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Em Minas Gerais, além da capital, pelo menos outras três cidades do interior têm a linhagem mais contaminante do vírus, assim como Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Paraná, Mato Grosso e Sergipe

 

Estudo desenvolvido por pesquisadores do ICB, junto à Rede Corona-Ômica BR-MCTI, em colaboração o Instituto Hermes Pardini e a UFRJ anunciou hoje, dia 23/2/2021, o sequenciamento de 25 genomas de SARS-CoV-2 pertencentes à variante viral originária do Reino Unido (linhagem B.1.1.7, também conhecida como VOC202012/01 ou 501Y.V1).

Os pesquisadores selecionaram 25 amostras para o sequenciamento, de um banco de dados composto por 740 mil exames disponibilizados pelo Instituto Hermes Pardini. Essas 25 amostras apresentavam uma característica molecular atípica (falha na amplificação do gene S com detecção do gene N) ao longo do exame.

Todas as 25 amostas (coletadas entre 7 e 21 de Janeiro/21) são da linhagem do Reino Unido.

Os locais de coleta foram os estados de Minas Gerais incluindo a capital Belo Horizonte e cidades do interior (Betim, Araxá, e Barbacena), Rio de Janeiro incluindo capital e Campos dos Goytacazes, Curitiba (PR), Mato Grosso incluindo Cuiabá e Primavera do Leste, Aracajú (SE), São Paulo capital e interior (Americana, Santos e Valinhos), interior da Bahia (São Sebastião do Passe) e interior do Espírito Santo (Barra do São Francisco).

“Estudos científicos já sugerem que a linhagem B.1.1.7 é mais transmissível e nossas análises mostraram a sua detecção em estados que ainda não tinham essa confirmação”, esclarece o professor Renan Pedra, do Laboratório de Biologia Integrativa do ICB UFMG.

Do mesmo laboratório, o professor Renato Santana de Aguiar, que atuou na avaliação e análise dos resultados, esclarece que a "falha na detecção do gene S não invalida o diagnóstico de covid-19 e já foi descrito como consequência de deleções nas posições 69/70 da proteína de superfície "spike” (a coroa do coronavírus)”, o que, segundo ele, permite caracterizar a variante B.1.1.7 do Reino Unido nas amostras observadas.

Em nota, a Rede Vírus ressalta a importância da vigilância genômica, que é o processo de acompanhar as variantes virais avaliando sua detecção e dispersão no Brasil, e informa a continuidade nas análises ao longo da pandemia

EQUIPE ENVOLVIDA

Filipe Romero Rebello Moreira 1, Diego Menezes Bonfim 2, Danielle Alves Gomes Zauli 3, Joice do Prado Silva 3, Aline Brito de Lima 3, Frederico Scott Varella Malta 3, Alessandro Clayton de Souza Ferreira 3, Victor Cavalcanti Pardini 3, Daniel Costa Queiroz 2, Rafael Marques de Souza 2, Victor Emmanuel Viana Geddes 2, Walyson Coelho Costa 2, Wagner Carlos Santos Magalhaes 2, Rennan Garcias Moreira 4, Carolina Moreira Voloch 1, Renan Pedra de Souza 2, Renato Santana Aguiar 2,5.

1 Departamento de Genética, Instituto de Biologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

2 Laboratório de Biologia Integrativa, Departamento de Genética, Ecologia e Evolução, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.

3 Instituto Hermes Pardini, Belo Horizonte.

4 Centro de Laboratórios Multiusuários, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.

5 Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR), Rio de Janeiro.

 

MAIS INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA

Prof. Renato Santana <> ICB UFMG
Prof Renan Pedra de Souza < ICB UFMG

 

(Com Assessoria de Imprensa do MCTI. Imagem freeuse por Fundo vetor criado por YusufSangdes - br.freepik.com)

 

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