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Equipe de pesquisadores da UFMG, coordenada pelo professor Rodrigo Ribeiro Resende, do Departamento de Bioquímica e Imunologia, descobriu biomarcadores que podem estar ligados ao infarto agudo do miocárdio, ao acidente vascular encefálico isquêmico, à pré-eclâmpsia, à hipertrofia cardíaca e à esquizofrenia. São doenças que, até o momento, não podem ser diagnosticadas na fase inicial por exames laboratoriais, como o de sangue. A descoberta gerou cinco pedidos de patente ao Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI).

O professor Rodrigo Resende, que trabalhou em parceria com os pesquisadores Valéria Sandrim, da Unesp (SP), e José Luiz da Costa, da Unicamp, (SP), afirma ao Boletim da UFMG que, apesar de apresentarem altos índices de mortalidade ou incapacidade, essas doenças ainda não têm nenhum biomarcador, e outras, como o acidente vascular encefálico, dependem de métodos diagnósticos caros, como tomografia e ressonância.

"A descoberta, além de tornar acessível o diagnóstico dessas doenças, propicia condições para monitorar a progressão da doença [prognóstico] e acompanhar a resposta dos pacientes aos tratamentos", diz o cientista.

Leia o restante da matéria em: Descobertos possíveis biomarcadores para infarto e outras doenças graves

(Mídia é uma tentativa da ACbio de reunir notícias sobre o ICB)

*Imagem: Pixabay