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Reprodução.capa.AlecrimPlanta comum no Cerrado e na Mata Atlântica, a Baccharis dracunculifolia é usada na produção de cosméticos e medicamentos, mas também pelas abelhas e até como vassoura

 

O Brasil abriga a maior diversidade de flora do mundo, com mais de 56 mil espécies conhecidas. O alecrim-do-campo, cientificamente chamado de Baccharis dracunculifolia, é muito estudado pelos cientistas de diversas partes do planeta, apesar de ocorrer apenas em alguns países da América do Sul. No Brasil, essa espécie de arbusto é encontrada no Cerrado e na Mata Atlântica.

Para contar um pouco de sua história natural, seus usos, curiosidades e propriedades medicinais, os cientistas Geraldo Wilson Fernandes, Patricia Angrisano e Yumi Oki, do Departamento de Genética, Ecologia e Evolução do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG, publicaram um pequeno livro, com projeto gráfico e liguagem agradável e acessível a não cientistas. Gratuita, a publicação é distribuida online:  “O alecrim-do-campo” (baixe aqui).

Reprodução.pagina.interna2Segundo o professor Geraldo Wilson, a espécie apresenta várias propriedades farmacológicas, de atividade antimicrobiana, passando por ação anti-inflamatórias, anticancerígenas e até no controle da pressão alta.

"No mercado nacional ela é parte da formulação de antitranspirante, cicatrizante, para tratamento de diabetes e obesidade, saúde bucal, uso cosmético, entre outros. Além disso, também auxilia na biorremediação de solos com metais pesados como arsênio, além de favorecer a restauração ambiental", diz.

Usado também como vassoura, o alecrim-do-campo é importante insumo para as abelhas fabricarem o própolis verde, "inclusive, muito consumido neste período da pandemia", destaca Geraldo Wilson.

O livro traz tanto informações cientificas [e confiáveis] sobre a planta, quanto também faz um resgate histórico-social, na medida em que "falar de alecrim é lembrar da cantiga de roda popular", mas também de seu significado afetivo no imaginário dos mineiros e tantos outros brasileiros. "Não há quem não conheça a doce canção do Alecrim dourado, que nasceu no campo sem ser semeado! Ou mesmo da frase: Foi meu amor que me disse assim, que a flor do campo é o alecrim", resgata o ecologista.

A publicação traz agradecimentos às organizações que deram suporte à trajetória das pesquisas científicas que embasam sua produçao: CNPq, Fapemig, Reserva Vellozi, ICMBio, Planta Ltda e ABELHA.

LEIA O LIVRETO

Alecrim

https://heyzine.com/flip-book/e60fbef898.html

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Redação: Marcus Vinicius dos Santos. Fotos: Prof. Geraldo Wilson DGEE ICB UFMG

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