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Realizada na tarde desta terça-feira, 11 de setembro, no ICB, a palestra “Divulgação científica e popularização da ciência em espaços criativos e informais” apresentou exemplos de iniciativas de popularização da ciência e deu dicas para aumentar as chances de cumprir bem a função de transmitir um conhecimento específico para leigos. A palestrante foi Marina Andrade, coordenadora do Programa de Popularização da Ciência e Tecnologia (Pop Ciência MG) da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sedectes). Promovido pela Comissão Organizadora da 4ª edição do Encontro de Ciência, Ensino e Cultura do ICB, o encontro foi realizado por meio da Assessoria de Comunicação Social e Divulgação Científica da Unidade.

Servidores e estudantes do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG podem se inscrever para apresentar trabalhos na Mostra Interativa do ICB. Inscrições Aqui

Segundo a palestrante, a sociedade vê a ciência na ficção, em filmes e novelas, e pode ter uma falsa impressão da realidade. “O cientista precisa mostrar para a sociedade que a ciência participa do dia a dia da vida de todos nós”, destacou, para uma plateia composta basicamente de estudantes de pós-graduação e de graduação, dos vários cursos do ICB e de outros cursos das ciências da vida. “Como as pessoas não tem muita oportunidade de ver um cientista, parece que ainda tem quem pense que cientista só tem no exterior, nos Estados Unidos”, comentou, bem-humorada.

Clique para AmpliarChamando a atenção para a importância do contato humano em detrimento de possíveis outros recursos, como banners ou adereços ricamente projetados, a palestrante acredita que o céu é o limite para a criatividade. “Um bom divulgador de ciência é, antes de tudo, um bom contador de histórias. Às vezes basta falar de uma forma organizada e didática, sempre explicando termos técnicos ou em inglês e que forem realmente necessários de serem usados. Encontre uma forma criativa de contar a sua história. Busque meios de garantir que os seus objetivos sejam percebidos pela sua audiência”, recomendou.

SEMANA DA CIÊNCIA

Lembrando que as políticas de popularização da ciência começaram há cerca de 20 anos, para Marina Andrade um estande com essas características pode alcançar um grande sucesso, independentemente do tipo feira ou mostra de ciência, como será a 4ª Mostra Interativa do ICB, que acontece dentro da programação do 4º Encontro de Ciência, Ensino e Cultura do ICB (Veja a programação no site do ICB), paralelamente à edição 2018 da Semana do Conhecimento da UFMG, e por sua vez será realizada entre 15 e 19 de outubro, de segunda a sexta-feira (Programação no site da UFMG).

O tema da 15ª edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCTI), “Ciência para redução das desigualdades” - e em torno do qual foram montadas as demais mostras do Brasil - está relacionado aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecidos pelas Nações Unidas, especificamente ao de número 10 – Redução das Desigualdades. Mais no Site do CNPq.

Cuidados básicos para montagem de um projeto de popularização

Local
Pense sobre os aspectos de onde será o evento: se é aberto e tem muita luz não dá para fazer projeções, se tem muito barulho, melhor usar microfone.

Público
Tente reunir o máximo de informação, como idade, nível educacional, interesses.

Duração
Quanto tempo você tem para fazer sua exposição e seria só uma vez ou repetidas vezes. Cuide da voz.

Layout
Avalie tudo o que você pode precisar: tomada, torneira, parede, porta-banner. (Além disso, veja se será preciso durex, prego, proteção para o calor...)

Equipe
Avalie quantas pessoas serão necessárias para o tempo de duração de sua apresentação. Pense em rodízio para eventos mais longos.

Objetivo da apresentação
O que você quer que as pessoas saibam no final? Faça testes para ver se o que você pretende é o que seus visitantes estão percebendo. Pense se os recursos didáticos usados estão realmente ajudando.

Recursos didáticos
Nem sempre é necessário uma superprodução para que o seu estande seja um sucesso. Às vezes uma conversa direta e bem direcionada ao público, com linguagem adequada, é o suficiente. Se for usar banner, por exemplo, pense se ele está atraente para o público que você deseja abordar. Não use nada que não tenha uma razão direta para existir, considerando seus objetivos. Conte um história. Um bom divulgador é um bom contador de histórias.

Souvenir
As pessoas gostam de ganhar coisas e isso faz aumentar o fluxo de visitas. Pense em algo que você tenha condições de distribuir. Pode ser um folheto, um desenho, ou um “patê no pão”, caso seu assunto possa ser relacionado com esta ou outra guloseima (mas nesse caso é preciso ter cuidado com a conservação do produto).

Fonte: Marina Andrade

 

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MAIS INFORMAÇÕES
Centro de Extensão do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG. Horário de funcionamento 8h-12h e 14h-16h. (31) 3409 2533 .

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