Até sexta, dia 16 de fevereiro, será possível se inscrever para conhecer os mistérios de se construir “máquinas” genéticas
As inscrições para o 4° Curso de Verão de Engenharia de Máquinas Biológicas, estão abertas até o dia 16 de fevereiro, no site da Fundep (Fundação de Desenvolvimento e Pesquisa).
O curso, de Biologia Sintética, é realizado pelo iGEM - UFMG (International Genetically Engineered Machine) e a OPEI (Oficina de Projetos, Empreendedorismo e Inovação) e oferece aulas teóricas e práticas, realizadas entre 26 de fevereiro e 2 de março, no “Laboratório Aberto do ICB”, no campus Pampulha da UFMG, em Belo Horizonte. A Biologia sintética busca reprogramar seres vivos.
CINCO ANOS
Segundo Liza Figueiredo Felicori, professora do Departamento de Bioquímica e Imunologia, que coordena o curso e o Laboratório Aberto do ICB (LA), a ideia de um curso de Biologia Sintética surgiu mais ou menos junto com a do Laboratório.
A criação de um espaço na Universidade para que projetos que não estivessem ligados a nenhum laboratório pudessem ter as instalações adequadas para ser desenvolvidos levou à ideia desse mesmo local poder ser usado tanto também por alunos da UFMG quanto pela comunidade externa.
A iniciativa vem desde 2013, quando uma equipe de alunos pediu a ela um local para realizarem seus estudos para a Competição Internacional de Engenharia de Máquinas Biológicas (iGEM), promovida pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) em Boston, nos Estados Unidos. O resultado da equipe foi muito positivo; em todas as edições de que participou, oportunidades foram surgindo.
COMO PARTICIPAR
Durante o primeiro semestre de 2018, o cadastro para submissão de projetos e utilização do espaço será gratuito e ocorrerá através do e-mail .
O Laboratório pretende promover cursos de biologia sintética todo mês e um site está sendo finalizado, para aprimorar a comunicação com os interessados.
CULTURA BIOHACKER
A prática do biohacker, que ganha cada vez mais adeptos no Brasil, surge com a ideia de democratizar a tecnologia e a informação científica, tornando a ciência e, neste caso, a biologia, acessível à sociedade, inclusive para quem não tem experiência ou formação na área. Simplificar o aprendizado científico é uma das intenções da cultura biohacker. “A gente é o primeiro laboratório de biohacker em Minas e praticamente o primeiro no Brasil. Na verdade, existem algumas iniciativas em São Paulo e Rio de Janeiro, mas laboratórios de biohacker voltados para a parte biológica ainda são muito novos no país”, diz Liza.
Ainda segunda a professora, o Laboratório Aberto influencia no aspecto educacional da Universidade, pois valoriza uma nova cultura didática na qual o aluno não apenas ouve o professor, mas que coloca em prática o que eles aprendem. E relacionado à ideia do biohacker, tudo ocorre de forma independente, com os professores atuando apenas como mentores. “E também tem o aspecto multidisciplinar, pois temos a conexão com a eletrônica, engenharia, administração econômica, entre outras áreas. E, principalmente, os benefícios socioculturais, pois o projeto abre as portas da Universidade para a população em geral, aproximando-a do saber e fazer científico”, comenta.
O IdeaReal, Laboratório Aberto do ICB, abrirá suas portas dia 26 de fevereiro (Vitória Brunini/ACBio/UFMG)
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Redação: Vitória Brunini - estudante de Jornalismo na UFMG
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