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Nesta quarta-feira, 13 de fevereiro, foi realizada audiência no Auditório Cerrado para exposição e discussão das mais recentes propostas de mundanças arquitetônicas elaboradas no âmbito da CEF (Comissão de Espaço Físico) para o Instituto. O Evento contou com a participação da diretoria, dos arquitetos Edgardo Moreira Neto e Renata Alves Siqueira, respectivamente arquiteto e diretora do Departamento de Planejamento e Projetos da Pró-Reitoria de Administração, e de diversos servidores dos departamentos do ICB. 

Os projetos apresentados são as primeiras hipóteses de ocupações laboratoriais departamentais desenvolvidas para a próxima etapa de reformas. Os blocos sequenciais da reforma, de acordo com a ordem aprovada na Congregação do Instituto, deverão ser os blocos “K” e “J”. Já os planos e projetos estão sendo concebidos colaborativamente pela comunidade, através de seus representantes na CEF, em parceria com o Departamento de Planejamento e Projetos, órgão pertencente à Reitoria. O arquiteto Edgardo Moreira Neto foi o encarregado de apresentar as propostas e de dar as respostas técnicas durante o debate que sucedeu a apresentação. A audiência foi solicitada pelos membros da CEF e foi presidida pelo diretor do Instituto, Professor Carlos Rosa.

A necessidade das reformas ambientais e infraestruturais do prédio do ICB, inaugurado no final da década de 70, já estava prevista em seu Plano Global e já foi tema de discussões prévias nas reuniões da comissão de espaço físico e da congregação. Segundo o arquiteto Edgardo, também faz parte das propostas da reforma “tornar o Instituto ambientalmente mais claro e transparente”, com vistas a torná-lo funcionalmente atualizado, mais convidativo e dinâmico.

Dentre as características dos planos e projetos apresentados estão: a padronização de materiais apropriados para os laboratórios, que facilitarão a manutenção e limpeza dos ambientes; ampliação das áreas de iluminação (com uso de painéis de vidro sempre que for possível); o uso de mobiliários laboratoriais, que aumenta a flexibilidade ambiental para as pesquisas, elimina boa parte das pequenas e incômodas obras para ajustes ambientais e reduz custos de longo prazo para a comunidade; e várias atualizações normativas para espaços públicos. Outra proposta é a de que os laboratórios possam a ser compartilhados entre professores e pesquisadores de um mesmo tema, de modo a aperfeiçoar o uso do espaço.

Apresentou-se também uma questão que foi estudada durante os últimos seis meses pela CEF e pelas equipes de infraestrutura da Universidade e do ICB, tratando-se da possibilidade de reforma por pavimentos individuais ou por bloco de pavimentos múltiplos, 'as prumadas'. A síntese desse estudo revelou que, no caso do ICB, a melhor execução seria a por prumadas, no mesmo modelo feito para os Blocos dos Laboratórios Estação. Outra questão de destaque, na apresentação e no debate, refere-se às hipóteses de variação da posição do corredor central dos blocos que poderá garantir novas possibilidades de arranjos laboratoriais, uma vez que – de acordo com o arquiteto – com o corredor deslocado amplia-se a área corrida e desimpedida para os laboratórios, de forma a aumentar a capacidade de absorção de demandas diversas para as futuras pesquisas, esse arranjo do corredor deslocado também tem a capacidade de aumentar a de biossegurança para os usuários do ICB. O arquiteto destacou que as alternativas apresentadas até esse momento são tecnicamente viáveis e que a comunidade terá autonomia para construir seus espaços de acordo com o seu melhor entendimento.

De maneira geral, os presentes na reunião concordaram com o projeto da reforma, para o professor Ricardo Gonçalves, do Departamento de Morfologia, “as propostas são urgentes para um prédio tão antigo e defasado" e "com certeza é uma das prioridades”, frisou. A professora Tânia Segatelli, também do Departamento Morfologia, mostra-se favorável ao espaço mais dinâmico oferecido pela reforma e menciona a sua importância, ressaltando que resultará em "uma melhoria do ICB inteiro, não apenas de um departamento ou outro”.

O Professor Carlos Rosa informou que nova reunião da CEF será marcada em breve, quando se dará prosseguimento das definições de reformas.

(Atualizado em 21/02/2019 às 9h43)