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Estudante de pós-graduação em fisiologia e farmacologia pesquisa desenvolvimento do cérebro

Ela está de mochilas prontas para entrar na Universidade de Montreal. Beatriz Campos Codo, mestranda no Laboratório de Neurodesenvolvimento e Evolução (NeuroDEv), acaba de ser aprovada no Programa de Líderes Emergentes das Américas (ELAP) 2022-2023. Ela vai receber uma bolsa de estudos no valor de 11.100 dólares do governo do Canadá para fazer pesquisa no Laboratório Trudeau.

“Primeiro eu tive que encontrar um professor do Canadá para orientador. Desenvolvemos um projeto e o apresentei à universidade canadense, anexado a uma carta de recomendação dele, uma do meu orientador no ICB UFMG e uma carta de intenções”, conta. Para ela, “a etapa mais difícil é conseguir um professor de fora que te aceite para passar um tempo lá, usando recursos deles, e que queira fazer um trabalho junto”, avalia.

Beatriz ficará no Canadá por aproximadamente seis meses, pesquisando sob orientação do professor Louis-Eric Trudeau. A viagem para fora, entretanto, só deve acontecer a partir de fevereiro do ano que vem, pois Beatriz faz questão de estar no Brasil em outubro. “Quero ir apenas depois das eleições, porque elas são muito importantes para mim”, afirma. Pensando na volta ao Brasil, Beatriz Campos Codo planeja apresentar a dissertação do mestrado e, então, partir para o doutorado.

TRAJETÓRIA

Beatriz Campos Codo, 27 anos, é de São Paulo e veio para a UFMG fazer a graduação, depois de ter passado por escolas públicas e particulares na educação básica. Cursou Psicologia e, atualmente, integra o Programa de Pós-graduação em Fisiologia e Farmacologia sob orientação do professor Bruno Rezende de Souza.

A estudante faz iniciação científica desde o primeiro período. “Minha relação com a Biologia começou na Unesp, onde iniciei a graduação. Posteriormente, mudei para o curso de Psicologia na UFMG. Eu queria muito trabalhar com a interdisciplinaridade das neurociências. Mas, na UFMG, as duas áreas dialogam pouco”, relembra. Com o objetivo de atuar em pesquisa básica, Beatriz buscou o Núcleo de Neurociências. “Comecei a trabalhar com modelo animal... fisiologia, bioquímica, biologia molecular, comportamento. E me apaixonei!”, declarou.

Recentemente, Beatriz foi informada também de que se encaixa nos critérios de financiamento do Canadá que prevê a destinação de seis mil dólares para compra de recursos para o laboratório ao qual está vinculada.

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