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Pesquisadora do CT Vacinas Raphaella Dias UFMGComeçou nesta quinta-feira, 2 de abril, a primeira fase de implementação do uso de laboratórios de pesquisas da UFMG para a realização de testes do novo coronavírus SARS-CoV2. O Laboratório de Vírus e o INCT Dengue, do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG, são dois dos centros de pesquisa selecionados para compartilhar o recebimento de 160 amostras, ao lado do CT Vacinas, centro de pesquisas abrigado no Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BH-Tec) e que surgiu no ICB, o qual se dedica ao desenvolvimento de novas tecnologias ligadas à produção de kits de diagnóstico e vacinas contra doenças humanas e veterinárias.

Esses laboratórios puderam entrar em operação imediatamente porque dispunham dos insumos necessários para essa primeira etapa das análises, suficientes para 21 dias, que serão disponibilizados pela UFMG. Numa segunda fase outros quatro entrarão em operação, os laboratórios Aquacen (Escola de Veterinária), Laboratório de RNA de Interferência (ICB), Laboratório Institucional de Pesquisa em Biomarcadores (Linbio), da Faculdade de Farmácia, e Núcleo de Ações e Pesquisa em Apoio Diagnóstico (Nupad), da Faculdade de Medicina.

Estratégia de apoio da UFMG ao governo estadual, o planejamento prevê inicialmente o  processamento de 160 amostras por dia. Com a entrada em operação de todos o sete laboratórios, prevista para ocorrer por volta do dia 1º de maio, a expectativa é de que sejam realizados 1.600 testes diagnósticos por dia.

Segundo o pró-reitor de Pesquisa Mario Montenegro Campos, o formato da parceria com a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Geras (SES) e com a Fundação Ezequiel Dias (Funed) foi acertado na tarde desta terça-feira. Ele esclarece que as estruturas de pesquisa ficarão à disposição das autoridades mineiras por tempo indeterminado. “Precisamos somente dos materiais necessários para realizar os testes, para dar conta da demanda prevista”, destaca.

PROCESSO GRADATIVO

Mário Montenegro esclarece que o início gradativo tem o objetivo de ajustar os procedimentos internos dos, originalmente laboratórios de pesquisa, "para que possamos garantir que sejam realizados com a qualidade e eficiência que esses complexos testes requerem", afirma.

Ele afirma que em pouco tempo o corpo de pesquisadores, que inclui docentes e estudantes de pós-graduação que já dominam a técnica, estará produzindo os resultados segundo o fluxo planejado.

Para a reitora Sandra Regina Goulart Almeida, esta é mais uma prova que a UFMG dá de solidariedade e compromisso social. A educação e a ciência, segundo a dirigente, são instrumentos imprescindíveis e essenciais para o enfrentamento dos desafios que "temos e teremos pela frente".

“Nós, pesquisadores de diversas áreas do conhecimento e, especialmente, das instituições públicas de ensino superior, responsáveis por 95% das pesquisas realizadas no Brasil, caminhamos lado a lado com a sociedade. Nesse momento de extrema preocupação, cabe a nós colocarmos nossas estruturas a serviço da sociedade, do Sistema Único de Saúde e das autoridades", sustenta a reitora.

 

(Com informações de Marcílio Lana. Foto: Raphaella Dias-UFMG)

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