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profflaviofonsecaPesquisadores do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) estão entre os convocados pelos ministérios da Saúde (MS) e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) para compor uma frente de pesquisas sobre o coronavírus, promovendo a colaboração recíproca e provendo o suporte de pesquisa necessário.

Flávio Guimarães da Fonseca (foto), professor do Departamento de Microbiologia do ICB, que integra a chamada Rede Vírus, diz tratar-se de uma estratégia governamental de enfrentamento do Covid-19 que reúne profissionais e instituições com experiência em estudos e desenvolvimento de produtos relacionados a vírus, da medicina e da infectologia, redes de atendimento ao paciente e diagnóstico dos casos suspeitos.

A ideia é compreender novos aspectos sobre o coronavírus, como as alterações genéticas que o micro-organismo possa estar sofrendo desde que migrou da Ásia como objetivo de gerar suporte para atendimento e atenção ao paciente, além de diagnóstico dos casos suspeitos. A rede vai agir em várias frentes, e as tarefas serão divididas de acordo com o ponto forte de cada instituição ou grupo.

Os envolvidos participaram de reuniões presenciais e por videoconferência com autoridades governamentais ao longo da semana passada. A expectativa é de que a força-tarefa apresente resultados em curto ou médio prazo (seis meses a um ano). Por exemplo, ainda é uma incerteza a prevalência do Covid-19 em animais no Brasil, mas vimos que isso aconteceu na China”, exemplifica o professor.

Os ministérios já disponibilizaram uma verba de emergência para as pesquisas e planeja-se, em um segundo momento, a publicação de chamada pública para a qual pesquisadores do Brasil inteiro poderão apresentar suas propostas.

QUEM ESTÁ NA REDE VIRUS

Da UFMG, a Rede Vírus é composta pelos professores Flávio Guimarães da Fonseca, do Departamento de Microbiologia do ICB; Mauro Martins Teixeira (coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Dengue; Ricardo Gazzinelli (coordenador do INCT Vacinas e pesquisador em imunopatologia da Fundação Oswaldo Cruz), e Santuza Teixeira, do Departamento de Bioquímica e Imunologia do ICB; além da professora Ana Paula Fernandes, do Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas da Faculdade de Farmácia da UFMG. Pesquisadores de outras instituições brasileiras, como a Universidade de São Paulo (USP) e a Sociedade Brasileira de Virologia, também estão envolvidos na estratégia do governo federal.

 

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(Com Matheus Spíndola, Cedecom UFMG)

 

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