4.1) Estresse e qualidade de vida
O desenvolvimento acelerado nas áreas de tecnologia é um produtor de estresse potencial de grande
monta. O fenômeno do consumo atinge todas as classes econômicas nunca visto na história humana. A fim de
manter o poder aquisitivo para o consumo, o ser humano muitas vezes extrapola na competição e na
tentativa de mais ganhar e possuir mais. Assim a qualidade de vida é confundida com a quantidade. Este processo
tem repercussões para a qualidade de vida do ser humano, pois aspectos importantes da saúde e do viver
são relegados a categoria de baixa prioridade.
Toda mudança que exige adaptação por parte do organismo, causa um certo nível de estresse. Portanto
existem fontes de estresse internas e externas. As fontes internas são mais fáceis de serem identificadas
como: as reações à morte, separação, emprego etc. O organismo tem capacidade de adaptação após uma
situação estressante, mas se estas ocorrem em grande quantidade num curto espaço de tempo há uma
excessiva demanda de energia adaptativa, o que induz a um nível de estresse excessivo, podendo acarretar
problemas físicos e psicológicos.
O modo de perceber e reagir aos acontecimentos é que determina a reação final do indivíduo frente a
situações de vida. Isto sugere que não é a situação em si que leva ao estresse, mas a reação que se tem
frente a ela e o modo de percebê-la. Portanto, é difícil manter o equilíbrio no mundo atual, e o bem-estar do
organismo fica de lado diante das aspirações de crescimento individual, que acaba sendo absorvido pelo
trabalho.
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