Segundo o coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Dengue e professor do Departamento de Bioquímica e Imunologia da UFMG, Mauro Teixeira, a wolbachia é uma das estratégias mais avançadas de controle vetorial. O método consiste na inoculação da bactéria no ovo do mosquito. Na fase adulta os insetos são liberados. A substituição da população é gradual, a partir da transmissão da bactéria – que tem a capacidade de fazer com que o inseto não transmita doenças – pela fêmea a seus filhotes.
“Estamos em um momento de muito estudo, de avanços significativos. Mas desenvolver uma vacina demora cerca de 15 anos, não é de um dia para o outro. Esperamos poder testar a wolbachia em BH em breve”, explica o professor da UFMG. O especialista afirma não haver risco de infecção para os humanos.
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De 27 a 31 de julho, na UFMG, em Belo Horizonte, o professor Mauro Teixeira participa do congresso “Convergência e inclusão: em busca de soluções sustentáveis para o diagnóstico, tratamento e controle das doenças tropicais”, o objetivo é abrir perspectivas para integração da ciência, educação e tecnologia buscando, na interdisciplinaridade, benefícios para a saúde, para o desenvolvimento do indivíduo e da sociedade abordando esse e outros assuntos.
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