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Spin tec quadrada“Se os voluntários não aparecerem, a pesquisa para”, alerta Helton Santiago, diretor clínico do CTVacinas

A UFMG procura homens e mulheres que desejam participar de um marco na ciência brasileira: a SpiN-TEC, primeira vacina 100% brasileira a chegar aos testes em humanos – a última etapa antes de ser liberada à população -, foi liberada pela Anvisa para mais uma bateria de testes. E agora precisa de mais voluntários.

Este último estágio, o de testes clínicos – ou seja, testes em humanos -, é composto por três fases. A primeira já foi superada pela SpiN-TEC, que se mostrou, mais uma vez, segura e eficaz. Justamente por isso, a Anvisa liberou o início da fase 2, quando 360 voluntários precisam ser testados.

“A pesquisa clínica não se faz sem os participantes de pesquisa, sem os voluntários de pesquisa. Eles são totalmente parceiros nossos. Se os voluntários não aparecerem, a pesquisa para. Então é muito importante que as pessoas que queiram contribuir com a ciência, que queiram contribuir com o desenvolvimento científico brasileiro, se voluntariem”, afirma Helton Santiago, professor do Departamento de Bioquímica e Imunologia do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG e coordenador dos testes clínicos da SpiN-TEC e diretor clínico do CTVacinas.

Para participar do recrutamento de voluntários e contribuir com esse importante desenvolvimento da ciência brasileira, você deve, apenas, atender aos seguintes critérios: possuir entre 18 e 85 anos; ter recebido as doses iniciais de CoronaVac ou AstraZeneca, além do reforço com Pfizer ou AstraZeneca antes de maio (ou seja, há pelo menos 6 meses); não ter contraído covid-19 ou contraído a doença no máximo até maio (ou seja, há pelo menos 6 meses); ter disponibilidade para participar de acompanhamentos presenciais em Belo Horizonte.

Pessoas com doenças crônicas controladas (como hipertensão, diabetes e outras) podem se inscrever – passarão por uma avaliação médica para conferir se podem ou não participar dos testes clínicos, assim como todos os postulantes.

Caso você atenda a todos os critérios, faça a sua inscrição aqui. Se preferir, pode ligar ou chamar no WhatsApp pelo número (31) 9 9972-0292 – ou, ainda, ligar no telefone (31) 3401-1152.

Novos desafios

O avanço nas análises clínicas de vacinas ganham, ao mesmo tempo, simplificação nos processos e desafios na logística. Isso porque a quantidade de voluntários aumenta a cada nova etapa.

O sucesso da fase 1 dos testes clínicos da SpiN-TEC foi oficializado pela Anvisa, cujos resultados preliminares reforçam que se trata de uma vacina segura e imunogênica, ou seja, protege o organismo contra a covid-19. Essas características foram comprovadas a partir de análises de 38 voluntários vacinados.

Todos os testes e acompanhamentos foram realizados na Unidade de Pesquisa Clínica em Vacinas da UFMG, a UPqVac. Nesta segunda etapa, com um número de voluntários cerca de 10 vezes maior, outros dois centros uniram forças para o avanço dos estudos: o Centro Infection Control, da Unimed; e o Centro Freire, associado ao Hospital Santa Casa.

“A primeira fase é mesmo mais difícil. Apesar do número ser pequeno, é um estudo mais complexo porque é a primeira vez que a vacina está sendo testada em humanos. Exige um rigor de segurança muito maior”, conta o coordenador, também professor da UFMG.

“O estudo da segunda fase já fica mais simples, mas se torna mais complexo por causa da logística. Já na terceira fase, fica mais simples ainda, mas muito mais complexo na logística, porque é quando vai aumentando o número de participantes. Isso faz com que aumente o número de centros, o que impõe um desafio logístico e de administração grande. O desafio agora é a administração e a logística do estudo”, explica Helton Santiago.

Quando começa a terceira e última fase?

Nesta segunda etapa, a SpiN-TEC passa por comprovações de segurança – com os critérios adotados na primeira fase do estudo – e de imunogenicidade. As expectativas, segundo o coordenador dos testes clínicos da SpiN-TEC, Helton Santiago, são de que o recrutamento e vacinação dos 360 voluntários termine em fevereiro de 2024.

