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CDC MONKEYPOX 768x432Imagem: https://bit.ly/3wFReN1Casos suspeitos ou confirmados de uma rara infecção conhecida como “varíola dos macacos”, que ocorre principalmente na África Ocidental e Central, foram recentemente reportados por países da Europa e América do Norte e colocaram em alerta as autoridades de saúde do mundo todo.

Ainda não há registros no Brasil, mas o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), por meio de sua RedeVirus, reuniu especialistas no assunto e instituiu, emergencialmente, uma câmara técnica temporária denominada "CâmaraPox MCTI", para vigilância científica, ou seja, acompanhar a evolução da literatura dos casos.

A "CâmaraPox MCTI" inclui os cientistas Flávio Guimarães Fonseca, Jônatas Santos Abrahão, Erna Geessien Kroon e Giliane de Souza Trindade, do Departamento de Microbiologia, sendo os três últimos integrantes do Laboratório de Virus do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o maior laboratório de pesquiisa em poxvirus da América Latina. A equipe de vigilância do MCTi inclui também o professor Mauro Martins Teixeira, do Departamento de Bioquímica e Biofísica.

Trata-se, de "nos mantermos vigilantes, especialmente, no âmbito da pesquisa científica, acompanhando os casos em outros países", informou a professora Giliane Trindade, líder do grupo de pesquisa em ecologia de viroses emergentes e vêm estudando biologia de Poxvírus há vários anos.

Causada pelo Monkeypox vírus, muito parecido com o da varíola humana, a doença tem sintomas como febre, dores de cabeça e no corpo, além de fadiga, lesões cutâneas e inflamação de linfonodos. Ela pode ser transmitida por contato direto com secreções respiratórias, lesões na pele, além de fluídos corporais e objetos contaminados. De acordo com a professora Giliane Trindade, existem duas drogas licenciadas para tratar poxvirus. Uma delas, o Cidofovir, existe no Brasil e pode ser usada para tratar casos graves. A principal recomendação é para isolamento de pessoas infectadas para evitar a transmissão. As medidas preventivas incluem evitar o contato com animais infectados e higiene frequente das mãos.

Atualizada em 23/05/2022 às 17h11.

 

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