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IMG 20191017 WA0032Cerca de 90 servidores e estudantes que trabalham em laboratórios de pesquisa e ensino do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG concluíram a segunda edição do curso interno de formação em Biossegurança. Coordenado por Neuza Antunes Rodrigues, mestre em Promoção da Saúde e Prevenção da Violência, e pela farmacêutica Aparecida Campana, gerente de Resíduos e Biossegurança, o principal objetivo do curso foi sensibilizar e capacitar os trabalhadores da Unidade para as questões inerentes ao trabalho seguro em laboratório.

Biossegurança é o conjunto de ações voltadas para a prevenção e minimização de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços. Neste sentido, o ICB vem desenvolvendo cursos de biossegurança coordenados por Aparecida e Neuza há quase duas décadas. A proposta desta edição de 2019, de 20 horas/aula, atendeu a demanda antiga dos trabalhadores do ICB e que ficou evidente também na Pesquisa de Clima Organizacional realizada em 2018 pela gerente de Recursos Humanos, Kéllen Freitas, que apoiou a iniciativa ao lado da Diretoria.

"A proposta é formar os trabalhadores do ICB, técnicos, professores, alunos e treceirizados", destaca Neuza Antunes, para quem o ICB é um local diferenciado de trabalho, e, por isso, cada laboratório tem a sua peculiaridade. Para ela, a percepção de risco é primordial para o trabalho seguro em laboratório, "e isso no ICB já vem sendo aperfeiçoado", afirma. Para isso, as coordenadoras do curso vem incorporando e adaptando temas para atender às necessidades deste público.

"Nesta edição, por exemplo, o maior número de inscritos foi de estudantes de pós-graduação mostrando que eles estão preocupados com biossegurança. E isso merece nossa atenção. Além do trabalho que desenvolvem, aqui, agora, eles são os trabalhadores e professores do futuro!", avalia Neuza Antunes, destacando o papel de multiplicadores que os participantes do curso passam a ter "na linha de frente". Ela considera ainda que o número menor de servidores técnico-administrativos nesta edição se deva ao fato de a maior parte já ter sido capacitada em cursos anteriores. No ano 2018 eles representaram 73% dos participantes do curso (veja tabela abaixo). "Nós trabalhadores começamos a pensar a Biossegurança no ICB no começo dos anos 2000, a partir dos conceitos da Cipa - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes para celetistas, ainda que este modelo não representasse a categoria do setor público”, lembra.

O CURSO

Destacando a importância das relações interpessoais e da ética, o curso reforçou métodos e práticas essenciais para o trabalho seguro, cuidados necessários com produtos químicos, microrganismos e organismos geneticamente modificados (OGM) e o adequado gerenciamento de resíduos de serviços de saúde (GRSS). O curso também orientou como desenvolver um mapa de riscos inerentes ao trabalho em cada área e como prevenir a poluição dos efluentes do ICB - PRECEND. As coordenadoras fazem questão de destacar a importância da colaboração das professoras Adriana Abalem, Bárbara Matoso, Elizangela Marçal, Erna Kroon, Etel Rossi.

Segundo Cida Campana, a avaliação final dos participantes foi muito positiva, mas eles já apresentaram demanda de outras capacitações específicas, com atividades práticas: segregação e armazenamento de produtos químicos, manejo de resíduos laboratoriais, uso de capelas biológicas e boas práticas de laboratório, dentre outras que possam continuar contribuindo para a excelência do trabalho científico com segurança.

A proposta agora, segundo a gerente, é envolver esse grupo de profissionais capacitados nessa perspectiva do trabalho seguro para que eles possam ser propositores de ações que possam sempre reforçar essa cultura no dia-a-dia de seu trabalho. Fica claro que a atividade encerra as ações do Ano da Biossegurança, mas a Biossegurança passou a fazer parte do comportamento de um grande número de pessoas na Instituição.

"E esse trabalho de conscientização não acaba, nunca! Nosso trabalho é contínuo!", alerta, colocando seu setor à disposição de todos para tirar dúvidas e orientar qualquer ação relacionada. "Na dúvida, é melhor consultar", conclui, lembrando que muitas informações estão publicadas em sua página web: www.icb.ufmg.br/geres.

 

OS NÚMEROS DO CURSO

Inscritos

2019: 86

2018: 71

Alunos de Pós

55,8%

6,1%

TAEs

31,4%

73%

Terceirizados

6,9%

10%

Graduandos

3,4%

_

Professores

2,3%

9%

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Para mais fotos acesse: https://www.facebook.com/icbufmg/

 

 

 

 

 

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