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9550f96f 500f 4d02 bcef 19ae443e9bd9CLIQUE EM CIMA PARA AMPLIARO Coral Cantáridas, do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG, é o mais antigo do Campus Pampulha. Criado em 1991, como parte do projeto “Corais no Campus”, da Escola de Música, ele continua em atividade, reunindo estudantes e servidores da UFMG (professores e técnico-administrativos), ativos e aposentados, assim como pessoas externas à Universidade que se interessam pelo canto coral.

Atividade registrada junto ao Centro de Extensão do ICB, embora sempre tenha tido total apoio das diretorias, desde sua criação, o coral corre risco de acabar. Segundo a nova coordenadora do coral, professora Rosy Isaias, soprano do Cantáridas desde 2003, o projeto Núcleo de Música Coral da UFMG (antigo "Corais no Campus) perdeu as cotas de bolsa que mantinham pianista, preparador vocal e maestro, todos estudantes da Escola de Música. Estes estudantes dedicados contavam com a bolsa para sua manutenção básica e para a continuidade do trabalho junto ao coral.

IMG 8529"AQUELA HOMENAGEM À SOFIA FOI EMOCIONANTE E MERECIDA", CELEBRA ROSY SANTOSAlém da significativa redução dos investimentos do governo na Universidade, Rosy conta também que, desde o falecimento de sua grande precursora, a funcionária técnica-administrativa Sofia Perdigão, tem sido um desafio constante manter o coral. “O trabalho da Sofia era hercúleo e abnegado. Uma dedicação intensa e tocante. A memória da Sofia ajuda a manter o coral vivo. Não podemos deixar o legado que ela nos deixou sucumbir”, diz a nova coordenadora, que conta com a ajuda dos coristas Carlos Henrique Silva, Rosário Neves e Thais Freitas na direção do coro. Segundo ela, uma das saídas para contornar a crise foi criar uma vaquinha virtual. “O objetivo desta vaquinha é arrecadar fundos para ajudar com parte das despesas financeiras do Cantáridas e, com isso, permitir que nosso grupo possa continuar sua missão de integrar os amantes do canto nesta bela caminhada”.IMG 1821

 

A meta é arrecadar R$ 6.000,00 reais até o início de outubro de 2019.

Quem puder contribuir, basta clicar aqui e descobrir mais sobre como fazer a sua doação, de qualquer valor, pela internet.

 

Um pouco de história

O objetivo do projeto que deu origem à “série” – há quase 30 anos –, era criar um grupo coral em cada unidade da UFMG. Cada coral, inclusive o Cantáridas, teria a missão de promover um maior entrosamento social dentro e fora dessas unidades. E foi pensando assim que o coral do ICB adotou como identidade apresentar repertório composto de música popular brasileira, folclórica e sacra. Bem eclético. Além de centenas de shows em eventos institucionais e acadêmicos, nos últimos anos o Cantáridas vem se integrando a outros corais e atuando em grandes eventos. O Cantáridas participou da programação do Festival Internacional de Corais (FIC) em diferentes edições em BH e cidades vizinhas. O Cantáridas também se uniu ao grande coro da cantata Carmina Burana, no Sesc Palladium e no Palácio das Artes, e integrou as comemorações dos 50 anos do Coral Lírico. O Cantáridas foi importante campo de prática para os alunos da Escola de Música da UFMG.

Veja o que pensam alguns dos ex-regentes do Cantáridas, que atualmente se destacam no cenário musical local e regional:

 

" O Cantáridas foi o início de tudo em BH. Foi meu primeiro e mais importante laboratório de regência. E foi meu primeiro círculo de amigos. Infelizmente não dá para escrever essas coisas no Lattes, mas as apresentações que fiz com o Cantáridas estão todas lá."
Willsterman Sottani - Professor de Regência da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

"O Cantáridas foi o primeiro coro em que atuei como pianista correpetidora e depois como regente. Ao todo, foram 8 anos de momentos incríveis e, posso dizer com certeza, que foi o lugar onde eu mais aprendi do que ensinei."
Riane Menezes - Regente titular do Coral da Faculdade de Medicina da UFMG e Maestrina Assistente do Coral Ars Nova da UFMG

“Participar do Cantáridas foi um dos meus primeiros e mais engrandecedores trabalhos na área de canto coral. Foram dois anos e meio, primeiramente como pianista e depois, como regente. Embora não tenha prosseguido na carreira de regência, guardei conhecimentos que foram essenciais até hoje, quando continuo trabalhando profissionalmente com canto coral, novamente como pianista e arranjador. Considero que o projeto Corais no Campus é de um valor imenso para os estudantes de regência, canto, composição e piano, e também para os coralistas participantes.”
Fred Natalino – Pianista e Professor no Palácio das Artes/CEFAR

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