O moldureiro Manoel Carlos Afonso é o grande vencedor do concurso “Está no DNA”, realizado pelo Instituto de Ciências Biológicas da UFMG (ICB). A entrega do prêmio de R$500,00, oferecido pela Fundação Danilo Pena, e o diploma de premiação, serão entregues durante uma breve solenidade que acontece na próxima quarta-feira, dia 8 de maio de 2019, na sala da Congregação do ICB (Bloco F1, perto da Portaria 1).
Receberam menção honrosa, no mesmo concurso, as obras “Teste de DNA”, “A história que o DNA conta” e “Plural de mim, Uno de nós”. Ao todo foram inscritos 26 trabalhos.
Afonso conta que a inspiração para a pintura acrílica sobre tela “DNA -As sombras de Deus”, veio de uma reportagem sobre pinturas rupestres: “Descobri que as pinturas rupestres eram feitas com sangue. Isso me fez pensar que, desde o princípio, o homem utilizava seu DNA sem saber”, afirma. Em sua obra ele representa a passagem do tempo para a humanidade, desde a pré-história até os tempos atuais e o futuro, mostrando o DNA como um elo da história do ser humano. “Cada vez mais importante e pesquisado”, afirma, agradecendo à filha do patrão, que estuda na escola de artes Guignard, por ter lhe avisado do concurso.
Aberto à participação de todos os interessados, o concurso “Está no DNA” integra as atividades de comemoração do Dia Mundial da Descoberta da Dupla Hélice de DNA, 25 de abril, incentiva a representação criativa da molécula que traz toda a informação genética dos seres vivos como forma de provocar a reflexão sobre o tema e promover a busca por mais informação sobre essa importante descoberta.
Texto atualizado em 7/5/2019 - 10h10
Conheça as obras
Manoel Carlos Afonso
Título da obra: DNA as sombras de deus
Pintura acrílico sobre tela (52x38)
Flávia Alvarenga Estevan
Título: Teste de DNA
Foto colagem que traz uma representação da molécula de DNA que remete não apenas a seu aspecto gráfico, mas também à parte de seu conteúdo genético.
Pamella Damásio.
Título: A História que o DNA conta.
Um expositor contendo uma maquete representativa da molécula de DNA, visando estabelecer uma relação de ideias que ligam o DNA ao contexto social de pertencimento e identidade
Liz Costa
Título: Plural de mim. Uno de nós.
O DNA é entendido como carreador da ancestralidade: eu só existo, porque outras e outros existiram. Por isso mesmo, o DNA advém dos encontros, dos afetos. Existir é a confirmação de que um dia nossos ascendentes se encontraram e se deixaram afetar. Os fios de cabelo entrelaçados, e o tricotim que os sustentam, revelam num só lance como a coletividade é fundamental para possibilitar a própria existência.
Mais imagens sobre esta e outras obras do concurso podem ser encontradas no Facebook do ICB.
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