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Denise Maria Trombert de Oliveira, assumiu a partir desta terça-feira, 1º de março, a Pró-reitoria de Pós-graduação da UFMG (PRPG), substituindo Rodrigo Antônio de Paiva Duarte, professor do Departamento de Filosofia, da Fafich.

Professora titular do Departamento de Botânica do ICB, Denise Trombert (Lattes) atua principalmente nas áreas de Morfologia Vegetal e Estrutura de Órgãos Reprodutivos.

Mineira, de Senador Firmino, é graduada em Biologia, pela Universidade de Viçosa, mestre e doutora em Biologia Vegetal pela Unesp São Paulo. Foi professora da Unesp Botucatu entre 1991 e 2006, onde foi diretora do Instituto de Biociências.

Na UFMG desde setembro de 2006, dentre outros cargos e funções foi coordenadora do Programa de Pós-graduação em Biologia Vegetal por duas gestões, entre 2008 e 2012. 

Devido à nova função, como pró-reitora, ela deixa agora a coordenação adjunta da Área de Biodiversidade da Capes, entidade à qual tem prestado consultoria, assim como a periódicos e a agências de fomento da pesquisa.

Dentre as principais ações da PRPG estão planejar, coordenar e fiscalizar atividades no âmbito da pós-graduação, cumprindo normas e regimentos, em consonância com a Câmara de Pós-graduação.

Parcerias e autoavaliação

Com visão integradora, a nova pró-reitora inicia suas atividades, apontando haver necessidade de continuar aprimorando a formação de parcerias entre as áreas de pós-graduação, pesquisa, graduação e extensão, as quais chama de “faces acadêmicas”.

“Somos um grande polo formador de mestres e doutores no Brasil, num sistema muito dinâmico. E crescente. A excelência é o rumo desejado para todos os programas, mas esse crescimento
precisa ser gradual e sustentável", avalia, lembrando que a UFMG tem quase 80 programas já em funcionamento."

Como forma de fortalecer os diversos programas existentes, Denise Trombert vai incentivar a implantação de um processo de autoavaliação contínua, que se antecipe à avaliação da Capes.

“Isso nos permitirá um olhar nosso da pós-graduação que estamos fazendo. A partir de um diagnóstico precoce, podem ser encontradas soluções mais eficazes, que, inclusive, podem ser adaptadas para ajudar na resolução de problemas de outros programas”, planeja.

Outro aspecto que a professora salienta é que os discentes sejam mais bem informados sobre os quesitos e habilidades analisados nas avaliações dos programas de pós, em cada área do conhecimento.

No que depender dela, o mestrado profissional também será incentivado. "É preciso ter um olhar especial para esta modalidade. Ainda há desafios a serem superados, como, por exemplo, uma melhor clareza de suas diferenças da especialização e dos mestrados acadêmicos, diz"

Com relação à falta de recursos financeiros, ela defende que mais do que nunca será preciso aproveitar “todas” as oportunidade que surgirem. “Nosso país tem dimensões continentais, uma diversidade fantástica de recursos naturais, o povo é criativo. Não tem como não superarmos os desafios e crises”, incentiva.

Lembrando que as pós-graduações não receberem recursos no ano passado, ela defende que é imprescindível manter a realização de atividades básicas essenciais, como a participação de pesquisadores externos nas bancas examinadoras das defesas, por exemplo, “assim como o professor Rodrigo Duarte (Lattes) conseguiu”, afirma. Ela também vê estrategicamente o fato de a Capes ter mantido no ar o Portal de Periódicos e o pagamento regular das bolsas dos pós-graduandos.

Também é do ICB a pró-reitora de Pesquisa, professora Adelina Martha dos Reis, do departamento de Fisiologia e Biofísica.

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