“Esse é um passo fundamental para o avanço em qualquer pesquisa envolvendo os seres humanos. Então, a gente conta com os participantes porque, se não forem eles, não tem vacina e não haverá inovação no Brasil. A nossa expectativa é de que a segunda fase não passe do mês de fevereiro do próximo ano”, projeta e ressalta a importância dos voluntários.

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Bio Aberta reuniu alunos, professores e amigos do ICB

Todos os anos os estudantes do Instituto de Ciências Biológicas (ICB UFMG) organizam o Bio Aberta, um evento cultural com o objetivo de fazer a manutenção dos espaços de convivência dentro do prédio do ICB UFMG, principalmente no Diretório Acadêmico. A ação inclui uma revitalização de todo o ambiente, contando com mutirões de limpeza e trabalho de artistas que pintam as paredes do local e também fazem apresentações musicais. “O Diretório Acadêmico da biologia é um ambiente no qual eu desejo que os estudantes cheguem e se sintam à vontade, então é importante que a gente deixe esses espaços limpos”, afirma Ana Campos, aluna do ICB UFMG e coordenadora do Bio Aberta.

O evento deste ano contou com diversas oficinas abertas ao público, como aulas de malabares e de desenho, que tornam o espaço mais receptivo e familiar para todos. Tudo isso foi acompanhado de mensagens de conscientização sobre o descarte de lixo, sustentabilidade e melhores formas de se cuidar de um local que pertence a todos os membros do ICB UFMG.

As performances musicais foram muito apreciadas por todos, incluindo os próprios artistas, que encontraram no Bio Aberta um público para se apresentar. “São todos artistas por hobbie, então é legal que a gente tenha proporcionado um público para que eles apresentem suas artes”, diz Ana.

Para o futuro, a coordenação do evento pretende expandir essas atividades para outros momentos ao longo do ano. “Nós queremos fazer encontros dos estudantes para que aconteça um espaço de música e pinturas, talvez uma vez por mês, mas sempre com a celebração no final do ano do Bio Aberta”, afirma Ana.

 

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333e6575 6408 4218 856c bf8ec7b8a29dTema foi abordado em seminário do NAPG apresentado pelo diretor do ICB UFMG

Os mácrofagos são células do sistema imunológico que a princípio tem uma função: se alimentar de restos, das partes residuais e inúteis para o corpo retidos em tecidos dos nossos órgãos. Eles precisam ser estimulados para entrar em ação, e o estudo desses diferentes estímulos demonstra resultados que podem trazer avanços nas ciências da saúde. Esse foi o assunto do último Seminário NAPG de 2023, apresentado pelo professor Ricardo Gonçalves, do departamento de Patologia Geral, e diretor do Instituto de Ciências Biológicas (ICB UFMG).

Essas células podem ser usadas em diversas situações para cumprir objetivos diferentes, já que “são muitos que estão presentes em diferentes tecidos e os impulsionando de maneira distinta também”, afirma Ricardo. Portanto, ao manipular esses impulsos, os macrófagos podem adotar outras funções como, por exemplo, o controle da inflamação em pessoas com colite, sendo utilizado como uma forma de imunoterapia. Estudos sobre esse tema tem avançado bastante nos últimos anos e já existem registros na Europa dessa técnica sendo aplicada em pacientes humanos.

Outra área de destaque dos macrófagos é a do tratamento de tumores Já que o objetivo deles é manter o corpo em homeostase, ou seja, equilibrado interiormente, eles funcionam como um anti-inflamatório. Sua maior eficiência está no tratamento da mucosite, que já mostrou bons resultados. Atualmente, diversos ensaios e experimentos têm sido feitos com camundongos e apresentam resultados promissores.

Essa célula do sistema imune também é muito relevante para outras atividades do organismo, como o desenvolvimento embrionário, ritmo cardíaco e existem indicações de que existe uma relação entre os macrófagos e a depressão. Por isso, o seu uso ainda pode ser muito explorado em questões metabólicas, imunológicas e inflamatórias.

