3.5) Anatomia do
estresse forte A reação de estresse e suas conseqüências afetam
principalmente:
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O cérebro:
este produz uma família de substâncias conhecidas como opiáceos,
responsáveis pela sensação de bem-estar, e serotonina que faz o
corpo relaxar. Submetido ao estresse, o cérebro diminui a produção
das duas. Com isso, a pessoa torna-se irritável e, às vezes, insone.
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Os maxilares:
a pessoa estressada costuma ranger os dentes, o que pode desgastá-los
e deslocá-los da mandíbula a ponto de pressionar os nervos da face.
Isso produz zunidos nos ouvidos e até tontura.
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Glândulas
supra-renais: fabricam adrenalina e noradrenalina, que mantém o
corpo alerta, e cortisol, que energiza os músculos. Em excesso, o
cortisol reduz a resistência a infecções, pode causar morte de neurônios,
envelhecimento cerebral e perda de memória.
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Coração:
a noradrenalina, produzida nas supra-renais, acelera os batimentos
cardíacos, provoca uma alta pressão arterial e, quando produzida por
longos períodos, sobrecarrega o músculo cardíaco.
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Pulmões: a
tensão acelera a respiração. Para quem sofre de asma, acelera as
crises.
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Pele: sob
estresse, os vasos sangüíneos periféricos contraem-se e a pele é
menos irrigada. Se o estresse é constante, o envelhecimento deste
tecido é mais rápido.
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Estômago:
o cérebro ordena o estômago que produza mais ácidos e menos suco gástrico.
O excesso de acidez unido à queda da resistência da mucosa gástrica
a infecções pode provocar úlceras e gastrites.
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Mãos: um
dos maiores indicadores de tensão é suar frio nas mãos e nos pés,
devido à vasoconstrição periférica, decorrente da ação do simpático.
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Órgãos
sexuais: nas mulheres,
o estresse diminui os níveis de progesterona, podendo causar queda da
libido e distúrbios que causam cólicas terríveis, no período
menstrual. Nos homens e mulheres, os efeitos do estresse prejudicam o
desempenho sexual, tanto na ereção, quanto no entumescimento da
vagina, por constrição dos vasos sob efeito simpático.
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Articulações:
situações de estresse podem desencadear crises em pessoas que sofrem
de artrite e reumatismo, pelo aumento da destruição dos tecidos ósseos
e perda de cálcio.
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