Voltado para o mercado, curso oferece vagas em fluxo continuo até 15 de dezembro de 2022, agora também com ênfase em ensino e aprendizagem
Foram adiadas - até as 23h59 do dia 15 de dezembro - as inscrições para o processo seletivo ao curso de Mestrado Profissional em Microbiologia Aplicada, pós-graduação stricto sensu do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG.
A seleção ocorre em regime de fluxo contínuo, o que significa dizer que novas fases de seleção podem ocorrer até o preenchimento de todas as 22 vagas. Gratuito, os selecionados pagam apenas a taxa de inscrição, no valor de R$ 172,35.
A proposta é atender a demandas específicas do mercado profissional, como arranjos produtivos na melhoria contínua da qualidade, produtividade e competitividade no desenvolvimento de produtos ou técnicas associadas à Inovação Biotecnológica.
Suas linhas pesquisa são “Biotecnologia de alimentos, ambiental e de ambientes especiais”; “Biotecnologia industrial e de vacinas”; “Diagnóstico microbiológico e epidemiologia”; e, a mais recente, de “Ensino em Microbiologia”.
Os cronogramas estão divulgados detalhadamente nos editais publicados e disponíveis na página web do curso. Cinco vagas são reservadas a atender à Política de Ações Afirmativas da UFMG.
O exame de seleção será composto de “avaliação do pré-projeto de pesquisa”; “apresentação oral do pré-projeto de pesquisa, seguida de arguição”; e “exame de currículo e histórico escolar”.
COMPROMISSO SOCIAL
Segundo a coordenadora do curso, professora Erna Kroon, a nova linha de Pesquisa, de Ensino em Microbiologia, tem o objetivo de pesquisar e desenvolver novas formas de ensinar a disciplina, do ciclo fundamental ao ensino superior. Ela esclarece que ensinar microbiologia e saber utilizar os recursos possíveis e disponíveis - nas redes pública e privada - é um desafio para professores dos diversos níveis de ensino. A falta de materiais e equipamentos adequados pode prejudicar o desenvolvimento de aulas práticas, mas existem técnicas alternativas que podem melhorar a qualidade das aulas de Microbiologia.
“Em especial nesses tempos de pandemia e surgimento de novas doenças, este curso tem o compromisso de contribuir ainda mais para o treinamento dos profissionais da área de Educação”, destaca. “Profissionais da Educação devem ser capazes de educar a comunidade e de contribuir para a divulgação de informações abrangentes sobre o papel dos microrganismos em doenças, mas também seus benefícios para a saúde e para o ambiente”, afirma a coordenadora do curso, que é doutora em virologia, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Virologia e membro da Academia Brasileira de Ciências (ABC).
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