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Cerca de 25% de toda a energia consumida na UFMG é gasta no ICB. Apenas em 2016, foram mais de R$ 3 milhões em energia elétrica. Pensando em reverter esse quadro, os Chefes de Departamento decidiram, em reunião conjunta com a Diretoria do ICB, que até o dia 30 de junho de 2017 todas as geladeiras fabricadas antes de 2001, sem selo do Procel, precisam ser descartadas.

A medida também prevê que os aparelhos de ar condicionado usados exclusivamente para conforto devem ser desligados entre 18h e 10h.
“Geladeira e ar condicionado são os grandes vilões dessa fatura. Quanto mais racional for o uso dos recursos do ICB, maior será a disponibilidade financeira para que outros investimentos possam ser feitos no instituto”, afirma o vice-diretor Carlos Rosa.

Segundo o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), no Brasil, aproximadamente 30% do consumo da energia elétrica é usada para mover motores elétricos, sendo 20% em equipamentos de refrigeração e condicionamento ambiental e 10% em aquecimento de água.
Mas, atenção: os equipamentos retirados não devem ser colocados nos corredores. Outra iniciativa da administração central do Instituto, o Projeto Desapega, propõe que, também até junho de 2017, todos os corredores do Instituto sejam liberados. A Diretoria fornecerá condições para que o descarte da geladeira seja feito de forma responsável. O procedimento já está sendo analisado.

POR QUE TROCAR?

Os refrigeradores comuns – de uma porta –representam cerca de 70% do mercado de refrigeradores no País e consomem, em média, cerca de 30% menos. Entre os condicionadores de ar, os modelos atuais, com potência entre 9.500 e 10.500 BTU/h, têm uma eficiência 14% maior do que seus antecessores. Motores elétricos modernos com potência de 1 CV (750 W) apresentam ganhos de eficiência de 12%, índice que aproxima o motor padrão brasileiro à eficiência mínima exigida nos Estados Unidos para ser reconhecido como alto rendimento, orienta o programa nacional de conservação de energia.

O Selo Procel é um instrumento concedido anualmente, desde 1994, aos equipamentos que apresentam melhores índices de eficiência energética dentro de cada categoria. “Sua finalidade é estimular a fabricação nacional de produtos mais eficientes no item economia de energia, e orientar o consumidor, no ato da compra, a adquirir equipamentos que apresentam melhores níveis de eficiência energética” (Wikipedia).
Nos dias atuais a proteção ambiental surge como uma meta e uma preocupação de todos nós, no sentido de garantir a qualidade de vida desta e das futuras gerações. Numa sociedade de consumo que exige cada vez mais conforto, o consumo de produtos que podem causar impactos negativos ao meio ambiente tem se tornado crescente.

O uso eficiente e racional de energia gera benefícios não só econômicos como também benefícios ambientais. É importante que todos estejam atentos para minimizar esses impactos.

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