo a responsável pelo evento, professora Sílvia Guatimosim, do Laboratório de Sinalização do Departamento de Fisiologia e Biofísica do ICB UFMG, seu convidado é um dos grandes líderes mundiais na pesquisa cardíaca.
“Suas descobertas mudaram fundamentalmente os estudos da fisiologia cardíaca e contribuíram para outras descobertas fundamentais que mudaram a visão atual da biologia cardíaca e da medicina”, considera.
Com relação ao tema do Simpósio, a cientista adianta que o entendimento do funcionamento da mitocôndria e suas peculiaridades tem sido extremamente importante para a compreensão de várias doenças cardíacas.
“Especialmente porque a mitocôndria tem sido ligada tanto ao processo de apoptose, envelhecimento e mais recentemente tem sido demonstrado seu papel na contração cardíaca”, afirma. Apoptose, também chamada de morte celular programada, é um processo básico para a manutenção do desenvolvimento dos seres vivos.
Dentre outras coisas, Lederer participou do descobrimento das chamadas Sparks de cálcio, unidades primárias de liberação de cálcio no coração, e de enorme importância para o seu funcionamento. Recentemente, seu grupo participou da descoberta do "X-ROS signaling”: uma via ativada no coração em resposta ao estiramento do cardiomiócito, a célula cardíaca, e que é responsável pela formação de espécies reativas de oxigênio que controlam a liberação de cálcio para o devido funcionamento desta célula.
"Enquanto era estudante na Yale University, Dr Lederer participou na descoberta de uma corrente ativada por íons Ca2+, que hoje é reconhecida como um mecanismo causador de arritmias cardíacas. Atualmente, o foco de seu trabalho está voltado para a biologia mitocondrial e sua importância no desenvolvimento de doenças cardíacas", informa Sílvia Quatimosim.
Ainda de acorco com ela, a pesquisa desenvolvida no laboratório de Lederer utiliza técnicas de última geração para o entendimento da biologia mitocondrial e sua relação com o desenvolvimento da insuficiência cardíaca.
A vinda do cientista ao Brasil faz parte de uma colaboração de seu Laboratório com o de Silvia Guatimosim, do Departamento de Fisiologia e Biofísica do ICB/UFMG, cujo trabalho conjunto culminou em um grant do NIH (FIRCA), coordenado pelos dois pesquisadores.
SERVIÇO
Mitochondrial Signaling in the heart
Local: Centro de Atividades Didáticas de Ciências Naturais da UFMG (CAD1). Auditório 2ª. 4º andar
Data: 23/03/2016 - Quarta feira
Horário: 9 horas
Entrada Franca. Em Inglês. Sem tradução
Você sabia que os cientistas já estudam a possibilidade de o vírus da Zika poder ser transmitido por relação sexual?
Para esclarecer essa e várias outras questões ainda mal explicadas sobre este vírus, o projeto de Extensão “Interagir: Ensino médio e UFMG para a educação em saúde” recebeu no no laboratório de Anatomia Humana do ICB, nesta terça-feira, 15 de março, uma turma de cerca de 30 alunos do ensino médio do Colégio Edna Roriz. A escola, particular, fica no bairro Belvedere, em Belo Horizonte.
O projeto, que teve início no final de 2015, tem como principal objetivo promover integração entre a UFMG com, especialmente, escolas de ensino médio, oferecendo aos jovens nessa faixa etária a oportunidade de aprendizado sobre corpo humano e saúde. Seu diferencial é o uso de um processo de ensino-aprendizagem que se baseia na problematização, estabelecida pela própria comunidade escolar.
A partir daí a equipe do projeto desenvolve experimentos e abordagens didáticas lúdicas que possam contribuir para que o estudante tenha a oportunidade de vivenciar e assim compreender melhor o conhecimento por trás daquela atividade. Também houve uma palestra com um especialista sobre Zika vírus, o professor Enrrico Bloise, do Departamento de Morfologia.
"Conhecer os mecanismos de transmissão e saber como prevenir doenças é um importante meio de promover a saúde de jovens, que ainda podem divulgar esse conhecimento para seu círculo social e familiar", salienta Janice Henriques da Silva, também do departamento de Morfologia, coordenadora do Cenex-ICB e dos projetos Interagir ICB e PAES - Programa de Ações de Educação em Saúde (Premiado no 18º Encontro de Extensão da UFMG/2015 - veja mais).
Os temas já abordados foram: "O uso de drogas lícitas e ilícitas e impactos na saúde" e "Corpo humano: alimentação em foco".
