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Aedes aegypti James.Gathany.Wikipedia.CommonsO episódio 54 do Programa Aqui Tem Ciência, da Rádio UFMG Edcucativa, apresenta pesquisa do ICB que analisou as células sanguíneas de 37 voluntários por meio da técnica chamada citometria de fluxo buscando uma melhor compreensão de como se comportam oito tipos de células envolvidas na resposta imune inata.

Afinal, o que faz uma pessoa ter um quadro mais grave ou mais leve de dengue? Essa pergunta foi o ponto de partida da tese de doutorado da bióloga Iracema Carvalho, defendida no Programa de Pós-graduação em Microbiologia do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG.

Os resultados mostraram que alguns desses grupos de células responsáveis pela resposta imunológica das pessoas estavam diferencialmente ativos, produzindo níveis maiores de mediadores inflamatórios nos voluntários com quadros mais graves dessa arbovirose. "Isso indica que essa hiperativação acontece desde o início da infecção pelo vírus", explica a autora.

Segundo Iracema, pesquisadores poderão, no futuro, utilizar resultados de sua tese para caracterizar diferentes perfis de resposta imunológica correspondentes a vários quadros clínicos. Com os perfis traçados poderão identificar pessoas mais propensas a desenvolver quadros graves de dengue e propor novos tratamentos.

RAIO-X

Avaliação da contribuição de células da imunidade inata para o desenvolvimento de distintos quadros clínicos da dengue

O que é: investigação do papel exercido por diferentes componentes da resposta imunológica à infecção pelo vírus da dengue em humanos. O estudo avaliou a contribuição da ativação de distintos tipos celulares para a configuração de forma mais grave ou mais branda da doença.

Pesquisadora: Iracema Luisa Quintino de Carvalho

Orientador: Helton da Costa Santiago

Ano da defesa: 2020

Programa: Pós-graduação em Microbiologia do Instiutto de Ciências Biológicas da UFMG

Financiamento: CNPq, Capes e Fapemig


O episódio 54 do programa Aqui tem ciência é apresentado por Alicianne Gonçalves, responsável também pela produção e edição. Os trabalhos técnicos são de Breno Rodrigues.

O programa é uma pílula radiofônica sobre estudos da UFMG e abrange todas as áreas do conhecimento. A cada semana, a equipe da emissora apresenta os resultados do trabalho de um pesquisador da Universidade.

O Aqui tem ciência fica disponível em aplicativos de podcast como o Spotify e vai ao ar na frequência 104,5 FM, às segundas, às 11h, com reprises às quartas, às 14h30, e às sextas, às 20h.

 

(Com Agência de Notícias e Rádio UFMG Educativa. Foto: 'Aedes aegypti', por James Gathany I Wikimedia Commons)

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