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Comunidade.capacitada.Projeto.PequiA comunidade quilombola de Pontinha, no município de Paraopeba (MG), recebeu capacitação para uso sustentável dos frutos do cerrado e a conservação do bioma - Reprodução YouTube.A premiação ocorreu na solenidade on-line de encerramento das atividades da Semana do Conhecimento UFMG 2021, no dia 29 de outubro

“Tecnologias sociais e sustentabilidade no cerrado: o uso do pequi como fonte de renda no Quilombo de Pontinha-MG”, do Laboratório de Sistemas Socioecológicos, recebeu Destaque no 24º Encontro de Extensão da UFMG.

Fruto de parceria dos cursos de Ciências Biológicas e de Ciências Socioambientais, o projeto Pequi foi reconhecido por sua trajetória. A seleção se deu em duas etapas, tendo sido iniciado no ICB, quando 10% dos trabalhos locais foram premiados com relevância acadêmica. Dentre 70 projetos arguidos por uma comissão de pesquisadores da Câmara de Extensão da UFMG, foram selecionados os trabalhos da etapa seguinte. Do ICB foram 5 trabalhos, tendo sido o Projeto Pequi selecionado dentre todos.

prof.auxiliadora.icb.ufmgOFICINA PEQUI

Sob a orientação da bióloga Maria Auxiliadora Drumond (foto ao lado), professora do departamento de Genética, Ecologia e Evolução do ICB UFMG, o Projeto Pequi nasceu em 2012 como alternativa de renda para a comunidade quilombola de Pontinha, em Paraopeba (MG). Entre os objetivos estão a utilização sustentável dos frutos do cerrado e a conservação do bioma. Tendo o povo quilombola como protagonista, os produtos originários do projeto - doces, cremes, farofa e castanhas, se tornaram uma marca registrada, a Pontinha de Sabor, divulgada e comercializada em feiras e eventos regionais.

Auxiliadora Drumond avalia a distinção como extremamente importante, especialmente para os envolvidos na promoção da autogestão da agroindústria implantada pelo Projeto: "cada dia com modelos mais sustentáveis de produção, como fossa ecológica e sistema fotovoltaico”, defende, destacando ainda que a interação com o "mundo real" impacta a experiência dos estudantes, garantindo uma formação mais humana. "Oferecida pela UFMG, essa oportunidade nos faz cumprir parte do nosso papel perante a sociedade e formar profissionais engajados, tornando-os cidadãos mais comprometidos com a conservação do meio ambiente e com questões sociais realmente relevantes”, avalia a mestre e doutora em Ecologia.

No encontro de extensão, cada unidade fez a arguição de seus trabalhos. Do total de inscritos, 10% são selecionados e premiados como sendo "de relevância acadêmica". Esses trabalhos, então, participaram de uma segunda fase de arguição junto à Câmara de Extensão. Dentre os 70 trabalhos da UFMG que passaram para a segunda etapa, cinco trabalhos do ICB foram selecionados. Apenas o "Projeto Pequi", foi premiado.

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