Quanto ao vírus da Zika, além do risco já bastante comentado de microcefalia, causado pela transmissão de mãe para filho durante a gravidez, “já existem evidências de possível transmissão por meio de relação sexual”, como destaca o professor Enrrico Bloise, que fará a palestra para os estudantes. Ainda não confirmado, existe suspeita de que o Zika possa passar para a criança pelo leite materno e também pela saliva, mas estas hipóteses ainda parecem ser raras.
Escolas interessadas em interagir com o projeto:
Conheça o site do Interagir: http://interagirufmg.wix.com/projetointeragir
Os servidores do ICB já dispõem de um local exclusivo para suas refeições diárias, no 4º andar, bloco G.
Atendendo a antiga necessidade, tanto da área laboratorial quanto administrativa, foi inaugurado um espaço, com cerca de 50m², com cozinha, mesas e cadeiras para refeições e poltronas para o descanso na hora dos intervalos para almoço e outras refeições.
A cozinha foi inicialmente organizada com geladeira, fogão, microondas, mesas e sofás, todos doados. Ao longo do tempo, com a chegada de novos itens, o espaço deverá se tornar ainda mais acolhedor e funcional.
Segundo a técnica Kayla Veruska Lopes da Silva, é importante que cada servidor conheça o espaço, celebre com os colegas e descubra formas de contribuir com a estruturação da cozinha, seja de forma efetiva, seja com ideias criativas de melhoria no ambiente.
Andréa Macedo, diretora do ICB, comemora o feito lembrando que se trata de uma medida que vai além do aspecto de biossegurança, mas que especialmente neste momento pode reverter inclusive em economia, além de uma oportunidade para que os servidores possam conviver socialmente.
As normas que regulam o uso do espaço foram elaboradas por uma Comissão de Servidores. De vigência provisória, elas serão encaminhadas para serem referendadas pela Congregação, órgão máximo da administração da Unidade.
Como usar o refeitório no G4
O refeitório do G4 é de uso exclusivo de servidores do ICB (TAES e Docentes).
Quem tiver o interesse em utilizar o espaço precisa basicamente de cumprir três exigências estabelecidas na norma de uso: conhecer as normas gerais de uso do refeitório G4, cadastrar-se e providenciar uma cópia da chave do espaço.
Para o cadastro e solicitação da cópia da chave, basta entregar o Termo de Compromisso, que já foi enviado para todos por email, preenchido e assinado em um dos seguintes lugares:
* Recepção da Diretoria do ICB – Ramal 2501, bloco M1;
* Sala 109/C4 – Ramal 2745, Departamento de Microbiologia, com Tânia;
* Sala 173/C2 – Ramal 2617, Departamento de Bioquímica, com Maria Helena;
* Sala 316/I4 - Secretaria do Departamento de Parasitologia. Ramal 2961, com Tatiana.
Em caso de dúvidas ou sugestões relacionadas ao refeitório do G4, favor procurar:
Eneida – 3409 2634 /
Maria Helena – 3409 2617 /
Tânia – 3409-2745 /
Fernanda – 3409-2523 /
Entre 16 e 18 de maio a cidade de Uberlândia irá receber a quarta edição do Simpósio de Integração dos Programas de Pós-graduação em Biologia Celular sediados nas federais de Minas Gerais, Uberlândia e Viçosa.
O objetivo é divulgar a recente produção científica dessas universidades em torno dos temas Biologia Celular, Inflamação, Genoma, Biotecnologia, Reprodução e Educação em Ciências Biológicas e da Saúde.
Segundo a comissão organizadora, os três eventos simultâneos tem a finalidade de potencializar a discussão e a consequente atualização do conhecimento gerado pela área da Biologia Celular no estado, trazendo palestrantes de vários estados brasileiros e com reconhecida atuação em suas áreas.
Biologia Celular, também conhecida como biologia da célula – antes conhecida como citologia –, é um ramo da biologia que estuda as propriedades, estrutura, funções e importância da célula. Disciplina comum a todos os estudantes e profissionais que atuam nas grandes áreas das Ciências Biológicas e da Saúde.
Paralelamente ao 4º Simpósio de Integração dos Programas de Pós Graduação em Biologia Celular, acontecem também o II Simpósio de Biologia Celular do Triângulo Mineiro e o VII Simpósio de Biologia Celular da UFMG, sediado na Universidade Federal de Uberlândia.
O simpósio é organizado pelos programas de pós-graduação em Biologia Celular da Universidade Federal de Uberlândia, Universidade Federal de Viçosa, e da Universidade Federal de Minas Gerais.
Para saber mais
SERVIÇO
IV Simpósio de Integração dos Programas de Pós-Graduação em Biologia Celular da UFU, UFMG e UFV
II Simpósio de Biologia Celular do Triângulo Mineiro
VII Simpósio de Biologia Celular da UFMG
Data: 16, 17 e 18 de maio. Uberlândia. Minas Gerais
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