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Estudo conduzido por doutorando do ICB apresenta resultados promissores

Uma pesquisa conduzida pelo doutorando Walison Nunes, do Departamento de Fisiologia e Biofísica, desenvolveu uma nanopartícula capaz de induzir as células tumorais de câncer colorretal à morte através de uma imunoterapia, o que pode melhorar bastante o processo de tratamento do paciente. Além disso, o estudo também criou técnicas que podem normalizar o ambiente em que o tumor está estabelecido, como a abertura dos vasos sanguíneos, potencializando a eficiência de terapias voltadas ao tratamento da doença.

Segundo Walison, “o nosso estudo revelou que tivemos uma redução tumoral de cerca de mais de 80% em grupos tratados com a imunoterapia associado a terapia de normalização do microambiente tumoral”. Esses resultados da pesquisa, coordenada pelo professor Pedro Guimarães, indicam uma melhora significativa para a saúde do paciente de câncer colorretal, como o aumento da expectativa de vida e a possibilidade de cura dessa doença.

Março é o mês da campanha de conscientização da prevenção e combate ao câncer colorretal, sendo considerado o Março Azul-Marinho. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o número estimado de casos novos de câncer de colorretal para o Brasil, para cada ano do triênio de 2023 a 2025, é de 45.630 casos, correspondendo a um risco estimado de 21,10 casos por 100 mil habitantes.

Walison Nunes alerta para a conscientização do diagnóstico para essa doença: “é importante falarmos sobre o câncer de colo do intestino, porque é uma doença que existe, possui sintomas e tratamentos. Então, o quanto antes os pacientes souberem dos seus sintomas, mais rápido vão procurar o atendimento e nós poderemos com mais facilidade tratar a doença antes que se instale completamente e não tenha mais nada que possa ser feito”. O dia 27 de março se propõe a reforçar essa campanha e incentivar a população a procurar meios de identificar sintomas que possam levar a um diagnóstico.

Redação: Gabriel Martins - Estagiário SIGEPE

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