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saúde mentalCrédito da foto: Reprodução da TV UFMG

O isolamento social somado aos riscos e incertezas provocados pela pandemia de coronavírus tem deixado as pessoas ainda mais estressadas e ansiosas, por causa disso a UFMG criou uma equipe de suporte especializado para as pessas da comunidade universitária

A Comissão Permanente de Saúde Mental e a Rede de Saúde Mental da UFMG desenvolveram um amplo projeto de acolhimento a distância para a comunidade da universidade. Estudantes, professores, técnicos do quadro efetivo e terceirizados já podem contar com o suporte de profissionais de áreas como psicologia, terapia ocupacional, assistência social e enfermagem.

A equipe composta está preparada tanto para orientações especializadas como também para conversar e ouvir desabafos e relatos de problemas.

Segundo Teresa Kurimoto, da Comissão de Saúde Mental da UFMG, “há um saber científico já estabelecido de que momentos de crise, principalmente essas que alcançam grandes proporções, afetam, de fato, a saúde mental das pessoas”, afirma a professora da Escola de Enfermagem. "E, na universidade, particularmente, percebemos claramente que a suspensão das atividades didáticas presenciais, a condição de home office, o excesso de trabalho, entre outros fatores, têm deixado as pessoas mais ansiosas e deprimidas”, explica Teresa Kurimoto. “Esse projeto de acolhimento é uma resposta objetiva que a UFMG propõe para a comunidade", afirma.

O serviço funciona de segunda a sexta, das 8h às 21h, em escalas variadas dentro desse período, dependendo do profissional solicitado. Essa rede reúne cerca de duas dezenas de profissionais de perfil heterogêneo, plenamente capacitados a prestar auxílio a quem precisa.

A lista de profissionais e seus contatos está disponível no Portal UFMG.

Diretrizes internacionais

O acolhimento prestado pelos profissionais segue as diretrizes de cuidados especiais de saúde mental formuladas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para os tempos de pandemia e os protocolos estabelecidos no Guia de Intervenção Humanitária (MhGAP), também da OMS.

Outras informações sobre as ações de acolhimento da UFMG à comunidade podem ser obtidas neste site especial. Nele, há instruções específicas para estudantes da moradia estudantil, para a comunidade no exterior e estrangeiros no Brasil e para trabalhadores do Hospital das Clínicas. No caso de urgências, é recomendado procurar o atendimento do SUS ou do município. Em Belo Horizonte, os contatos para esse tipo de atendimento estão disponíveis no site da Prefeitura.

 

No vídeo abaixo, da TV UFMG, a pró-reitora de Extensão, Claudia Mayorga, faz uma síntese das ações desenvolvidas até o momento pela Universidade. "Isolamento não é uma medida fácil. Ele nos obriga a organizar a nossa vida, associando-a ao trabalho remoto, gerando tensão e ansiedade", afirma ela, na gravação feita de casa.

(Com Agência de Notícias da UFMG. Foto: Reprodução do vídeo da TV UFMG sobre o tema)

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