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neurociencia.sesi.fiemgLeonor Guerra é bacharel em Medicina, mestre em Fisiologia, doutora em Morfologia, especialista em Neuropsicologia, tendo construido sólida carreira como professora adjunta de Neuroanatomia no Departamento de Morfologia do ICB UFMGDocente da Pós-graduação em Neurociências e coordenadora do Projeto NeuroEduca UFMG - CLIQUE NA FOTO PARA AMPLIAR  * Notícia atualizada em 11/08/2023, às 9h55

Curso de extensão do ICB que teve apoio do Sesi Fiemg reuniu profissionais da Educação de escolas públicas e privadas de três regiões brasileiras

Professores de escolas públicas e privadas de Minas Gerais, São Paulo, Pará, Paraná e Amazonas se reuniram para descobrir e aprofundar conhecimentos sobre os princípios do funcionamento cerebral que podem potencializar a aprendizagem. Para entender esse processo complexo, os profissionais participaram de um curso de extensão realizado em parceria por duas estudiosas do assunto, uma da UFMG e outra do Sistema Sesi Fiemg.

Segundo a neurocientista Leonor Guerra, professora aposentada do departamento de Morfologia do ICB UFMG e idealizadora do Projeto NeuroEduca, pioneiro na formação de professores no campo da Neurociência, nos últimos anos a compreensão de como o cérebro aprende vem avançando bastante e é importante que os professores possam ter esse conhecimento como base de sua prática diária em sala de aula.

E foi isso que o curso buscou oferecer, buscando traduzir evidências da Neurociência Educacional em princípios e orientações práticas que permitam transformar princípios neurocientíficos em ações efetivas, inclusive estabelecendo relação entre pesquisa e inovação no campo da Educação.

TRANSLAÇÃO DO CONHECIMENTO

“Trazer essas descobertas para o contexto educativo é essencial para que os professores reflitam sobre suas estratégias pedagógicas, inovando-as e selecionando aquelas que favorecem o funcionamento cerebral e, portanto, levam a uma aprendizagem mais efetiva”, ressalta Leonor Guerra.

Outra professora do curso é a doutora em Educação Ana Luiza Amaral, pesquisadora do Departamento Nacional do SESI. Segundo Amaral, ao longo de três dias de imersão, os participantes tiveram a oportunidade de vivenciar um conjunto de atividades teórico-práticas que favoreceram a reflexão sobre a ponte entre neurociência e educação.

"O diálogo entre pesquisa científica e sala de aula é fundamental em um país como o Brasil, que tem desafios históricos a enfrentar no campo educacional”, afirma Ana Luiza Amaral. Ainda na visão dela, para buscar novos caminhos para a educação é de grande importância se pautar em evidências científicas. “É preciso equipar os professores com os conhecimentos necessários para a transformação da prática pedagógica do século XXI. O curso que promovemos, pela UFMG, teve esse propósito", conclui.

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