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Um estudo desenvolvido pelo professor Alexander Birbrair, do Departamento de Patologia do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), em parceria com pesquisadores dos estados de Nova Iorque e da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, propõe uma série de estratégias de engenharia genética associadas entre si e a outras técnicas para tratar e eliminar um tipo de tumor cerebral mais comum e agressivo, o glioblastoma.

Em artigo publicado na revista Stem CellsTranslational Medicine, no dia 15 de setembro, o trabalho mostra, em modelo animal, que é possível fazer as celulas-tronco derivadas de biopsias do músculo esquelético chegarem a todas as áreas afetadas pela ação do tumor. Essas células levam o vírus HIV modificado por engenharia genética, que passa a produzir uma droga anti-tumoralpotente e eficaz contra esse tipo de câncer. Após a modificação o virus deixa de transmitir a aids.

A estratégia ajuda a enganar a barreira hematoencefálica, uma estrutura que protege principalmente o sistema nervoso central de susbstâncias presentes no sangue. Com a técnica foi possível fazer chegar o medicamento até o tumor, por via sanguínea, em ratos. Segundo Alexander, é como se as células-tronco fossem o carteiro e o vírus modificado, a encomenda, que é endereçada às células cancerosas. No modelo experimental a entrega foi feita direitinho.

Para uso em seres humanos, entretanto, há necessidade de investimentos que permitam a continuidade dos estudos para que a descoberta seja mais profundamente avaliada e adaptada.

 

Saiba mais na reportagem de Ana Rita Araújo, no Boletim da UFMG (Clicando aqui)

Veja na TV
Cientistas conseguem combater tumor cerebral com o HIV neutralizado (Jornal da Band)

 

(Com Agência UFMG)

 
 

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