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Elisabeth NeumannElisabeth Neumann / Somos UFMG

Sabe aquelas roupas e acessórios que fizeram tremendo sucesso em um passado longínquo e de repente ressurgem como se fossem a maior novidade? A história do kefir e de seus benefícios é mais ou menos assim. Chamado frequentemente de “alimento do momento”, na verdade sua trajetória remonta há milhares de anos, quando povos nômades nas montanhas do Cáucaso — que marca a fronteira entre Europa e Ásia — encontraram crostas na parede dos recipientes em que transportavam leite.

Além disso, notaram que a bebida em si apresentava um sabor e uma consistência bastante agradáveis. “Ela ganhou o nome de kefir, termo que se origina do eslavo keif e significa bem-estar ou bem viver”, conta a farmacêutica Elisabeth Neumann, professora do Departamento de Microbiologia do Instituto de Ciências Biológicas (ICB). Já os fragmentos grudados no jarro foram batizados de grãos de kefir.

Há quem diga que a bebida é um alimento probiótico. Mas a nomenclatura só vale se o kefir tiver pelo menos uma bactéria classificada oficialmente como probiótica, todavia, a professora Elisabeth conta que, nesse momento, está trabalhando na seleção de linhagens potencialmente probióticas a partir de grãos circulantes no Brasil. Ela espera adicioná-las a culturas iniciadoras para, assim, produzir um kefir capaz de promover de fato qualquer uma das vantagens descritas pela ciência. “É um trabalho árduo, de garimpagem, mas não há outro caminho”, reflete.

Leia o restante da matéria em: Os benefícios do kefir, sob o olhar da ciência

(Mídia é uma tentativa da ACbio de reunir notícias sobre o ICB)

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