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Camila Fernandes *

A cerimônia de abertura do projeto Clubes de Ciência Brasil aconteceu ontem pela manhã, no ICB. Além dos organizadores do evento estavam presentes a diretora do ICB, Andrea Mara Macedo, a diretora do Centro de Pesquisa René Rachou (Fiocruz), Zélia Profeta, e o presidente da Academia Brasileira de Ciências, Luiz Davidovich.

Já presente em alguns países da América Latina, o projeto foi desenvolvido por pesquisadores de Harvard e do MIT, com o objetivo de expandir o acesso ao ensino de alta qualidade, estimular a curiosidade dos jovens e despertar o interesse pela pesquisa científica. A UFMG é a primeira instituição a sediar o projeto no Brasil.

Entre os dias 17 e 22 de julho, alguns professores do ICB se juntarão a pesquisadores de outras instituições renomadas para dar aulas, oficinas, palestras e monitorias aos 80 jovens selecionados para participar do programa.

Alunos participam da cerimônia de abertura do Clubes de Ciência

O professor David Soeiro, do Departamento de Parasitologia do ICB, é membro fundador e coordenador local do Clubes de Ciência. De acordo com ele, o propósito do evento é justamente “estimular o pensamento crítico, com base científica, visando desenvolver cada vez mais o espírito inovador e empreendedor dos jovens”.

Durante a cerimônia de abertura os estudantes assistiram a uma palestra sobre o tema “Um projeto de ciência para o Brasil”, com o professor Luiz Davidovich. “O Brasil, que é um país de riquíssima biodiversidade, tem um potencial gigantesco para pesquisa. Mas para isso é necessário investir nos jovens, incentivar a curiosidade e o interesse pela ciência desde cedo”, afirmou o pesquisador.

Davidovich apresentou aos estudantes um resumo da história da ciência no Brasil, destacou datas inportantes e ressaltou que, apesar de seu surgimento tardio, a pesquisa científica brasileira deu grandes saltos e gerou descobertas de interesse mundial. Para o pesquisador, o Brasil "precisa de mais cientístas, e nós precisamos acreditar que é possível fazer pesquisa de ponta aqui. Existem casos que provam".

Os alunos participantes serão divididos em 4 clubes: células-tronco e edição genômica; imunologia; epidemiologia; empreendedorismo científico e inovação. Além das aulas, palestras e monitoria com pesquisadores e profissionais dessas áreas, os participantes também terão que cumprir um desafio, que será finalizado no último dia do evento.

Como destacou a diretora do ICB, Andréa Macedo, durante a cerimônia de abertura, a ideia é que os jovens aprendam e se divirtam - essas podem ser as melhores férias que já tiveram até hoje, e quem sabe até o primeiro passo da carreira científica.

 

Redação: Camila Fernandes - Estudante de Jornalismo, Bolsista Fump UFMG

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