Nesta quarta-feira, dia 6 de junho, às 14 horas, o Teatro de Arena do ICB será palco de uma rápida entrega do prêmio "Está no DNA: Representações criativas da molécula do DNA", realizada pela Diretoria do ICB, dentro da programação que comemorou o Dia Mundial da Dupla Hélice do DNA. O trabalho ganhador, "O som do DNA", receberá R$ 500 da Fundação Danilo Pena (Fundape) e também um diploma, conferido pelo ICB. Também haverá menções honrosas a três trabalhos: o desenho de Marcela Mattos, que usou a técnica aquarela em papel, para representar a molécula; “Dobraduras de DNA”, da servidora Maria de Lourdes Caram, da Secretaria Geral, e “Corpúsculo Vital”, da estudante Pamella Damásio.
A comissão avaliadora foi composta pelos professores Sérgio Danilo Junho Pena, Titular do Departamento de Bioquímica e Imunologia do ICB e coordenador do Laboratório de Genômica da Faculdade de Medicina da UFMG; Eugênia Valadares, Titular do Departamento de Propedêutica da Faculdade de Medicina da UFMG e coordenadora do Ambulatório de Erros Inatos do Hospital das Clínicas da UFMG) e Adlane Vilas Boas Ferreira, do Departamento de Biologia Geral e membro do Núcleo para Educação e Comunicação da Ciência do ICB (Neducom).
Segundo a professora Andréa Mara Macedo, idealizadora do evento comemorativo dos 65 anos do DNA, todos os trabalhos apresentados estão de parabéns. Segundo ela, a ideia da premiação, prontamente apoiada pela Fundape, teve o objetivo de incentivar os participantes a refletirem sobre o tema e a buscarem mais informação sobre essa importante descoberta, feita no século passado, e que até hoje desafia cientistas no mundo todo.
Na ocasião, o professor Sérgio Pena gravou entrevista, na qual comenta aspectos que o artigo de Francis Harry Compton Crick e James Dewey Watson, em 1953, abordados em sua palestra Da estrutura do DNA à genômica: 65 anos de descobertas. "Precisamos fazer a ponte da genômica para solucionar as doenças comuns. Este é o grande desafio daqui pra frente", afirmou.
Thiago Lanna e Bárbara Ruella explicam que sua obra foi produzida a partir das quatro bases encontradas no DNA, que são adenina (A), citosina (C), guanina (G) e timina (T). Para tanto, eles também buscaram inspiração no filme Gattaca e colocaram harmonia e muita criatividade. Eles criaram acordes para cada letra associada às bases e reproduziram a canção de acordo com a sequência de DNA adotada.
A animação, produzida por Milena Rosado, da Assessoria de Comunicação Social e Divulgação Científico do ICB, mostra o processo que a dupla de autores seguiu para chegar ao "som" do DNA:
PROJETOS PARTICIPANTES DO CONCURSO
- “Aquarela em Papel”: Desenho de duas mãos que seguram uma dupla hélice de DNA. Uma das mãos segura uma pinça cirúrgica
Participante: Marcela Mattos (Estudante)
- "Dobraduras de DNA": Peça utilizando dobraduras multicoloridas e tecido popular (Origami)
Participante: Maria de Lourdes Caram (Servidora do ICB)
- “Corpúsculo Vital”: Peça reutilizando madeira de móveis velhos, recoberta por plantas do tipo angiospermas
Participante: Pamella Damásio (Estudante de graduação em Ciências Biológicas)
- “O som do DNA”
Participantes: Bárbara Ruellas e Thiago Lanna (Estudantes)
- “DNA Mineiro”
Participante: Andréa Macedo (Depto. de Bioquímica e Imunologia do ICB)
- “Pintura em madeira”
Participante: Bárbara Melo (Estudante)
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