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49824296388 568706d058 cFoto: Jernej Furman, by Flickr Já estão abertas as inscrições para seleção de 800 mineiros que quiserem ser voluntários nos testes da fase 3 da vacina contra o coronavírus, CoronaVac, desenvolvida pela biofarmacêutica chinesa Sinovac Biotech. A pesquisa, aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e por todas as outras entidades éticas e legais que regulamentam a área, é coordenada em todo o Brasil pelo Instituto Butantan, de São Paulo.

Em Minas Gerais os testes estão a cargo do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Fármacos (CPDF) do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais (ICB UFMG), sob coordenação do professor Mauro Martins Teixeira.

A participação é restrita a médicos, enfermeiros e paramédicos que atuem diretamente no cuidado de pacientes infectados pelo vírus e cumpram todos os critérios:

• ter mais de 18 anos

• não ter sido contaminado pelo novo coronavírus

• não participar de outros experimentos

• ausência de gravidez

• não ter intenção de engravidar nos próximos meses

• não apresentar doenças crônicas

• não fazer uso de medicamentos contínuos

• ter registro ativo no conselho profissional de seu ofício

 

Caso preencha todos esses critérios, o voluntário deverá entrar em contato com Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Fármacos do ICB UFMG, pelo e-mail <>.

Mauro Teixeira, coordenador do CPDF, explica que a vacina envolve o uso do vírus morto e purificado, uma tecnologia conhecida e de eficácia já bastante comprovada para doenças como gripe, poliomielite e pneumonias, dentre outras.

Mais informações estão no site do governo de São Paulo /https://www.saopaulo.sp.gov.br/coronavirus/vacina, ao qual está ligado o Instituto Butantan.

 

SE APROVADA VACINA SERÁ GRATUITA

Segundo o presidente do Instituto Butantan Dimas Covas, a escolha por profissionais de saúde que trabalham com pacientes de covid-19 pode permitir que os resultados dos testes sejam ainda mais rápidos. Em todo o Brasil serão 9 mil voluntários, sendo os resultados esperados para outubro. Além de Minas e São Paulo, participam também centros de pesquisas do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná e do Distrito Federal. Se comprovada a eficácia da vacina, o acordo com a Sinovac prevê a transferência de tecnologia para o Butantan produzir 100 milhões de doses, das quais 60 milhões ficarão no Brasil e sua distribuição será gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

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(Foto: Foto: Jernej Furman, by Flickr  - CC BY 2.0).

 

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