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Para apresentar um pouco da história do Museu de Ciências Morfológicas da UFMG (MMC), foi montada a exposição “Sou o MCM, muito prazer, memórias de um museu cujo patrimônio é a vida”, que estará em exibição até o dia 29 de setembro, com entrada franca.

A exposição faz parte da 11ª Primavera dos Museus, uma temporada cultural coordenada pelo Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), que propôs aos seus associados o desafio de trabalhar seus acervos a partir do tema “Museus e suas memórias”.

Localizado no bloco N2 do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG, o MMC tem muitas histórias e memórias para reviver. Especialmente este ano, em que completa duas décadas de abertura ao público. Por isso, o tema proposto pelo IBRAM foi muito bem vindo a equipe do museu, que abraçou a proposta reunindo registros das fases pelas quais o MMC passou desde o início de sua idealização até a concepção final.

Alunos da Escola Santo Tomas de Aquino, em visita ao Museu do ICB (Foto: http://www.esta.com.br)Na exposição, o visitante percorre painéis de fotografias que resgatam os primeiros movimentos para a criação do museu, e também mostram as diferentes equipes envolvidas e alguns registros do processo de montagem de seu acervo e espaço físico.

Além disso, uma pequena parte interativa compõe a exposição, convidando os visitantes a participarem de sua montagem de forma lúdica.

Vinte anos de história

No meio de tudo isso, a figura de Maria das Graças Ribeiro ganha um destaque que não está só nas paredes, mas na boca e nos corações de toda a equipe. Ela, que foi fundadora do museu e professora do Departamento de Morfologia, é motivo de saudades e de muita admiração para todos.

“Não dá para falar do Museu de Ciências Morfológicas sem falar da professora Maria das Graças Ribeiro, uma pessoa de uma humanidade exacerbada, de uma competência técnica, de fazer do pouco muito e de fazer do amor dela, que entranhava em tudo, gerar pessoas, gerar exposições, gerar museu, gerar projetos, sempre olhando para a extensão”, conta Graciela Frucchi, que trabalha como gerente de estágios no museu, onde atua há 14 anos.

Profa. Maria das Graças Ribeiro, a grande mentora e responsável pela implantação do MCM ICB (Foto: UFMG)Ela relembra que o MMC nasceu por uma iniciativa que procurava atender a demandas da sociedade, o que demarca certa diferença em relação à tradição das histórias dos museus, que costumam ser criados com o objetivo de disponibilizar ao público alguma coleção já existente. No caso do Museu de Ciências Morfológicas, foram as constantes solicitações do público externo à universidade para participar de aulas de anatomia ou ter acesso a microscópios e conhecer células e tecidos, que originou a ideia de conceber uma coleção dedicada às ciências morfológicas. E assim começaram os trabalhos para a concepção do acervo.

Em 1988, Maria das Graças Ribeiro esteve a frente do projeto do museu, que demorou dez anos para ser aberto. Nesse tempo, esforços que envolveram pessoas de diferentes áreas do conhecimento foram empreendidos para conseguir as peças do acervo, construir o espaço físico e adequá-lo às exposições.

Desde sua inauguração, em 1997, até hoje, o museu mantém o mesmo acervo, que conta com peças conservadas há mais de 60 anos e outras as quais passam por substituições. Todas elas mostram o corpo humano real, o que fascina aqueles que passam por ali. E não são poucos! Este ano, o museu está recebendo uma média de seis turmas de escolas por dia. Mas a demanda pelas visitas costuma ser maior do que a capacidade física do museu pode abrigar.

“Nós já tivemos uma fila de espera que era de 36.000 pessoas no fechamento do ano”, conta Graciela Frucchi, chamando a atenção para a necessidade de ampliação do espaço físico do museu. Mas a alta movimentação também é motivo de satisfação para a equipe, que encontra, nas reações daqueles que passam por lá, “uma alegria diária de saber da importância que o museu exerce na comunidade em geral”, conta Gleydes Parreira, diretora do MMC.

 

Saiba mais:

Fotos e entrevista com a profa. Maria das Graças Ribeiro:

Laboratório de Educação Inclusiva do MC:

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