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Os apreciadores de cerveja já tem mais um bom motivo para comemorar. O Laboratório de Taxonomia, Biodiversidade e Biotecnologia de Fungos do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG oferece suporte técnico e científico a produtores de cervejas artesanais, garantindo a qualidade do produto que chega ao consumidor.

Fruto do projeto de extensão "Laboratório da Cerveja: soluções em microbiologia", coordenado pelo professor Carlos Rosa, do departamento de Microbiologia do ICB, a iniciativa também prevê a oferta de novos serviços e cursos relacionados à produção de cerveja. Segundo Luciana Brandão e Beatriz Borelli, idealizadoras do projeto, o consumo da bebida vem aumentando nas últimas décadas no Brasil, mas ainda faltam no mercado empresas capacitadas para realizar análises de agentes contaminantes da cerveja.

Elas explicam que algumas bactérias e leveduras podem causar a degradação da qualidade do produto e torná-lo sensorialmente desagradável ao paladar do consumidor.

Garantindo a qualidade
Para garantir a qualidade sensorial do produto final, são feitas análises em várias etapas da produção da cerveja e em seus insumos. Todos os cuidados necessários são tomados, seguindo rigorosos protocolos internacionais, que começam ainda na coleta de amostras.

A análise da cerveja já engarrafada ou do chope é o serviço mais requisitado pelos cervejeiros, uma vez que os agentes contaminantes são detectados mais facilmente após todo o processo de produção. Isso se deve ao fato de que esses micro-organismos alteram o aroma, o sabor e a aparência da bebida.

“Acetobacter e Gluconobacter são gêneros de bactérias que dão aroma de vinagre à cerveja, enquanto os gêneros Lactobacillus e Pediococcus geram caráter amanteigado na bebida. Esses  micro-organismos deterioradores alteram a qualidade do produto, podendo causar prejuízos econômicos e a perda de confiança do consumidor”, afirma Luciana.

Projetos Futuros
O projeto inclui a criação de um banco de leveduras ou “inóculos cervejeiros”, como são tecnicamente chamados os micro-organismos responsáveis pela fermentação da cerveja. Na prática, uma coleção de diferentes linhagens dessas leveduras selecionadas será guardada para uso dos produtores.

“Isso é importante para que o inóculo cervejeiro mantenha suas características e para garantir que ele não se contamine por bactérias e leveduras selvagens. Quando for de interesse do cervejeiro produzir cerveja com a levedura selecionada, nós a disponibilizaremos”, revela Beatriz.

A partir de 2017 o Laboratório da Cerveja também vai oferecer cursos de capacitação, ministrados em módulos, relacionados à produção da bebida: cerveja caseira, microbiologia, gerenciamento de leveduras e controle de qualidade em cervejarias são alguns deles.

Para ter mais informações sobre os serviços do Laboratório da Cerveja, visite o site www.laboratoriodacerveja.com.br ou envie e-mail para

 

 

CONTATOS
Prof. Carlos Rosa – telefone do ICB – 3409 2739 –

Luciana Rocha Brandão (31) 99142-2846 -

Beatriz Martins Borelli (31) 98484-9117

 

 

MAIS INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA
Assessoria de Comunicação Social e Divulgação Científica
Redação: Mateus Fernandes – Projeto Correspondente ICB
Jornalista responsável: Marcus Vinicius dos Santos – MTB 6139 MG
Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais
  |  www.icb.ufmg.br  |  ( 31) 3409 3011
Av. Presidente Antônio Carlos, 6627. Pampulha. Sala 173. Bloco J1.
CEP 31.270-901. Belo Horizonte. MG. Brasil.

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