NAPG

O Núcleo de Apoio à Pós-Graduação congrega 13 programas de pós-graduação acadêmicos e três cursos de mestrado profissional. Em seu conjunto, as pós-graduações do ICB são bem consolidadas e de destacada excelência nacional e internacional. Em relação aos 13 programas de pós-graduação que possuem doutorado, mais de 60% dos programas atingiram notas 6 e 7 da Capes, porcentagem essa que atinge 100% se considerados os programas com conceito ≥ 5.

 

Redação: Gabriel Martins - Bolsista Sigepe

WhatsApp Image 2023 11 30 at 09.58.46 2Procedimentos de estética estão sendo reproduzidos em peças anatômicas frescas
O ensino-aprendizagem em anatomia é essencial para a formação de profissionais de todas as áreas de conhecimento ligadas à saúde e um fator isolado para prevenção de intercorrências médicas. Pensando em proporcionar uma maior conexão entre teoria e prática a estudantes e profissionais que tiveram sua formação impactada pela falta de contato com peças anatômicas frescas, o 1º Congresso Brasileiro de Anatomia Aplicada à Estética reúne mais de 530 profissionais da área de estética na UFMG entre hoje, 30, e amanhã, inaugurando um conceito de estudo inédito no Brasil.

“Durante muito tempo houve um vácuo na doação de cadáveres. Há uma quantidade muito grande de faculdades que não tem, em função de uma legislação muito rígida. Além disso, nós tivemos uma pandemia de covid-19 que afetou bastante a dinâmica de ensino-aprendizagem. Mesmo as instituições que dispõem ficaram pelo menos dois anos sem usar os laboratórios”, afirmou Antônio Custódio, professor do Departamento de Morfologia e coordenador do evento.

Durante o encontro, os principais procedimentos realizados na estética estão sendo reproduzidos e apresentados aos participantes em peças frescas, demonstrando os planos e estruturas anatômicas. Ao todo, estão previstas quinze atividades práticas, transmitidas ao vivo direto dos Laboratórios de Anatomia do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG. Na condução das atividades estão 27 professores que são referência nessa área de atuação no Brasil.

A professora Élida Rabelo, vice-diretora do ICB UFMG, destacou que “nesse 1º Congresso de Anatomia Aplicada à Estética, vemos a intercessão perfeita dos pilares defendidos pela universidade: ensino, pesquisa e extensão”. Ao saudar alunos e antigos alunos na cerimônia de abertura, ela afirmou ser a universidade o foro mais adequado para uma formação continuada.

A programação, dividida em módulos, continua nessa sexta-feira com os temas “Anatomia das Suspensões” e “Anatomia aplicada às Cirurgias Estéticas”.

CRESCIMENTO NO RANKING DA ESTÉTICA

Os procedimentos estéticos tiveram um crescimento exponencial em todo o mundo, alavancado pela importância que a imagem pessoal representa nas redes sociais. Atualmente, o Brasil ocupa a terceira posição no ranking mundial da estética, de acordo com relatório da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps). Pelo levantamento também é possível perceber a mudança no perfil do paciente, que busca cada vez mais por intervenções menos invasivas. Entre 2016 e 2020 o número de procedimentos injetáveis cresceu 24,1% no país.

Redação: Dayse Lacerda - jornalista na ACBio

As Pró-Reitorias de Extensão e de Pesquisa da UFMG, por meio do Comitê para Discussão e Monitoramento da Política de Divulgação Científica (COMDICI) e da Rede de Divulgação Científica, estão fazendo um levantamento dos espaços, das ações e dos agentes de divulgação científica na Universidade.

Com este mapeamento pretendemos reunir informações que nos orientem na elaboração de políticas institucionais e que contribuam para a promoção de processos solidários e sinérgicos na divulgação científica na Universidade.

Você participa de alguma ação de ensino, pesquisa ou extensão que tenha como um dos seus objetivos o compartilhamento com um público não especializado do conhecimento gerado na universidade? Então colabore com esta inciativa!

Acesse o questionário disponível neste link.

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