A Congregação do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG inaugurou a Galeria de seus Ex-Diretores na manhã do dia 15 de dezembro, localizada dentro da sala dos dirigentes do Instituto. A breve solenidade, marcada por discursos pautados na emoção e no agradecimento, inaugurou também o novo Jardim de Arena, integrando comemorações dos 50 anos da Instituição, que se encerram em novembro de 2018.

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Segundo a diretora, Andréa Macedo, ela e o vice-diretor Carlos Rosa, entendem essas realizações como consequência de um esforço conjunto e focado nos detalhes e na importância da união e da colaboração, o que sempre pautou a cultura institucional do ICB. “Tudo feito de maneira singela, como nos foi possível, mas com muito carinho e dedicação”, destacou.

Galeria de Diretores do ICB. Foto: Bruno Bicalho.Galeria de Diretores do ICB. Foto: Bruno Bicalho.

Ela chamou a atenção para o fato de que foi neste contexto de busca da superação, garra, empenho, coragem e afeto que, “ao olharmos para esa Galeria de Diretores e Diretoras, nos orgulhamos daqueles que nos antecederam, que investiram aqui seus melhores momentos”, para transformar o ICB “em um dos melhores institutos de ensino, pesquisa e extensão da América Latina”.

Desde 1968 foram 14 diretorias, sendo que o professor Tomaz Aroldo da Mota Santos, último ex-diretor, ocupou a posição duas vezes (1990-1994 e 2010-2014). Sucedendo outros diretores de gestões anteriores presentes, ele agradeceu à Congregação, em nome dos ex-diretores e diretoras e de seus familiares, pela criação da galeria.

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O dirigente chamou a atenção para o fato de que uma instituição universitária é obra de pessoas, de esforços de diferentes gerações - acadêmicas. Classificando a criação do Instituto como a realização de “um sonho”, afirmou que a realidade começou a se constituir na reforma universitária autônoma, proposta pela então Universidade de Minas Gerais (UMG), no início dos anos 1960, com o nome de Instituto Central de Biologia.

A implantação do ICB também foi pautada pela diversidade, tanto de pessoas, quanto de circunstâncias culturais e políticas. Afinal, era 1968 e o regime militar estava no auge. Ao lado disso, os servidores designados para iniciar o processo eram das áreas biomédica e biológica, que então compreendiam as Ciências Naturais, e vindo, portanto, das várias unidades acadêmicas já existentes.

Segundo Tomaz Aroldo, que também foi reitor da UFMG, a galeria de retratos também “diz” que é da comunidade que saem docentes que se dispõem ao trabalho chamado “administração” universitária. “Mais que administrar, dirigir uma atividade acadêmica é exercer liderança acadêmica e política no âmbito interno e externo da Unidade. É preciso que “alguém” a realize. E isso não ocorre sem algum peso pessoal, às vezes até familiar”, destacou.

Professor Tomaz ainda fez questão de celebrar o simbolismo de outras personalidades que, "cada qual a seu tempo", junto com a comunidade, “também regeram os destinos do ICB no âmbito de suas responsabilidades institucionais: vice-diretores ou vice-diretoras, que cito –: Lair Aguilar Renó (o primeiro vice-diretor), Ubirajara Gabriel de Castro, José Afonso Rodrigues, Ramon Moreira Cosenza, Marilene Suzan Michalick, Maria Cristina Lima de Castro, Sérgio Costa, Janetti Nogueira de Francischi, que tanto contribuíram para a direção do Instituto (ressalve-se que algumas delas tornaram-se diretores ou diretoras, como vemos); vários e várias chefes de departamento; coordenadores e coordenadoras de colegiados de cursos, de comissões especiais, de projetos acadêmicos; chefes de seção; chefes de secretarias, membros da Congregação, de Câmaras e Assembleias departamentais".

Após a inauguração da Galeria de Ex-Diretores foi a vez de inaugurar o novo "Jardim da Arena": o convivio da comunidade acadêmica é essencial para a manutenção de uma universidade pública, gratuita e cada vez mais plural e autônoma. Foto: Bruno Bicalho.Após a inauguração da Galeria de Ex-Diretores foi a vez de inaugurar o novo "Jardim da Arena": o convivio da comunidade acadêmica é essencial para a manutenção de uma universidade pública, gratuita e cada vez mais plural e autônoma. Foto: Bruno Bicalho.

Após a inauguração da Galeria de Ex-Diretores foi a vez de inaugurar o novo "Jardim da Arena": o convivio da comunidade acadêmica é essencial para a manutenção de uma universidade pública, gratuita e cada vez mais plural e autônoma.

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